Em Julho chegou mais uma Ofensiva Amada, desta vez no Grande Auditório do Centro Cultural Olga Cadaval.
O Grupo de Teatro de Fontanelas e Gouveia regressou ao Olga Cadaval para celebrar meio século de existência. Revista “à sintrense” que enche salas a cada espectáculo.Um momento alto.
O designer e investigador Miguel Portelinha falou sobre a importância da arte urbana. Sim, riscos na parede podem ser bonitos! Oportunidade para aprender como se faz um stencil com demonstração ao vivo.
Na fronteira entre o urbano e o rural, o arquitecto Gonçalo Moleiro deixou a pergunta: “Arquitectura para quê?”. Bónus:curta-metragem “Não há papéis secundários na vida das cidades”.
Dança contemporânea inspirada em Wagner foi o que nos trouxe a bailarina Clara Marchana, acompanhada pelo pianista e compositor Raul Pinto.
E se um artista croata se perdesse de amores por Portugal e pela cultura portuguesa? O músico e actor Ivan Colaric disse “Tabacaria”, de Fernando Pessoa e interpretou uma uma composição sua ao piano.
E houve mais poesia. Inês Alenquer, uma jovem actriz de 11 anos, declamou poemas de José Valentim Lourenço – poeta e dramaturgo popular, autor das quadras da “aldeia em verso” de Sintra e fundador do grupo de teatro de Fontanelas e Gouveia.
E a Ofensiva Amada é também solidária. Juntou-se à Única-Mixing Cultures, que tem apoiado jardins de infância na Guiné-Bissau. No Olga Cadaval houve recolha de roupa, medicamentos e material didáctico.
Foi a última Ofensiva Amada antes de uma pausa em Agosto.