Eventos do mês de Outubro. Se vai realizar ou participar num evento a que acha que devemos dar destaque, envie-nos a informação ou o link para divulgação.
DOMINGO, 11 16:00 H
“Próximo: os territórios de Sintra em palco”. Lançamento de livro. Casa de Teatro de Sintra
O livro “Próximo: os territórios de Sintra em palco”, será apresentado no dia 11 de outubro de 2020, pelas 16 horas, na Casa de Teatro de Sintra. Para além das autoras do livro – Susana C. Gaspar e Inês Vieira -, contamos com a presença e os comentários à obra e ao processo criativo da Professora e investigadora Vera Borges (ISCTE-IUL).“Próximo” foi um projeto de criação teatral, realizado entre outubro de 2018 e abril de 2019, pela Companhia de Teatro de Sintra – Chão de Oliva, com direção de Susana C. Gaspar. Depois das residências artísticas em territórios do Concelho de Sintra – Tapada das Mercês, São João das Lampas e Assafora, centro histórico de Sintra -, foi apresentado um espetáculo resultante de conversas, documentos, testemunhos e entrevistas, numa recolha dos quatro atores envolvidos no processo: Diana Narciso, Miguel Moisés, Patrícia Cairrão e Susana C. Gaspar. Esta publicação pretende contribuir para a materialização e memória do percurso de pesquisa e criação, com destaque para os guiões finais, e contempla reflexões sobre teatro e territórios, teatro documental e verbatim, dramaturgia e processos de pesquisa para o espetáculo, bem como temas mais marcantes para a encenação e testemunhos dos atores. O lançamento do livro será, assim, um momento para refletir sobre muito mais do que um processo criativo. Todas as condições de segurança e normas da DGS serão respeitadas.
Lugares limitados.
O uso de máscara é obrigatório. Informações / reservas: 219 233 719.
SÁBADO, 17 DE OUTUBRO DE 2020. 21:00 H
Armazenados
teatromosca teatro
Organizado por teatromosca teatro e Teatro Art’Imagem
Bilheteswww.ticketline.sapo.pt/evento/armazenados-5054917
17 outubro, às 21h
Armazenados Pelo Teatro Art’Imagem
no AMAS – Auditório Municipal António Silva
SINOPSE
Num armazém vazio de mercadoria, nada é mais legítimo do que pensar-se que o stock são os próprios empregados; neste caso, o Senhor Lino e o Nin. E, se os empregados são relegados à condição de mercadoria, estamos perante uma perversão evidente: sobre eles passa a imperar as leis de mercado em vez das leis laborais, criadas com o intuito de lhes assegurar a tal dignidade, entretanto abdicada em prol de uma soldada, supostamente atribuída em paga dos seus préstimos. Este texto, apesar de uma aparente singeleza, coloca-nos perante algumas questões essenciais, quer por sugestão, quer por identificação. Questões essas que versam fundamentalmente a cerca da dignidade humana. Ficamos perante um impasse, que pode ao mesmo tempo ser de ordem puramente filosófica, como um pouco mais determinista e pragmática: Será mesmo que o trabalho dignifica o Homem? Se o livre arbítrio, como diz Deleuze, tem mais a ver com a capacidade de criar do que com questões ligadas à alma e a espiritualidade, ao Senhor Lino e ao Nin, a forma de se organizar socialmente deste tempo retirou-lhes essa possibilidade, o que nos inquieta enquanto criadores crentes numa arte que coloca questões em permanência no sentido de nos aproximar o mais perto possível da resposta às perguntas fundamentais: O que é um Homem? Ou então: o que é ser Homem? O texto põe em cena duas gerações distintas, duas conceções diametralmente opostas do mundo. Contudo, entre presente (Nin) e passado (Senhor Lino), há algo de comum: a certeza de que tudo será como sempre foi; que a seguir à luz segue a escuridão, ou vice-versa, tanto faz. Todo o espectáculo será balizado por uma lógica do vazio; porque é dentro dessa lógica que decorre toda acção da peça: um amplo espaço vazio; o logro de um ofício que não existe; a relação entre dois desconhecidos. A peça é também uma abordagem do tempo: o tempo de uma jornada; de uma vida; o tempo da incerteza; mas também o tempo do tempo que se gasta e se esgota impiedosamente.
SOBRE
O Teatro Art’Imagem é uma estrutura financiada pela Secretaria de Estado da Cultura DGArtes/SECultura, foi fundada em 1981, tem a sua sede no Porto, e através de um protocolo com a Câmara Municipal da Maia é responsável pela programação do Auditório da Quinta da Caverneira, em Águas Santas.
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
Texto David Desola Tradução Diana Vasconcelos Encenação Flávio Hamilton Interpretação Pedro Carvalho e Jimmy Nunez Iluminação e Sonoplastia Eduardo Abdala Cenografia e figurinos Sandra Neves Produção Sofia Leal e Daniela Pêgo
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA | M/12 anos.
DOMINGO, 18 de OUTUBRO. 16H/18H
MÚSICA NA QUINTA
Quinta da Regaleira
Recital de Piano. Transmissão em direto na página de Facebook e canal de YouTube da Quinta
facebook.com/quintadaregaleira
youtube.com/quintadaregaleira
4ª FEIRA, 21 DE OUTUBRO–18H30M
CICLO DE CONFERÊNCIAS SOBRE CARVALHO MONTEIRO NA REGALEIRA
CONFERÊNCIA DE JOÃO RODIL.
PARCERIA CULTURSINTRA/ALAGAMARES
João Rodil é investigador na área de história, etnografia e literatura, com obras publicadas sobre a história da região de Sintra. Autor entre outros, de “Serra, luas e Literatura”, ”Sintra na obra de Eça de Queirós”, “Janas – Uma Aldeia, Um Clube, Uma História”, “Os Dias do Corvo” e do programa: Portugal Culto e Oculto da RTP 2.
Local: Sala do Gerador do Palácio da Quinta da Regaleira
Duração: 90 min aprox.
TRANSMISSÃO EM DIRECTO nas páginas de Facebook da Quinta da Regaleira (facebook.com/quintadaregaleira) e da Fundação Cultursintra FP (facebook.com/cultursintra) e também no canal de YouTube da Quinta da Regaleira (youtube.com/quintadaregaleira).
A PARTIR DE 23 DE OUTUBRO
TEMPORADA DE MÚSICA BARROCA
A Câmara Municipal de Sintra promove pelo segundo ano, um ciclo de seis concertos de Música Barroca. Esta iniciativa de entrada gratuita acontecerá em diversos pontos de concelho, de 23 de outubro a 27 de novembro, sempre às 21h30.
Os seis concertos gratuitos vão explorar os diferentes estilos de um período marcado pelo surgimento do virtuosismo e da valorização das potencialidades musicais dos intérpretes, através de várias formações instrumentais e corais.
O ciclo Temporadas de Música Barroca pretende introduzir uma nova oferta cultural no concelho de Sintra, oferecendo ao seu público um conjunto diversificado de programas, executados por músicos de singular relevo artístico e especializados na interpretação do repertório Barroco, sob a direção artística de António Jorge.
Na edição deste ano as igrejas do concelho são, de novo, o local escolhido. As Igrejas de Colares, Casal de Cambra, Almargem do Bispo, Santa Maria (Sintra), Belas, Algueirão, serão palco para diversos artistas nacionais, dos quais se destacam Bárbara Barradas, Katia Moreso, António Carrilho, Raquel Cravino, que a par de solistas internacionais, como a soprano italiana Sílvia Frigato ou o violinista holandês Pieter Affourtit, irão proporcionar concertos de grande qualidade a todos os que vivem e visitam Sintra.
“Temporadas de Música Barroca” é uma iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Sintra, inserida na programação cultural gratuita dinamizada pela autarquia no município até ao final do ano, com o objetivo de assinalar os 25 anos da elevação de Sintra a Património Mundial e que numa fase pós-confinamento marca a retoma das atividades culturais em Sintra.
SÁBADO, 24 DE OUTUBRO 21:30– 25/10 17:30
Delírio a dois, de Eugene Ionesco, por Ninguém Teatro [acolhimento]
Casa De Teatro De Sintra
Depois do período de residência artística num acolhimento do Chão de Oliva, a companhia de teatro Ninguém apresenta “Delírio a Dois”, de Eugene Ionesco. Trata-se de uma comédia negra, onde paira o sentido absurdo da existência humana. As personagens? Ele e ela. Em casa, enclausurados, que se arrastam num quotidiano monótono. Sons de explosões, disparos, pessoas que gritam. Estão a subir as escadas? Ou estão a descer? Uma tartaruga e um caracol são o mesmo animal? A imagem de uma sociedade decadente, onde Ele e Ela são agressores e agredidos, a causa e a consequência da destruição social.
Texto original: Eugene Ionesco
Tradução: Jacinto Lucas Pires
Encenação: Ivo Alexandre
Interpretação: Anabela Faustino, Ivo Alexandre e Alheli Guerrero
Cenografia: Sara Amado
Figurinos: Alheli Guerrero
Desenho de luz: Nuno Meira
Gestão e Produção Executiva: Tiago da Câmara Pereira
Produção: Ninguém
DOMINGO, 25 DE OUTUBRO. 15:00 H
Oficina prática de Teatro para Crianças
Quinta dos 7 Nomes
Sobre o local, ver em www.quinta7nomes.com/
Teatro Oficina “Vamos Aprender a Fazer Teatro”.
Neste workshop para crianças dos 6 aos 12 anos, vamos desenvolver diversos jogos que fomentam a aprendizagem do teatro. Abordaremos diversos assuntos como, por exemplo, a expressão, a improvisação, a imaginação e a participação em narrativas. Alguns benefícios das aulas de teatro: Ajudam a melhorar a capacidade de concentração, estimulam a criatividade, ajudam a desenvolver o trabalho em equipa e ajudam o aluno a “soltar-se” (útil para casos de timidez).
25 de Outubro das 15h às 18h
para crianças dos 6 aos 12 anos
Valor: 20 €
SÁBADO, 31 DE OUTUBRO.21:00 H
Pasta and Lava
teatromosca teatro
Organizado por teatromosca teatro e Viral Agenda
Bilhetes www.ticketline.sapo.pt/evento/pasta-and-lava-50550
Pelo My Homeless Lover
no AMAS –Auditório Municipal António Silv
SINOPSE
Pasta and Lava é o desafio. O trabalho, composto de composição instantânea e material fixo, é o caminho volátil entre realidades paralelas de dois corpos, que criam e destroem. Este dueto é uma receita aberta que convida o público a explorar a intriga entre o amor, a loucura e o acaso. Pasta and Lava é pura entropia criativa e é a medida do tempo nos nossos corações.
Vemos imagens de cidades antigas antes da guerra, belas mesquitas e igrejas, escolas e shoppings, bairros … e depois vemos os mesmos espetáculos da humanidade após bombardeios e mais bombardeios devastadores. Paralelamente a essas imagens de ruína, recebemos retratos de morte, morte humana e sofrimento humano causados por humanos. Essas visões acabam com qualquer esperança que possamos ter para o futuro da humanidade. Construímos, criamos, destruímos, matamos. Escombros e corpos enchem as nossas histórias. Este é o nosso ciclo, o nosso destino sísifico. Nós rotulamos esta destruição de má e errada. E é … porque a nossa evolução criou esse significado e entendimento, é programada no nosso ADN. Mas também é uma lei do universo. Com o tempo, todos os copos de vidro existentes serão esmagados, todos os corpo que nasceram vão deteriorar-se, toda a ordem leva à desordem. A energia dissipa-se e o caos é deixado no seu rasto, um fluxo de sentido único. Até a energia que damos à criação contribui para esse fim, para a entropia, e o universo não se importa. As nossas definições e significados não significam nada. O universo está frio e está a ficar cada vez mais quente.
SOBRE
A nossa falta de casa é nossa opção.
Somos aliens neste mundo.
Nós movemo-nos contra a corrente de mainstream confortável e desviamo-nos das luzes néon.
Preferimos pratos vazios à carne que cai dos nossos bolsos,
natureza que ensina desconforto.
É aqui que vivemos, em estado selvagem.
Vagabundos e vampiros à procura da nossa próxima refeição.
Nus, brincalhões, imundos, perfeitos.
Não podemos impedir que o vulcão entre em erupção.
Não podemos parar o muro.
Não podemos perder tempo.
Fazemos arte que é vida.
Sem saída.
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA Coreografia/Conceito: Eddie Oroyan & Jessica Eirado Enes | Performers: Eddie Oroyan & Jessica Eirado Enes | Musica/ Sonoplastia: Eddie Oroyan | Criação: My Homeless Lover
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA | M/16 anos
DURAÇÃO | 60 minutos aprox.
LOTAÇÃO | 92 lugares ( + dois lugares para pessoas com mobilidade reduzida)
PREÇO DOS BILHETES | 7 € (preço normal); 5€ ( > 30 anos; pack familiar; profissional do espetáculo; + 65 anos; pessoas com deficiência). Aderentes Cartão CAES – dois bilhetes pelo preço de um normal.
INFO E RESERVAS | 91 461 69 49 | 96 340 32 55 | teatromosca@gmail.com
MORADA |
AMAS – Auditório Municipal António Silva
Shopping Cacém
Rua Coração de Maria, nº 1
2735-470 Cacém
Share