1975
António Borges Coelho publica Sintra: Os Paços da Vila. Lisboa: Ramos, Afonso & Moita, Lda.
O escritor Isaac Singer (Prémio Nobel da Literatura de 1978) escreve “Passions”, um livro onde se inclui o conto Sabath in Portugal, com passagens localizadas em Sintra
Bartolomeu Costa Cabral trabalha no projecto de habitação social de Pego Longo
Fundação do Conservatório de Música de Sintra
Janeiro
3- Fundada a União Recreativa e Cultural da Abrunheira, fusão do Grupo Desportivo da Abrunheira e do Movimento Recreativo e Cultural da Abrunheira
3- Lino Paulo e Cortez Pinto vice presidentes da Comissão Administrativa
8- A Câmara aprova a criação de um gabinete técnico de urbanização
17- A 5ª Divisão do EMGFA, ligada ao MFA, promove uma sessão de esclarecimento nos Bombeiros Voluntários de Colares.
24-Amílcar Barros Lopes presidente dos Bombeiros de Mem Martins
25- O Largo do Vítor, na Vila, passa a designar-se Largo Ferreira de Castro.
Abre um picadeiro na Volta do Duche.
Uma “bica “ ao balcão custa 2$50 (dois cêntimos).
Fevereiro
4- Constituída uma comissão de moradores em Almoçageme
14-Amílcar Simões Monteiro presidente do Progresso Clube do Algueirão
20- A Casa da Comédia apresenta nos Bombeiros de Colares “Um barco para Ítaca“
25- José Alfredo entra em litígio com o PS de Sintra por causa das verbas para o ráli das Camélias
Março
5- Conferência de Imprensa da Comissão Administrativa
8- Plenário das Comissões de Moradores de Sintra no liceu da Portela
11- Morte do soldado Joaquim Luís no RAL 1
22- José Gomes Silva Júnior presidente dos Bombeiros de Almoçageme
24-Assalto á repartição de Finanças de Sintra de onde são roubados mais de 3 mil contos.
Judocas sintrenses ocupam o devoluto Sintra-Cinema.
Abril
14- Comício do PS nos Bombeiros de Colares
18- A URCA-União Recreativa e Cultural da Abrunheira instala-se na Quinta do “João da Batata”
25-O PS ganha as eleições para a Assembleia Constituinte, no país e em Sintra.
Maio
2-Morre o” Pintassilgo”, conhecido barbeiro de Colares.
6-O presidente da Zâmbia, Keneth Kaunda, visita Sintra
9- António Mazziotti França presidente do SU Colarense
Cacém, anos 70
10- Constituída a Comissão de Moradores de Galamares, com Arnaldo Julião, António Cerveira e Áurea Adão, entre outros.
A Junta de Freguesia de S. Martinho decide atribuir às 370 crianças das escolas da freguesia 1/4 litro de leite diário.
António Mazziotti França é presidente do Sport União Colarense.
31-Inumação das cinzas de Ferreira de Castro na serra de Sintra. Ver video abaixo
Junho
26- Fundação da União Mucifalense
28-Inaugurada a estátua de D. Fernando II no Ramalhão.
Julho
12- Os telefones de Sintra passam a ter ligação directa
19- António Tojeira Mateus presidente do Sporting de Vila Verde
Agosto
Os assaltantes das Finanças, três meliantes conhecidos como “Tarzan”, “Al Capone” e “Botica” são presos.
Setembro
22-Plenário de Saúde do concelho de Sintra no liceu da Portela
26-Descobertos em Colares 80 quilos de explosivos
27- Fernando Ventura é presidente do Sintrense
Os trabalhadores da Messa ocupam as instalações da fábrica, em protesto
Outubro
8- Fogo na Fábrica de Cerâmica da Colónia Penal Agrícola de Sintra
12- Primeiro treino do Belas Rugby Club, nascido por iniciativa de Manuel Henrique Saraiva
12-Assalto à empresa Perfil em Mem Martins de onde levam 70 contos
15-Um incêndio destrói o palacete Schlumberger em Colares, tendo sido combatido 97 homens E 16 viaturas de 4 corporações de bombeiros.
O palacete da Quinta do Vinagre foi construído no séc XVI, por D.Fernando Coutinho, Bispo de Silves e que pertencera até princípios deste século a D.Maria José Dik Bandeira Nobre, tendo ali posteriormente instalado o Preventório de Colares.Veio a ser adquirido pelo Conde de Mafra que o vendeu à familia Schlumberger.
Segundo descrição efectuada em 1907, pela Morgada do Vinagre, D.Maria José Dik Bandeira Nobre, aquele palacete albergou por vários dias e vezes D.João V e a Rainha em 1708, D.Maria I em 1777, D.Maria II,e D.Amélia de Bragança.
Video sobre o estado da piscina da Praia Grande em 1975, abaixo
Novembro
5- Fundado o Infantário do Povo de Massamá
5- Morte em S. Pedro do aviador Carlos Bleck
Criada no Museu Leal da Câmara a Associação Musical de Rio de Mouro.
Adquirida a Quinta de S.Tiago, em Almoçageme, para nova sede dos Bombeiros
Descobertas inscrições romanas em Alfouvar
Dezembro
9-Instalação de um posto de correios nas Mercês
A Quinta da Regaleira no valor de 1.943.800$00, é transmitida a Maria Helena Ribeiro Cardoso d’Orey, esposa de Waldemar Jara d’Orey.
1976
Uma visita ao espólio do Museu de Odrinhas em 1976. Ver video abaixo:
Fevereiro
26- O grupo Pérola da Adraga leva à cena na Sociedade Recreativa de Almoçageme “A Pérola das Sogras”.
A Imprensa refere regulares atrasos na linha de Sintra, onde na altura já circulam 40.000 pessoas por dia.
Março
18-O programa TV Palco, da RTP, entrevista os membros da URD de Fontanelas e Gouveia, que no Carlos Manuel levam à cena “Que se passa, camarada”.Ver video abaixo.
Abril
José Alfredo abandona a Comissão Administrativa, ficando no seu lugar Cortêz Pinto.
18- Inauguração do pavilhão da URCA, da Abrunheira, ainda incompleto
25- O PS vence as eleições para a Assembleia da República
Junho
27-Ramalho Eanes é eleito Presidente da República, também em Sintra.
Julho
21-Fundado o Centro de Cultura Popular Sintrense, na Rua do Casal Amélia nº 9
Setembro
12- 23º Encontro de Estudos Cinematográficos no Palácio Valenças. Ver video abaixo.
13-Morre a figura de Mem Martins Artur Soares Ribeiro
Novembro
19-Abre o CECD de Mira Sintra. Ver video abaixo.
20- Festival de Jazz Contemporâneo no Cineteatro Carlos Manuel.
Dezembro
12- Primeiras eleições autárquicas. Júlio Baptista dos Santos é eleito primeiro presidente da câmara depois do 25 de Abril
PS: | 33285 | ( 39,64%) | 6 | |||
FEPU: | 20911 | ( 24,90%) | 3 | |||
PPD/PSD: | 11093 | ( 13,21%) | 1 | |||
CDS: | 9164 | ( 10,91%) | 1 | |||
GDUPs: | 4422 | ( 5,27%) | 0 | |||
MRPP: | 1266 | ( 1,51%) | 0 | |||
PCP (ML): | 890 | ( 1,06%) | 0 |
O PS elege 6 vereadores ( Júlio Baptista dos Santos, Rui Fonseca ,Sérgio Melo, Alcides Matos, Oliveira Barbosa e Valério Chiolas) a FEPU 3(Lino Paulo, Cortêz Pinto e Mário Alves) o PPD 1(Eduardo Lacerda Tavares) e o CDS 1(Fernandes Figueira).
Maria Barroso presidente da Assembleia Municipal (depois substituída por José Valério Vicente)..Emídio Fernandes Costa é presidente da Junta de S. Martinho, Filipe Moreira secretário e João Velez Dias tesoureiro. Joaquim Neves Pinto presidente da Assembleia de Freguesia.
Juntas: S. Maria e S. Miguel- Eduardo Faria Correia Adão; S. Pedro de Penaferrim-João Carlos Inácio de Almeida.
Francisco Costa publica “O Foral de Sintra de 1154, sua originalidade e sua expressão comunitária”
José Rodrigues Sampaio e José Vicente Chaves apresentam uma proposta para construção de habitação social em terrenos da junta de S. Martinho (futura cooperativa CHESMAS)
Abre o restaurante Tendinha, em Mem Martins
1977
No Paço Real – Reparação do alpendre e banco do Pátio de D. Sebastião, substituindo 20 cantoneiras de azulejo de barro vidrado verde; conserto de bancos revestidos de azulejo verde e branco do séc. XVI no Pátio do Leão.
O Hotel Central encontra-se ocupado por portugueses retornados das ex-colónias africanas.
Reparação geral de coberturas, substituição de colunas de madeira do torreão central e arcos e reconstrução de chaminé no Palácio de Monserrate.
Fevereiro
Na Sociedade de Fontanelas e Gouveia José Valentim Lourenço(foto) encena a revista “Minha Aldeia, Minha Gente”.
José Alfredo inicia um ciclo de crónicas no Jornal de Sintra, mais tarde reunida nas Velharias de Sintra.(1980)
17-Fundada a Associação de Espeleólogos de Sintra
Março
12-É inaugurada em Mem Martins a cooperativa de ensino A Papoila.
Abril
A Sociedade Byron, de Londres, visita Sintra.
30- Construção do mirante de Santa Eufémia pela comissão de melhoramentos de Santa Eufémia, com a ajuda da comissão administrativa da Câmara Municipal de Sintra.
Maio
25-António Vazão Trindade adquire a Quinta do Convento da Trindade, em S. Pedro.
29-Após aquisição da Quinta de São Tiago ou “Sá Nogueira”, localizada no centro da povoação, para a sua instalação,decorre o lançamento da primeira pedra do Quartel dos Bombeiros Voluntários de Almoçageme , que contemplou a construção do parque de viaturas, de novos edifícios e a recuperação do imóvel setecentista.
Junho
Abre em S. Pedro o restaurante “Solar Saloio“
17-Morre Mário Reis, dos primeiros redactores do Jornal de Sintra.
17-Inaugurado o miradouro de Santa Eufémia.
30- Fundada a cooperativa CHESMAS, em S. Martinho
Julho
14-Constituído o Grupo Recreativo da Praia das Maçãs, por influência de Artur Muge
19- Graham Greene visita Portugal. O escritor Graham Greene e o seu amigo Padre Durán estão na Quinta da Piedade, em Sintra, e hospedam-se num anexo, onde vivia Maria Newall, amiga dos tempos do Quénia. Limitada uma cadeira de rodas, esta recebe-os efusivamente, no anexo que a marquesa de Cadaval lhe proporcionava.Entre os planos do escritor, estava a ideia de entrevistar Otelo Saraiva de Carvalho. No ano seguinte voltou de novo a Sintra, e de 1977 e até morrer, em 1991, praticamente todos os anos, Graham Greene passava uma semana na Quinta da Piedade.
Setembro
Morre num acidente em Tânger o antigo dono das queijadas da Mathilde e presidente do Sintrense, Manuel Soares Barreto
É inaugurado o Museu Anjos Teixeira.
24-Fundada a Sociedade Filarmónica de Mira Sintra
29- A Peninha e o forte da Roca são classificados como de interesse público pelo DL 129/77
–
Situado num dos cumes mais elevados da Serra de Sintra, sobre o Cabo da Roca, o Santuário da Peninha insere-se num conjunto arquitectónico formado pela antiga ermida de São Saturnino (fundada por D. Pêro Pais na época da formação do reino de Portugal e hoje abandonada) e pelo palacete romântico de estilo revivalista, que se assemelha a uma fortificação, construído no ano de 1918.
A longa tradição mágico-religiosa deste local, a que se associa a existência de uma imagem milagrosa de Nossa Senhora, bem como a sua localização privilegiada em plena Serra, fazem desta ermida de reduzidas dimensões uma verdadeira igreja de pereginação. A dificuldade do acesso, considerado lugar e forma de penitência, era recompensada pelo esplendor do interior, revestido por azulejos azuis e brancos e mármores embutidos, que contrastava fortemente com o despojamento arquitectónico exterior.
A actual capela remonta ao século XVII, tendo sido fundada por Frei Pedro da Conceição. A campanha decorativa ter-se-á prolongado pelo menos até 1711, data inscrita no painel de azulejos do tímpano, sobre a porta de entrada.
O conjunto de paniéis que reveste o interior da ermida representa cenas da Vida da Virgem, e foi executado por diferentes autores. Os painéis monumentais do corpo da nave têm vindo a ser atribuídos a Manuel dos Santos, um dos pintores lisboetas que integrou o denominado ciclo dos “Grandes Mestres” (MECO, 1980, p. 138). Mais próximo da influência da pintura de azulejos holandesa, Manuel dos Santos “(…) favoreceu um traçado inebriante e muito elaborado dos contornos, que transmite uma sensação contemplativa e serena, acompanhado de esfumados azuis muito diáfanos” (MECO, 1986, p. 221), que se valorizam nas grandes composições, sejam elas mais contemplativas ou de desenho e expressão mais movimentados. Também da sua autoria serão os dois painéis que ladeiam a porta principal e o tímpano semi-circular, este último com a representação do Pentecostes, pouco comum na iconografia azulejar (MECO, 1980, p. 139).
Os restantes painéis, que revestem os rodapés e a abóbada, denunciam um desenho e concepção diferentes que se aproximam da obra do monogramista P.M.P. (MECO, 1986, p. 227). Contudo, outros autores referem a oficina dos Oliveira Bernardes como eventual responsável pelos azulejos que revestem a abóbada (SIMÕES, 1979, p. 321; ARRUDA, 1989, p. 348).
A capela-mor, datada de 1690, é revestida por mármores de diversas cores, que se estendem à abóbada de caixotões. O retábulo, também de embutidos marmóreos finos, é atribuído a João Antunes, por ser muito semelhante a tantos outros traçados pelo arquitecto de D. Pedro II. O gosto pelo mármore traduz o esforço e a intenção de superação do gosto da talha, no sentido de conseguir a modernização dos espaços (SERRÃO, 2003).
(Rosário Carvalho)
Novembro
11- Pelo DL 467/77 é criada a PSP de Queluz
Fundada no Algueirão a cooperativa COOPALME
1978
Bartolomeu Costa Cabral executa o projecto da Caixa Geral de Depósitos de Sintra, Prémio de Arquitectura Raul Lino
Abre a fábrica da ARNEG, fábrica de equipamentos frigoríficos industriais.
António Maceira Clemente presidente do MTBA
Identificada a estação arqueológica de S. Marcos
Joaquim Meirim é treinador do Sport União Sintrense.
Fevereiro
13-Morre o estudioso de assuntos de Sintra João Martins da Silva Marques.
22-O rei Olavo V da Noruega visita Sintra. Ver video abaixo:
Março
16- Inaugurada a Academia da Força Aérea na Granja do Marquês, fundada a 1 de Fevereiro
Por motivos de saúde, Júlio Cortez Fernandes (foto) substitui o presidente Baptista dos Santos até Julho
Abril
7-É fundado o Rancho Folclórico e Etnográfico As Mondadeiras do Algueirão, sediado nos Recreios Desportivos do Algueirão
Maio
13-Fundado o Futebol Clube O Despertar, de Casal de Cambra
25- Rali de Portugal. Markku Allen conduz o carro com 3 rodas apenas.
26-Fundado o rancho folclórico Canteiros de Vila Verde
Filiado na Federação do Folclore Português em Dezembro de 1984 e filiado no INATEL desde Agosto de 1985.Grupo inserido na região saloia do concelho de Sintra.Originais de Vila Verde, freguesia de Terrugem, dedicou-se este grupo a recolher, preservar e divulgar os usos e costumes dos seus antepassados; os seus trajes, danças e cantares são recolhas das freguesias de Terrugem e S. João das Lampas, e podemos assim apercebermo-nos como seriam os saloios desta região nos fins do século XIX, princípios do século XX.Os seus trajes são cópias o mais aproximado possível, tais como: cabouqueiro; serrador de mármores; canteiro; ferreiro; trabalhador rural; domingueiro e festa; saloios ricos e saloios pobres; vendedor de gado; vendedora de galinhas e ovos; vendedora de queijadas; vendedora de morangos.Tem origem na região saloia mormente no concelho de Sintra. Zona rica em hortas, tem na sua várzea uma das estufas da cidade de Lisboa.
Julho
2-Visita pastoral do cardeal patriarca de Lisboa D. António Ribeiro
7- Abre a papelaria ABC no local da antiga fábrica Mathilde
11- Assalto ao Banco Totta e Açores de Sintra, de onde são levados 250 contos
17-Reconstrução da fonte de Alpolentim
20- Incêndio na fábrica da Lusoflex
21-Fernando Ventura presidente do Sport União Sintrense.
Agosto
1-António José Rodrigues da Silva chefe da secretaria da Câmara
8- Morre em Queluz o poeta Ruy Belo.
Rui de Moura Ribeiro Belo (São João da Ribeira, Rio Maior, 27 de fevereiro de 1933 — Queluz, Sintra, 8 de agosto de 1978) foi um poeta e ensaísta português. Nasceu em 1933, frequentou o Liceu de Santarém, e em 1951 entrou para a Universidade de Coimbra como estudante de Direito, aderindo pouco depois à Opus Dei. Terminado o curso de Direito, já na Faculdade de Direito de Lisboa, no ano de 1956, partiu para Roma, onde estudou na Universidade S. Tomás de Aquino (Angelicum). Em 1958 com uma tese intitulada “Ficção Literária e Censura Eclesiástica (ainda inédita em Livro)”, fez o seu doutoramento em Direito Canónico.
Regressado a Portugal, foi diretor literário da Editorial Aster. A seguir foi chefe de redação da revista Rumo. Em 1961 entrou como investigador na Faculdade de Letras de Lisboa, com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian. Em 1966 casa-se com Maria Teresa Carriço Marques, nascendo deste casamento três filhos Diogo (1967), Duarte (1968) e Catarina (1974). Exerceu, ainda que brevemente, um cargo de diretor-adjunto no então Ministério da Educação Nacional, mas o seu relacionamento com opositores ao regime da época, a participação na greve académica de 1962 e a sua candidatura a deputado, em 1969, pelas listas da Comissão Eleitoral de Unidade Democrática, levaram a que as suas atividades fossem vigiadas e condicionadas.
Entretanto abandonou a Opus Dei e trocou Lisboa por Madrid, aceitando o cargo de leitor de Português, que desempenhou desde 1971 até 1977. Regressado, então, a Portugal, foi-lhe recusado pelo regime democrático a possibilidade de lecionar na Faculdade de Letras de Lisboa, virando-se então para a Escola Secundária de Ferreira Dias, onde lecionava no ensino noturno.
Apesar do curto período de atividade literária, Ruy Belo tornou-se um dos maiores poetas portugueses da segunda metade do século XX, tendo as suas obras sido reeditadas diversas vezes. Os seus primeiros livros de poesia foram Aquele Grande Rio Eufrates de 1961 e O Problema da Habitação de 1962. Às coletâneas de ensaios Poesia Nova de 1961 e Na Senda da Poesia de 1969, seguiram-se obras cuja temática se prende ao religioso e ao metafísico, sob a forma de interrogações acerca da existência. É o caso de Boca Bilingue de 1966, Homem de Palavra(s) de 1969, País Possível de 1973, antologia), Transporte no Tempo de 1973, A Margem da Alegria de 1974, Toda a Terra de 1976, Despeço-me da Terra da Alegria de 1977 e Homem de Palavra(s), 2ª edição de 1978. O versilibrismo dos seus poemas conjuga-se com um domínio das técnicas poéticas tradicionais. Destacou-se ainda pela tradução de autores como Antoine de Saint-Exupéry, Blaise Cendrars, Raymond Aron, Montesquieu, Jorge Luís Borges e Federico García Lorca. De Antoine de Saint-Exupéry traduz: Piloto de Guerra e Cidadela e Cidadela; Blaise Cendrars traduz: Moravagine; Jorge Luís Borges traduz:Os Poemas Escolhidos e de Dona Rosinha a Solteira ou a Linguagem das Flores.
A sua obra, organizada em três volumes sob o título Obra Poética de Ruy Belo, em 1981, foi, entretanto, alvo de revisitação crítica, sendo considerada uma das obras cimeiras, apesar da brevidade da vida do poeta, da poesia portuguesa contemporânea.
Em 1991 foi condecorado, a título póstumo, com o grau de Grande-Oficial da Ordem Militar de Santiago da Espada.
Ver video abaixo
30- Abre o posto médico dos Bombeiros de Colares, com Assis Lopes como médico
Setembro
12- O aqueduto de Carenque e o palácio de Monserrate e jardins são classificados de interesse público pelo DL 95/78.DR, I Série, n.º 210, de 12-09-1978
DGPC: O Aqueduto da Gargantada, em Carenque, é um equipamento de finais do século XVIII que, inserindo-se no gigantesco complexo do Aqueduto das Águas Livres, teve como missão canalizar água para o palácio real de Queluz. A sua construção ficou a dever-se à iniciativa do rei D. João VI, em 1790 e foi possibilitada pela doação ao monarca da nascente da Gargantada, até então na posse de José Justino Álvares, pequeno proprietário rural da zona de Carenque.
Ao que consta, as obras ter-se-ão iniciado imediatamente, até pela necessidade que o palácio real então enfrentava em dispor de água canalizada. A direcção dos trabalhos ficou entregue ao mestre pedreiro Joaquim José dos Reis, sob a supervisão de três importantes homens da altura: Teodoro Marques, ao tempo capitão e engenheiro de méritos firmados; Francisco António, um mestre pedreiro da confiança do promotor; e o Dr. Franzini, possivelmente o administrador da empreitada, que, para o efeito, dispôs de verbas afectas às Águas Livres, desviadas propositadamente do Cofre Real da Imposição.
Um ano após o arranque do estaleiro, estava concluído o troço entre a nascente e a ponte de cima de Carenque e, em 1794, a água chegava finalmente ao palácio. Aqui, entroncava com um relativamente complexo sistema de abastecimento às várias secções do conjunto. Uma parte substancial ficou disponível para o público, através das Fontes das Quatro Bicas (desaparecida na década de 50 do século XX) e dos Namorados e, ainda, do Chafariz das Carrancas. Outra parcela era directamente enviada para a Real Quinta, onde era utilizada na rega, e existiam numerosos outros ramais que levavam água às cozinhas e demais dependências de apoio ao palácio.
A importância desta estrutura ao longo do vale da Ribeira de Carenque fez com que, nas décadas seguintes, o aqueduto tivesse sido objecto de diversos melhoramentos. Em 1802, através de outro ramal, a água foi canalizada para as cocheiras e, ainda em 1896, mais de um século sobre a sua inauguração, a abundância de água era tal que se fizeram novos canais para abastecer outras áreas do palácio.
Na actualidade, existem duas secções distintas do aqueduto. A primeira, certamente a mais antiga, localiza-se entre a linha de caminho de ferro (Lisboa – Sintra) e a estrada que leva à ponte de Carenque. Apesar de se encontrar em relativo bom estado de conservação, possui anexas múltiplas construções clandestinas. A segunda localiza-se já no caminho para o palácio.
Construtivamente, é uma obra relativamente modesta (distante qualitativamente do Aqueduto das Águas Livres), embora com assinalável impacto monumental, que levou a que algumas parcelas chegassem até hoje e tivessem sido integradas nas áreas ajardinadas das recentes urbanizações. Com o recurso sistemático ao arco de volta perfeita, uma parte importante não possui arcos e encontra-se semi-enterrada no solo, enquanto que as parcelas mais próximas da ribeira de Carenque foram integradas na paisagem urbana, radicalmente transformada nas últimas décadas.
Novembro
8- Morre Alexandre Granja, proprietário da Foto Granja
Dezembro
18- Fundação do agrupamento Os Cruzados, com Paulo Lawson como vocalista
30- Morre o comerciante de Sintra José Guilherme Pombal
Neste ano a CMS edita O Denominado Túmulo dos Dois Irmãos
1979
Fundada a Escola Portuguesa de Arte Equestre
A abertura de uma fossa séptica no adro da Igreja de Santa Maria põe a descoberto sarcófagos tardo-medievais, em número de 41.
Venda da propriedade da Quinta da Amizade a Isabel Maria Castro Santos.
Escavações arqueológicas na Capela de São Pedro no Castelo dos Mouros pelos serviços culturais da CMS.
Campanha de escavação arqueológica da igreja de São Pedro de Penaferrim, que revela a existência em torno da mesma, de um nível de enterramentos medievais, datáveis do séc. XII ou XIII
Janeiro
25-Visita do presidente de Cabo Verde Aristides Pereira
Março
Em Fontanelas sobe à cena a revista “Sangue na Guelra”, actuando a Orquestra Flor da Aldeia, de Fontanelas.
Em Colares, o conjunto musical Base, tendo como vocalista Vítor Monteiro abrilhanta a vida social.
Abril
7- Dia do Músico em Pêro Pinheiro
28-Aparece a nova orquestra de Pêro Pinheiro
27- Morre o médico e figura de Colares João Branco Guerreiro
Maio
2- Doado à Câmara o espólio do visconde Almeida Garrett
9-O ministro da Saúde, António Arnaut participa num debate sobre o Serviço Nacional de Saúde no teatro Chaby, em Mem Martins
11-Incêndio na serra de Sintra, na zona dos Capuchos
21-Fundado o Centro Cultural Recreativo e Desportivo de Belas
Junho
10-Inaugurado o quartel dos Bombeiros de Montelavar
Custódio Parracho é presidente da SUS
Morre Garibaldi Martins, um dos artífices do Salão de Galamares
Fundado o Rotary Club de Sintra, presidido por Wenceslau Gomes
Julho
12-Um incêndio na Pensão Praia, na Praia das Maçãs, deixa 35 retornados de África desalojados
Agosto
25- Festas de Nossa Senhora do Cabo em S. Martinho
Setembro
3-A RTP refere o crescimento de bairros ilegais no concelho de Sintra. Ver video abaixo.
Outubro
16-Morre o insigne sintrense Consiglieri Martins, muitos anos dirigente do Turismo
A AD (Aliança Democrática) vence as eleições legislativas em Sintra com 37,2%.
Inaugurado o Museu Ferreira de Castro.
Isabel Castro Santos é proprietária da Quinta da Amizade.
Novembro
1- Lançado o nº 1 de “Alternativa”, boletim do Centro de Cultura Popular Sintrense
Dezembro
O despachante alfandegário José Lopes é eleito presidente da CMS pela AD. Nesse inicio da década de oitenta, Sintra assiste a um crescimento ainda moderado do urbanismo e das zonas urbanas, a par das preocupações com a protecção da serra e o litoral. Politicamente a década é marcada por gestões autárquicas da Aliança Democrática com forte presença da Aliança Povo Unido na gestão da CMS.
AD: | 42403 | ( 40,16%) | 5 | |||
APU: | 31930 | ( 30,24%) | 3 | |||
PS: | 25597 | ( 24,24%) | 3 | |||
UDP: | 2974 | ( 2,82%) | 0 | |||
PCTP/MRPP: | 718 | ( 0,68%) | 0 |
Na Câmara presidida por José Lopes são vereadores Lino Paulo, Júlio Baptista dos Santos, Germano Coutinho, Jaime da Mata, Machado de Souza, Mário Alves, Teves Borges, Jaime Alcobia, Frederico Estêvão e José Valério Vicente. Jaime Figueiredo Gonçalves é presidente da Assembleia Municipal.
Juntas: S. Maria e S. Miguel- Cap. António João Matos;S. Pedro de Penaferrim-José António Serôdio; S. Martinho-Manuel dos Santos Cabo
8- Fundada a CEDCRAM, nas Azenhas do Mar
1980
Teófilo Livramento de Almeida publica Palácio Nacional de Sintra. Sintra: Gráfica Sintrense, Lda.
Francisco Costa publica O Paço Real de Sintra: Novos Subsídios para a sua História. Sintra: Câmara Municipal de Sintra
Começa a funcionar a Casa de Sant’Ana em Pexiligais
Instalação elétrica no Farol do Cabo da Roca.
Obras de conservação e restauro da ermida de Santa Eufémia.
É proprietária da quinta de São Sebastião D. Helena Correia de Sá Taborda Asseca.
Janeiro
31-Toma posse a Câmara presidida por José Lopes. São vereadores Lino Paulo, Júlio Baptista dos Santos, Germano Coutinho, Jaime da Mata, Machado de Souza, Mário Alves, Teves Borges, Jaime Alcobia, Frederico Estêvão e José Valério Vicente.Júlio Cortez Fernandes, do PS, substitui Júlio Baptista dos Santos, por renuncia deste.Jaime Figueiredo Gonçalves é presidente da Assembleia Municipal.Manuel do Cabo é presidente da Junta de S. Martinho, (com Luís Henriques Simões como secretário e António Santos Cunha como tesoureiro), Emídio Ribeirinho no Cacém, Castanheira Bispo em Queluz.
Fevereiro
24-Inaugurada a sede da Associação de Comerciantes de Sintra, na Estefânea.
O Hotel Lawrence é comprado pelo holandês Willem Bos.
25-Assalto às Finanças de Sintra, sendo morto o agente da PSP Delfim Almeida Fernandes.(ver video abaixo)
Faltam quase 10 minutos para o meio-dia quando 4 indivíduos armados entram na Repartição de Finanças de Sintra, levando armas de guerra e gorros de lã na cabeça. Num ápice, dois deles neutralizam os funcionários, abrindo cofres e gavetas e retirando todo o dinheiro e valores que iam encontrando.
Um polícia de trânsito de serviço alertado, dirige-se para o local e envolve-se numa troca de tiros com os assaltantes. É baleado no estômago e posteriormente na cabeça e nas costas, vindo a morrer pouco depois.
Um guarda da GNR que se encontra ocasionalmente na repartição assiste aos últimos momentos do polícia morto.
“O polícia ainda começou a olhar para mim, queria falar comigo, mas começou a deitar muito sangue pela boca e já não falou comigo. Eu pus-lhe a mão em cima da barriga, nem respirava, era para fazer a respiração boca a boca. Não pude fazer nada. Ele olhou para mim, deixou cair a cabeça para o lado e os braços e eu vi que o polícia já estava morto”
Ao retirarem os assaltantes pontapeiam uma senhora e disparam mais 6 tiros, um dos quais vem atingir de raspão Manuel Caixeiro, de 80 anos. Neste último caso a bala rasga a camisola e a camisa deste homem que apenas tinha lá dirigido para receber a sua pensão. A mulher ferida é uma empregada das Finanças, depois transportada para o Hospital de Sintra onde recebe assistência.
É a terceira vez que esta repartição é assaltada. Da primeira vez de noite foram 4000 contos, na segunda de novo de noite e pelo tecto voaram mais 5000 contos.
O policia morto é Delfim de Almeida Fernandes. Tem uma rua na sua memória na Ribeira, junto do Largo do Poço. Está sepultado no cemitério de S. Marçal.
Maio
29- Morre o cantor Max, residente em Mem Martins
Junho
10-João Francisco Justino é agraciado como comendador da Ordem do Mérito Agrícola e Industrial.
Julho
18-Reconhecida a utilidade pública à União Mucifalense
27-É lançada a primeira pedra da igreja de Pêro Pinheiro.
Custódio Parracho é presidente do 1º de Dezembro.
Agosto
30-Festejos de Nossa Senhora do Cabo em S. Martinho.
Abre a discoteca Quivuvi, na Praia das Maçãs
Setembro
6-Começa a funcionar a Capela das Irmãs do Bom Pastor em Pexiligais
20-Inaugurado o Hotel Tivoli-Sintra, na Vila.
20- Fundado o grupo folclórico e cultural da Rinchoa, por José Melo e Herculano do Rosário
Outubro
5-Eleições legislativas. A Aliança Democrática ganha em Sintra com 39,6% dos votos.
15-Abre a Caixa de Crédito Agrícola de Sintra.
Dezembro
7-Ramalho Eanes vence em Sintra, nas eleições presidenciais.
Cem Anos da Sociedade União 1º de Dezembro.
Figueiredo Filipe é presidente do Sintrense para 1980-81
1981
Raul Ruiz filma em Sintra “O Território”
Janeiro
16-Morre num acidente de viação João Américo Justino.
Fevereiro
14-Encontro Nacional de Espeleólogos em Sintra.
Uma Comissão Cívica (José Alfredo, Carlos Bordado, etc) exige a criação do Parque Natural de Sintra.
Março
14-Criado o Grupo 82 da Associação de Escoteiros de Portugal
Abril
10- Fundada a Associação de Defesa do Património de Sintra.
Maio
14-Abre a repartição de Finanças de Mem Martins
15-A Quinta Mazziotti, em Colares, está em vias de Classificação por Despacho de 15-05-1981
DGPC: A propriedade tem as suas origens no final do século XVI, em pleno domínio espanhol de Portugal. Em 1588, Filipe II concedeu a um músico da sua corte, António Roiz de Arouche, os direitos sobre as águas da Serra de Sintra, estatuto que o fez entrar na posse das antigas Quintas da Costa do Penedo e da Urca. Das primeiras edificações então realizadas, nada chegou até nós, desconhecendo-se, por completo, quais as infra-estruturas patrocinadas por Arouche. O conjunto habitacional que hoje se pode contemplar data do século XVIII e foi originado a partir da venda da propriedade por Manuel Francisco de Arouche, em 1758. O novo dono, Bento Pereira Chaves, era cavaleiro da Ordem de Cristo, criado de D. José, fundidor da Casa da Moeda e, mais importante pela ligação à propriedade, sargento-mor de Colares, o que explica a opção por este espaço para sua residência.
A partir desta data, a então Quinta da Porta, ou dos Fiéis de Deus, foi objecto de uma ampla reforma arquitectónica, continuada posteriormente por seus filhos, José Dias Pereira Chaves e Sebastião Dias Pereira Chaves, este último afilhado do Marquês de Pombal. Paralelamente, a rainha D. Mariana Vitória aumentou a propriedade em cerca de 1200 hectares, o que permitiu a definição dos amplos jardins que circundam o conjunto edificado.
Este, é um típico solar barroco de planta em “L”, organizado a partir de um pátio central dotado de fonte axial. Dois corpos longitudinais de dois pisos (um deles passando a três por causa do acentuado desnível de terreno numa das extremidades) estruturam as zonas habitacionais. Na fachada virada à via pública, voltada a Sudeste, pode verificar-se a organização dos vãos e sua hierarquia: assim, enquanto que, no andar térreo, as janelas são quadrangulares, as do piso superior são rectangulares, de maior abertura, e sublinhadas por pequeno friso e parapeito ligeiramente saliente. Esta organização dos vãos, simétrica e racionalizada, demonstrando grande cuidado com o ritmo dos alçados, repete-se em todo o restante conjunto e institui-se como uma marca clara da construção.
Dois portões, entre grossos pilares almofadados rematados com vasos, permitem o acesso ao interior, existindo ainda um terceiro portão, de tipologia semelhante, mas cujos pilares são encimados por bustos de figuras femininas míticas. No jardim fronteiro ao solar, para além da fonte que secciona o espaço, existe o acesso ao interior da casa, feito somente ao nível do andar nobre e a partir de longa escadaria que leva ao portal principal, que é decorado superiormente com motivo concheado. No interior do solar, importa destacar a Sala Alta, ou salão nobre, cujas paredes são revestidas por uma vintena de painéis de azulejos azuis e brancos, com temas alusivos à caça e realizados já sob o signo do Rococó. Do conjunto faz ainda parte uma pequena capela de planta longitudinal, dedicada a Nossa Senhora do Carmo e decorada interiormente com azulejos pombalinos e pinturas murais que simulam soluções de talha, integrando a capela-mor um retábulo de talha dourada com tela central alusiva ao orago.
No geral, esta propriedade apresenta uma campanha arquitectónica muito coerente e realizada ao longo de toda a segunda metade do século XVIII. Infelizmente, a centúria seguinte não permitiu uma mesma dinâmica construtiva. Em 1830, Maria do Carmo, filha única de Sebastião Chaves, casou com António Mazziotti, diplomata italiano de serviço no nosso país, passando a quinta a ter o seu nome. Três décadas mais tarde, o conjunto apresentava já sinais de decadência, fruto da inversão económica dos seus proprietários. No final do século, a única herdeira da propriedade, Maria do Carmo Mazzotti, casou com o médico Carlos França, ficando a quinta na posse da sua família até 1980.
23-Entregue ao Hóquei Club de Sintra o diploma que consagra a utilidade pública da instituição.
Junho
Uma baleia com 20 toneladas aparece morta na Praia Pequena.
Julho
15-Grande incêndio na serra de Sintra consome vários hectares na Penha Longa e Azóia.
20-Inaugurado o posto da GNR de Rio de Mouro.
Agosto
15-Afundamento perto do Cabo da Roca do navio turco Elazig, de 4836 toneladas.
Setembro
19-Inauguração do Quartel dos Bombeiros Voluntários de Almoçageme na Quinta de São Tiago. A primeira pedra foi lançada em 29 de maio de 1977.
Outubro
15-Criada a Área de Paisagem Protegida de Sintra-Cascais (DL 292/81)24
Inaugurada a escola primária da Várzea de Sintra.
Nasce o grupo de teatro CIDRA.
António José Faria da Silva é presidente do Sintrense
Novembro
16-Fundada a Liga de Amigos da Terceira Idade “Os Avós”
José Madeira e Rui Dias descobrem o trilho de icnofósseis da Praia Grande
Dezembro
Entra em funcionamento o núcleo de Ranholas do Centro de Emprego de Sintra
1982
David Carvalho, Francisco Moreira e Maria Luísa Rosa publicam Atitudes Perante a Morte e Níveis de Religiosidade em Sintra, nos meados do Século XVIII
Vítor Serrão publica na revista Sintria O Baixo Relevo Tardo-Renascentista da Igreja Matriz de Rio de Mouro
José Cardim Ribeiro publica na revista Sintria Estudos Histórico- Epigráficos em torno da figura de I. Julius Maelo Claudicus
António Maria Sousa e Vasconcelos Simão publicam Os de Ribafria: Alcaides-Mores da Vila de Sintra. Sintra, edição promovida pela Associação de Defesa do Património de Sintra
Francisco Costa publica Beckford em Sintra no Verão de 1787: Narrativa Literária Seguida de História da Quinta e Palácio do Ramalhão. Sintra: Câmara Municipal de Sintra
A Câmara Municipal de Sintra repõe a Fonte Mourisca, voltando a armá-la na Volta do Duche.
Os Serviços de Turismo ocupam o edifício do antigo Hotel Costa.
Abre a Funerária de S.João das Lampas
Escavações arqueológicas no adro da igreja na de Santa Maria, sob a responsabilidade dos Serviços de Arqueologia, Arte e Etnografia da Câmara, em colaboração com o medievalista Dr. José Beleza Moreira.
Janeiro
Wim Wenders roda na Praia Grande o seu filme “O Estado das Coisas“, vencedor depois do Leão de Ouro em Veneza.
Vasco Cabral da Câmara é presidente da Associação de Defesa do Património de Sintra.
27-Fundada a Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de Agualva-Cacém
Fevereiro
26- Pelo DL 28/82 o Forte do Espinhaço, a sudoeste do Cabo da Roca, é classificado como imóvel de interesse concelhio.
É divulgado que em 1981 os funcionários da CMS deram 26109 faltas ao trabalho.
Março
8-Criado o Núcleo de Sintra da Liga dos Combatentes
Junho
6-Inaugurado o Museu Ferreira de Castro, em consequência do trabalho da Comissão Instaladora, integrada entre outros, por Elena Muriel Ferreira de Castro, Alexandre Cabral, Álvaro Salema, Francisco Costa e José Alfredo da Costa Azevedo.
Julho
1-Inaugurada a Repartição de Finanças do Cacém.
Agosto
2- António Jorge Manata é presidente do Sport União Sintrense.
Legalização do Grupo Coral de Queluz como associação cultural
Outubro
12-Incêndio na drogaria dos herdeiros de José Duarte Filipe, no Banzão
17-Chovem pedras na Quinta da Penha Verde, num fenómeno nunca esclarecido
Dezembro
12-Fernando Tavares de Carvalho da AD, vence as eleições autárquicas com 37294 votos, a APU fica a 1500 votos com 35790.São vereadores Lino Paulo, Raul Curcialeiro, Salvador Correia de Sá, Jaime da Mata, Correia de Andrade, Hermínio dos Santos, Vera Dantas, Fernando Costa, Megre Pires e Felício Loureiro.
Fernando Jorge Amaral Tavares de Carvalho cumpriu dois mandatos à frente da autarquia sintrense (um mandato de três e outro de quatro anos, já que viveu as mudanças à lei que estipula os mandatos do autarcas), onde se destacou pela atenção dada à cultura e à promoção turística da vila histórica.
Com o professor universitário Cardim Ribeiro, foi um dos primeiros impulsionadores do processo de candidatura de Sintra à classificação de Património da Humanidade pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura).
Tavares de Carvalho foi responsável pelo retomar do Festival de Música de Sintra, em 1983, interrompido desde 1974, iniciou a requalificação do antigo casino de Sintra para o actual Museu de Arte Moderna e realizou a compra da autarquia do Cine-teatro Carlos Manoel que foi transformado no Centro Cultural Olga Cadaval.
Iniciou a promoção nacional e internacional turística de Sintra, criou os postos de turismo, e foi durante os seus mandatos que o concelho começou a beneficiar das verbas da concessão do jogo do Casino Estoril.
Militante social-democrata, antes de assumir a presidência da Câmara de Sintra, Tavares de Carvalho foi vice-presidente de Carlos Rosa na autarquia de Cascais.
Joaquim Bento Sabino é presidente da Assembleia Municipal.
AD: | 37379 | ( 32,96%) | 4 | |||
APU: | 35997 | ( 31,74%) | 4 | |||
PS: | 34776 | ( 30,66%) | 3 | |||
UDP: | 1233 | ( 1,09%) | 0 | |||
PCTP/MRPP: | 611 | ( 0,54%) | 0 |
Juntas: S. Maria e S. Miguel-Carlos Jesus Neves; S. Pedro de Penaferrim-João Alberto Rodrigues Peniche; S. Martinho-Manuel dos Santos Cabo
Abre em Mem Martins o Centro Comercial Galáxia
1983
José Cardim Ribeiro publica Contributos para o conhecimento de cultos e devoções de cariz aquático relativos ao território do Município Olisiponense
Abre o Maçãs Clube, na Praia das Maçãs
Janeiro
6- ‘Assalto ao comboio de Sintra’ . Delfim Sousa apanha o comboio 4922 na Estação de Benfica. Viaja com três amigos e um objectivo: o cofre de aço que traz o dinheiro recolhido em onze bilheteiras. É de noite e o comboio vai quase vazio. José Joaquim, o quinto elemento do grupo, está na rua com um pé de cabra e uma missão: sabotar a linha e descarrilar a composição. Cumpre a operação conforme planeado, forçando o maquinista a entregar os mais de 4 mil contos em receitas de bilhetes que estavam dentro do cofre de aço.
7-Toma posse a nova Câmara.
24- Pelo DL 8/83 o Casal dos Lafetás, em Galamares, é classificado como de interesse concelhio. (conjunto formado pela casa dos Lafetás, também conhecida por Vila Cosme, com as ruínas da residência renascentista e construções anexas, nomeadamente a capela, o celeiro, a adega e o pombal (DR, I Série, n.º 19, de 24-01-1983)
DGPC: A Casa dos Lafetás, também conhecida por Vila ou Quinta do Cosme, situa-se junto da estrada principal que liga Galamares a Colares, numa área urbana mas onde ainda se conservam alguns terrenos agricultados. Do primitivo conjunto restam apenas as ruínas de uma residência renascentista à qual se associava uma capela, hoje desaparecida. Da antiga residência subsiste apenas a fachada principal rematada por esferas sobre plintos, na qual se abre também um portal retangular delimitado lateralmente por pilastras. Sobre este portal observa-se o brasão dos antigos proprietários, a família Lafeitar ou Lafetá. Transposto o portal e já no interior da propriedade é possível reconhecer, entre várias construções recentes, alguns imóveis da antiga quinta de vocação essencialmente agrícola, tais como dois edifícios de planta circular e coberturas semiesféricas que correspondem a antigos pombais, um celeiro de planta retangular coberto por abóbada artesoada e, ainda, as ruínas de um outro edifício não identificado. A quinta esteve, em finais dos anos 30 do século XX, em riscos de ser parcialmente destruída quando a Junta Autónoma das Estradas resolveu proceder a arranjos nas vias, alegando-se que as ruínas dos antigos edifícios ameaçavam a segurança rodoviária.
A Vila Cosme foi edificada em 1556 por Cosme de Lafetá, filho de um mercador milanês residente em Lisboa de nome João Francisco Lafeitar (nome que viria a ser aportuguesado para Lafetá), mercador este que se dedicava ao comércio de produtos provenientes da India, tendo inclusivamente participado na segunda armada de Vasco da Gama. Seu filho, Cosmo desempenhou também alguns cargos na India como o de capitão-mor no cerco de Chaul, tendo ainda em 1571 e em 1598, lhe sido concedidas as capitânias de Sofala e Diu. No século XVII a propriedade passa a pertencer aos domínios dos condes de Soure, ainda descendentes dos Lafetás e, em 20 de dezembro de 1879, foi adquirida por Sir Francis Cook, rico comerciante inglês, colecionador de arte e primeiro Visconde de Monserrate, nome da quinta que comprou em 1855 e que se encontrava muito próximo, se tivermos em conta que antiga propriedade era mais ampla. Depois da morte de Sir Francis, a Quinta Cosme passa para seu filho Herbert Frederick Cook e, em 1922, será vendida a António de Almeida Guimarães, ficando depois da sua morte, em 1937, entregue aos herdeiros. Maria Ramalho/DGPC/2015. Colaboração do Departamento de Cultura, Juventude e Desporto-C.M. Sintra.
Março
5- Decorre o Colóquio sobre os Descobrimentos do Instituto D. Fernando II
Abril
Nasce a Liga de Amigos da Terceira Idade “Os Avós”.
Naufrágio do “Angra“, de bandeira panamiana, na Praia Grande. Salvam-se os 12 tripulantes.
Maio
1-Primeira apresentação dos Rádio Macau, banda de Sintra
3-Fogo na fábrica Portucel em Albarraque
Renasce o Instituto de Sintra, com António Pereira Forjaz como presidente e Francisco Costa presidente da Assembleia Geral.
Junho
23-Abre a estação dos correios da Portela de Sintra.
25- Primeira apresentação da Banda Filarmónica de Mira Sintra
Julho
10- Fundado o Rancho Folclórico e Etnográfico do MTBA
Outubro
1- Abre a Escola Secundária de Mem Martins
Abre em Mem Martins o restaurante A Tendinha
22-Morre António Medina Júnior, fundador e director do Jornal de Sintra.
Medina Júnior nasceu a 21 de Abril de 1898, em Tavarede, filho de António Medina e de Otília Nunes do Espírito Santo.
Fez a instrução primária com a professora Maria Amália de Carvalho e continuou os estudos na Escola Industrial e Comercial da Figueira da Foz, frequentando o curso nocturno, empregando-se, como aprendiz de tipógrafo, na Tipografia Lusitana, na Figueira.
Fundou o semanário “Praia Elegante”, em 1915, de companhia com António Amargo e Mário Reis, seus companheiros de trabalho naquela tipografia. No ano de 1921, fundou em sociedade com João Fernandes Nascimento, a tipografia “Nascimento & Medina”, com instalações na Rua das Flores, mas que teve curta duração.
Muito novo, integrou-se no associativismo, primeiro na Sociedade de Instrução Tavaredense e depois no Grupo Musical e de Instrução, fundado por seu pai e por seu tio, José Medina, em 1911.
Executante musical de elevado nível, fez parte da Tuna e de um conjunto musical de que foi violinista, com António Cordeiro, tocando em bailes de gala e em celebrações religiosas, acompanhando, por vezes, um coral expressamente formado para estes actos solenes.
Amador dramático muito versátil, formou, com sua irmã Violinda, o par de principais protagonistas nas peças levadas à cena pelo grupo dramático do Grupo Musical, no período de 1920 a 1927.
Também foi ensaiador do mesmo grupo (ensaiou, entre outras peças, a opereta Amores no Campo) e dirigente, na direcção e na assembleia geral. Também exerceu o cargo de cobrador da Companhia do Gás e das Águas.
Começou, muito novo, a dedicar-se ao jornalismo. Além de fundar o jornal já referido, foi correspondente local do jornal “O Figueirense”, em cuja tipografia se empregou em 1923, chegando a travar acesas polémicas com correspondentes rivais a propósito de problemas da terra.
No ano de 1927, correspondendo a um convite que lhe foi dirigido, foi para Sintra trabalhar e dirigir uma tipografia onde era composto e impresso o jornal “Sintra Regional”. Com a morte do seu proprietário, adquiriu a tipografia para si e, no dia 7 de Janeiro de 1934, lançou o “Jornal de Sintra”, de que foi proprietário e director até à sua morte no ano de 1983.Nesse lugar deu voz a figuras de Sintra como José Alfredo Costa Azevedo,Mestre Alonso,Rio Dez,na defesa do nosso património e valores,da liberdade de expressão e em luta contra a censura .
Casou em 1920, com Emília Pedrosa, também ela amadora dramática no Grupo Musical, e tiveram dois filhos, Maria Almira Medina e António
Novembro
4-Maria Almira Medina é directora do jornal de Sintra.
6-Inaugurada a escola primária de Galamares.
19-Catastróficas cheias na zona de Sintra provocam prejuízos e dezenas de desalojados. Forte pluviosidade concentrada origina cheias violentas na região de Lisboa, Cascais e Sintra que causam a morte de 10 pessoas (mais 9 são dadas como desaparecidas), 1 800 famílias desalojadas, destruição de 610 habitações, tendo os prejuízos ascendido a cerca de 18 milhões de contos (valores da época).
A Quinta da Regaleira é posta à venda e os seus familiares e herdeiros adquirem-na em comum e sem determinação de parte ou direito; a partir desta altura, passa a estar à venda por 120 000 000$00.
Inaugurada a capela de Pêro Pinheiro
1984
O arqueólogo Gustavo Marques constata uma série de alterações na envolvência do povoado de Santa Eufémia causada por terraplanagens, que todavia colocam a descoberto mais espólio cerâmico.
José Manuel Conceição presidente da Sociedade União Sintrense
Criação do ATL Colares/Banzão e jardim de infância do Banzão da Santa Casa da Misericórdia de Sintra
Janeiro
11-I Jornadas Sociais de Sintra
16-Inauguradas as instalações da Comissão Instaladora da Área de Paisagem Protegida de Sintra-Cascais na Portela de Sintra.
17-Morre Augusto Krusse Alflalo, colaborador do Jornal de Sintra.
20- Inaugurada a ETAR de Montelavar
27-Inaugurada a nova escola primária de S. João das Lampas.
Fevereiro
O Atlético de Queluz sagra-se campeão nacional de basquetebol da época 1983-1984.
José Manuel Martins Carneiro é nomeado director do Palácio da Pena, onde se manterá até 2010.
Março
23-I Encontro dos Agentes Culturais do Concelho de Sintra.
A CMS e a empresa MACROPLAN assinam um contrato para a elaboração do Plano Director Municipal de Sintra.
Abril
7-Homenagem a José Fernandes Badajoz no Cineteatro Carlos Manuel.
7- O cardeal-patriarca de Lisboa, D. António Ribeiro, lança a primeira pedra da igreja de Nossa Senhora da Fé, em Monte Abraão, projecto do arquitecto Rui Moreira Braga.
29- Henrique Salvado Alves comandante dos Bombeiros de Sintra
A CMS aprova a primeira fase das urbanizações do Grajal e de Fitares, com projecto inicial de 2000 fogos.
O grupo de teatro CIDRA, da Escola Secundária de Santa Maria, leva à cena “Amor de Curtição”.
IV Encontros de Sintra, com a participação, entre outros, de David Mourão Ferreira e Nela Maissa.
Junho
20-Venda da Quinta da Amizade a Sara Gabriel Teixeira de Albergaria, que regressa a Portugal após missão diplomática em Roma.
30-Festival Nacional de Folclore, em Belas.
Festas do Espírito Santo, no Penedo
Julho
25-XIX Festival de Sintra.
José Manuel Conceição é presidente da Sociedade União Sintrense.
25- I Grande Prémio de Ciclismo do Concelho de Sintra
28- III Exposição Canina Nacional de Sintra
31-Abre o restaurante “Ramisco”, em Colares.
Agosto
3- José Francisco Nunes presidente do Sintrense
5-Criação da Banda da União Mucifalense
5-Inauguradas as novas instalações do União Mucifalense, sendo José Pascoal presidente.
10- A antiga cadeia comarcã é cedida por 50 anos ao Grupo 93 de Sintra da Associação dos Escuteiros de Portugal, para instalação da secretaria, recolha de material de campo e concentração dos filiados. Os beneficiários ficam com a responsabilidade pela conservação interior e exterior das instalações; construção de novas escadas de madeira interiores.
Abre o Gairifus Bar, no Magoito
Festas de Nossa Senhora do Cabo na Terrugem.
Setembro
28-Surge o grupo das Verdadeiras Saloias de Sintra
29-Lançada a primeira pedra da Igreja de S. Miguel.
João Rodrigues da Costa é presidente do Progresso de Mem Martins.
Outubro
5-Inaugurado na Rinchoa o monumento a Leal da Câmara, da autoria de Anjos Teixeira.
15-Morre Arlete Reis, destacada figura de Colares e jornalista sob o pseudónimo Repórter Colarense.
Abre a escola de ténis de Sintra, no Parque da Liberdade.
Novembro
2- I Festival de Teatro de Amadores do Concelho de Sintra
10-Lançado o livro de João Silva e Sousa “Leal da Câmara- Artista Contemporâneo”, na Casa-Museu Leal da Câmara
24-É lançada a primeira pedra do Hóquei Clube de Sintra, em Monte Santos.
Dezembro
15-Inaugurada a escola primária nº4, na Portela de Sintra.
Nasce o Teatro da Meia Lua.
1985
Francisco Costa publica A Quinta e o Palácio de Monserrate
Abre na Vila o bar Estrada Velha
O Sport União Sintrense ganha o estatuto de utilidade pública.
Luís de Pina e José Matos-Cruz publicam Sintra, Romantismo e o Cinema.
Janeiro
12-Com a participação de mais de mil pessoas, realiza-se uma reunião para a criação da freguesia de Pêro Pinheiro.
Inaugurado o centro de Convívio da ARPI, em Rio de Mouro.
Fevereiro
2- O teatro da Sociedade União Sintrense leva à cena “Um Pedido de Casamento “ de Tchekov.
2- O Grupo Cénico “Os Filhos do Povo” de Montelavar, apresenta na Cabrela “A Casa de Bernarda Alba” , encenada por Gil Matias.
Março
13-I Jornadas de Saúde do Concelho de Sintra.
30- Realiza-se no salão de Galamares uma festa a favor de João Marujo onde actua João Nuno, segundo classificado do Sequim de Ouro, em Bolonha.
Abril
14-Inauguradas as escolas primárias de Magoito e Lourel.
18-Declarada a utilidade pública do Progresso Clube, do Algueirão
Maio
11- O grupo de teatro CIDRA apresenta a peça “Foi como é”
.Junho
9- A cantora lírica Mara Zampieri actua no Cineteatro Carlos Manuel.
Julho
20-I Encontro de Poetas Populares do Concelho de Sintra.
O União Mucifalense, treinado por Ilídio Duarte, sagra-se campeão da III Divisão da Associação de Futebol de Lisboa.
Setembro
Festas de Nossa Senhora do Cabo em S. Maria e S. Miguel.
16- Fernando Marques Mendes primeiro presidente do Conselho Directivo da E. S. de Mem Martins
23-Congresso Internacional Sintra e o Romantismo Europeu, no Palácio Valenças
Outubro
6-Eleições para a Assembleia da República, o PRD ganha em Sintra com 32872 votos, estando inscritos 171.745 eleitores.
Inaugurado o Museu Regional de Sintra.
19-João de Melo Alvim leva à cena na Sociedade União Sintrense “O Último Acto” de Camilo Castelo Branco.
Novembro
7-Fogo posto no Cineteatro Carlos Manuel.
10-Morre o antigo presidente da Câmara António Pereira Forjaz.
Dezembro
17-A AD (PSD/CDS) ganha as eleições autárquicas, com 32185 votos sendo Fernando Tavares de Carvalho reeleito presidente da Câmara, A APU de Lino Paulo fica a 700 votos com 31475.
PPD/PSD: | 32185 | ( 32,27%) | 4 | |||
APU: | 31475 | ( 31,56%) | 4 | |||
PS: | 21392 | ( 21,45%) | 2 | |||
PRD: | 12542 | ( 12,57%) | 1 | |||
UDP: | 1103 | ( 1,11%) | 0 | |||
PCTP/MRPP: | 454 | ( 0,46%) | 0 |
O brigadeiro Machado de Souza é eleito presidente da Assembleia Municipal de Sintra
Juntas: S. Maria e S. Miguel-José António Martins do Vale; S. Pedro de Penaferrim-João Alberto Rodrigues Peniche; S. Martinho-Álvaro Baptista Ramires
O Sintrense é 1º na sua série da 1ª Divisão Regional (época 84-85)
A casa Italiana é comprada à família Stilwell
1986
Anne de Stoop publica Quintas e Palácios nos Arredores de Lisboa
Remodelação do interior do edifício da antiga Cadeia, com aplicação de azulejos, substituição do pavimento, pinturas, tetos falsos.
Obras de beneficiação no Castelo dos Mouros
Matilde Sousa Franco publica O Brasil e Sintra: Algumas Notas.
Janeiro
Álvaro Ramires é presidente da Junta de S. Martinho
Edgar Azevedo é presidente do Grupo Desportivo e Cultural de Galamares.
24-É inaugurada a ponte do Rodízio, substituindo a ponte militar que garantia desde as cheias de 1983 o acesso à Praia Grande .
O brigadeiro Machado de Souza é presidente da Assembleia Municipal de Sintra.
Março
5-Na Lagoa Azul, durante o rali de Portugal, parecia indiciar-se uma competição disputada ao rubro com os 8 primeiros classificados separados por apenas 2 segundos. A imensa multidão estimada em cerca de meio milhão de pessoas que se aglomerava nas bermas da estrada, forma autênticos muros, numa espécie de túnel humano, invadindo e ocultando zonas de trajectória dos carros, pelo meio do qual os pilotos “voam” à maior velocidade possível. Na 1ª prova especial de classificação Lagoa Azul, o português Joaquim Santos, ao volante de um Ford RS200, sofre um despiste, irrompendo pelo meio da multidão, provocando 33 feridos e 4 mortes entre eles uma mulher e o filho, de 9 anos.
6-A igreja de Nossa Senhora de Belém, em Rio de Mouro, é classificada de interesse concelhio
23- A Rádio Ocidente inicia as emissões.
É criado o GRAUS com vista à recuperação do centro histórico de Sintra.
No Sabugo, Gil Matias leva à cena “A Vizinha do Lado”.
Céu Ribeiro, João de Melo Alvim e José Pedroso entre outros dirigem a Sociedade União Sintrense.
Maio
Criada a CHESMAS-Cooperativa de Habitação Económica.
Fundado o Coral Allegro
Junho
Mais de 120 hectares ardem num fogo na serra de Sintra, na Tapada do Saldanha
O cabeleireiro Elisa recebe o 1º Prémio de Penteado da Cidade de Lisboa, no Hotel Altis.
Julho
4-Élvio Melim de Sousa publica no Jornal de Sintra Notícia sobre a Villa Romana de Santo André de Almoçageme
Setembro
Pelo Dec.Regulamentar 45/86 são impostos condicionamentos construtivos junto à Ribeira da Lage
Nasce oficialmente o Moto Clube de Sintra
Outubro
31-Os correios de Mem Martins instalam-se na R. da Azenha
Dezembro
13-Fundada a Associação Cultural e Desportiva Ribeirense, na Ribeira de Sintra (durou até 1993)
Sintra tem nesta altura 200.000 habitantes. Em 1930 tinha 37.900, em 1960, 79.000, e em 1970, 124.000.
Nos finais do ano, João Francisco Justino adquire o Sintra-Cinema.
Galopim de Carvalho descobre as jazidas de dinossauro em Carenque.
1987
Adérito Tavares e Luís Graça publicam Sintra e os seus Palácios. Lisboa: Editorial Arte Nova
Maria Laura Bettencourt Pires publica William Beckford e Portugal. Uma Visão Diferente do Homem e do Escritor
José Manuel Martins Carneiro publica Palácio Nacional de Pena: Roteiro, Guide, F_hrer. 2.ª Edição. Mafra: Elo
Maria Cândida Proença publica Eleições Municipais em Sintra.
Matilde Sousa Franco publica Palácio Nacional de Sintra: Residência Querida de D. João I e D. Filipa de Lencastre. Sintra: Palácio Nacional de Sintra/The British Historical Society of Portugal/Lloyds Bank
Janeiro
25-Nuno Nascimento preside ao Conselho Municipal de Sintra.
30-Adélia Gomes publica no Jornal de Sintra A Quinta Mantero na Correnteza
São desviados 12.000 contos da Base Aérea de Sintra
Fevereiro
13-31º Rali das Camélias.
14- Os príncipes Carlos e Diana visitam o Palácio da Vila por ocasião do centenário do casamento de D. João I e Filipa de Lencastre.Ver video abaixo
17-II Festival de Teatro Amador do Concelho de Sintra.
Criação do Museu do Brinquedo com a colecção de Arbués Moreira.
Inaugurado o jardim de infância da Portela de Sintra da Santa Casa da Misericórdia
Começa a publicação regular no Jornal de Sintra dos “Retratos” de Zé de Fanares.
28-I Jornadas de Teatro de Sintra, participando grupos como Os Filhos do Povo, de Montelavar, o Teatro da Sociedade, de Sintra, Masgiruz, de Queluz e outros, na Sociedade União Sintrense.
Maio
2-Nasce a Orquestra Regional de Colares, sob inspiração de David Tomás e Fernando Moreira.
23- Exposição Dias do Centro Histórico. Ver video abaixo.
Junho
4-No Palácio Valenças, decorre o I Colóquio de Etnografia da Região Saloia.
14-Abre o restaurante “Tacho Real”, na Vila Velha.
Valentim Catarino é presidente do Mem Martins Futebol Clube.
Julho
II Cortejo Histórico de Sintra.
Carlos Godinho Marques é presidente da Sociedade União Sintrense.
3- É assassinado o padre Alberto Neto.
Alberto Neto Simões Dias (Souto da Casa (Fundão), 11 de fevereiro de 1931 – Águas de Moura, 3 de julho de 1987) foi um sacerdote católico português que se destacou como educador e pelo seu papel no movimento católico progressista contra a Guerra Colonial e a ditadura fascista (Estado Novo) de António de Oliveira Salazar e Marcello Caetano.
Alberto Neto nasceu em 1931, filho de Eurico Simões Dias e Genoveva Neto, ambos professores do ensino primário, na aldeia do Souto da Casa, concelho do Fundão, na Beira Interior. Frequentou o Seminário do Patriarcado de Lisboa em Santarém, Almada e Olivais. Foi ordenado sacerdote católico em 15 de Agosto de 1957, tendo ocupado o cargo de coadjutor da paróquia de Santa Maria de Belém, onde trabalhou com o padre Felicidade Alves.
Foi professor em vários liceus, nomeadamente no Liceu D. João de Castro (1962-66?), Liceu Pedro Nunes (onde teve por alunos Marcelo Rebelo de Sousa, Francisco Louçã e Guilherme de Oliveira Martins) e Liceu Padre António Vieira, em Lisboa e na Escola Secundária de Queluz, que, posteriormente, viria a ser designada por Escola Secundária Padre Alberto Neto em sua homenagem.
Entre 1965 e 1972 foi assistente diocesano da Juventude Escolar Católica (JEC) (masculina) e da Juventude Escolar Católica Feminina (JECF), organizações juvenis da Acão Católica Portuguesa de estudantes do ensino secundário.
De 1978 e 1981 foi membro de Conselho Presbiterial do Patriarcado de Lisboa. De 1979 a 1982 foi padre da paróquia de Belas e depois de Rio de Mouro. Em todos os cargos que ocupou distinguiu-se sempre pela sua humildade, generosidade, simpatia e dinamismo.
A 6 de Julho de 1987, à beira da EN5, em Águas de Moura, perto de Setúbal, no meio do mato, foi descoberto o seu cadáver. Fora morto, havia dias, com um tiro de pistola na nuca, em circunstâncias misteriosas e nunca esclarecidas. O autor do crime nunca foi capturado ou sequer identificado. A 10 de Julho, o cardeal-patriarca de Lisboa, D. António Ribeiro, presidiu às exéquias na igreja de Rio de Mouro, e o corpo foi sepultado em Souto da Casa, terra natal do padre Alberto Neto.
Alberto Neto participou, desde 1969 em ações contra o regime do Estado Novo e contra a guerra colonial.
Distinguiu-se principalmente enquanto capelão da capela do Rato, em Lisboa. Colaborou ativamente na iniciativa de um grupo de católicos, em 1973, de realização de uma vigília de reflexão sobre a guerra colonial.
8-Inaugurado o mercado do Algueirão
12-Funeral do Padre Alberto Neto. Ver video abaixo.
19-PSD ganha em Sintra, nas eleições legislativas.
Anunciada a constituição da companhia de teatro do Chão de Oliva, que inclui o Teatro da Meia-Lua e a Escola de Iniciação ao Teatro.
Agosto
É constituída a Caixa de Crédito Agrícola de Sintra.
Setembro
11-I Bienal de Arte de Sintra.
17- Reúnem em Sintra os ministros europeus da Cultura.
23-II Congresso Internacional do Romantismo, com homenagem a Beckford, no seu bicentenário
Outubro
9- Aprovado o Regulamento de Calçadas da Vila Velha
Novembro
26- Abre o complexo desportivo da Quinta do Recanto
27- É criado o Rádio Clube de Sintra.
A CMS adquire o Cineteatro Carlos Manuel.
Neste ano abre em Ranholas, na Quinta do Anjinho, a Escola Nacional de Bombeiros.
1988
De Henrique Barahona Fernandes publica-se Vivência Atmosférica de Sintra
Lília Solipa Pereira publica O Chalet da Condessa, publicação do Instituto de Sintra no âmbito do I Congresso Internacional de Sintra sobre o Romantismo.
Lucília Verdelho da Costa publica O Chalet Biester, publicação do Instituto de Sintra no âmbito do I Congresso Internacional de Sintra sobre o Romantismo.
Vitor Hugo Netto publica D. Fernando de Saxe-Coburgo Gotha nas cartas familiares de sua nora, a Rainha D. Estefânia
Afonso Manuel Alves, Luís Leiria Lima e Margarida Bico publicam Sintra: À Sombra da Serra. Lisboa: Difel
Sérgio Luís Carvalho publica A Vila de Sintra nos Séculos XIV e XV (Dissertação de Mestrado em História Medieval apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa)
Entra em funcionamento a piscina municipal de Mira Sintra
Abre na Assafora a empresa Hidrosintra
Jaime Pereira Ramos é presidente do Hóquei Clube de Sintra.
A Adega Viúva Gomes passa para Jacinto Lopes Baeta e Filhos Lda
Francisco Costa publica “História da Quinta e Palácio de Seteais“.
Janeiro
12- A japonesa Aoki Corporation adquire a Quinta da Regaleira por 333.907.500 escudos.
22-Rafael Moreira profere uma conferência no Palácio da Vila subordinada ao tema O Paço de Sintra no Renascimento
Fevereiro
1-Pela lei 21/88 Algueirão-Mem Martins é elevada a vila.
José Pascoal é presidente da Junta de Colares.
Paulo Parracho é presidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária de Santa Maria.
Inverno Amaral vence o 32º Rali das Camélias.
19-Entrega no Palácio Valenças dos Prémios Oliva Guerra e Ferreira de Castro, sendo José Jorge Letria um dos premiados. Ver video abaixo.
28- Abre na Abrunheira o restaurante “O Trilho”
Março
É criado o Instituto D. Fernando II.
Ana e António Sala actuam na Noite das Camélias.
O Teatro da Meia Lua apresenta em Lourel “A Lenda da Nau Catrineta”.
11- A Assembleia da República aprova a criação da freguesia de Pêro Pinheiro(Lei 57/88).
A freguesia de Pero Pinheiro foi criada por desanexação da Freguesia de Montelavar, pela Lei n.° 57/88, e resultou do trabalho desenvolvido pelo Movimento Para a Criação da Freguesia de Pero Pinheiro, de base e génese popular, a que pertenceram: Presidente – Joaquim Luís Pereira Veríssimo; Vogais – António Júlio Grilo, Arlindo Salvador Corredoura, Boaventura Duarte Peralta, Carlos Parreiras Fernandes, Carlos Portela, Eduardo Galrão Jorge, Eduardo Garcia Jorge, Humberto Raimundo Simões, Jorge Humberto Simões, Jorge Manuel Galrão, José Manuel Caixeiro, José Raúl Amaro, Luís Manuel Corredoura, Manuel Dias Costa, Maria José Ribeiro, Maria Mercês Parreiras.
26- I Mostra do Livro Português em Sintra.
Abril
2- Morre o escritor Francisco Costa.
Francisco Costa (1900-1988) é um escritor genuinamente sintrense: nasceu, casou, viveu, trabalhou e morreu em Sintra, a 2 de abril de 1988. Foi muitos anos contabilista na Adega Regional de Colares e, em 1939 transitou para a Câmara Municipal de Sintra, onde fundou a Biblioteca e o Arquivo Municipal, no Palácio Valenças.
Após convalescença devido à febre pneumónica, publica o seu primeiro livro de poemas, Pó, em 1920, recebendo louvores críticos de Ferreira de Castro. Posteriormente, em 1925, publica Verbo Austero, que colhe os favores de Fidelino de Figueiredo, crítico literário classicista, e de Fernando Pessoa, que lhe pede alguns poemas para a sua revista Athena. Neste livro, é publicado o soneto “Cruz Alta”, inscrito no cume da Serra da Sintra.
Abandonando a poesia (a que apenas regressará em 1987, em Última Colheita), dedica-se ao romance, publicando a primeira trilogia na década de 40: A Garça e a Serpente (1943) Primavera Cinzenta (1944) e Revolta de Sangue (1946). A Garça e a Serpente foi galardoado com o Prémio Literário Eça de Queirós.
A sua luta literária contra o modernismo prossegue com a conferência Velhice do Modernismo, em Coimbra, em 1945. Nesse ano publica o polémico ensaio Eça visto por si próprio. Prolongando o seu cunho ensaístico, tematiza a sua arte de escrita em Essência e Existência do Romance (1953). É em Cárcere Invisível (1949) que atinge a mestria narrativa, tendo por ele recebido o prémio literário Ricardo Malheiros da Academia das Ciências de Lisboa.
Na década de 50 publica a segunda trilogia, a que dá o título geral de “Em Busca do Amor Perdido”: Acorde Imperfeito (1954) Nocturno Agitado (1955) e Cântico em Tom Maior (1955). Em 1964, publica o romance Escândalo na Vila e em 1973 Promontório Agreste.
No plano da história, são de sua autoria os três volumes dos Estudos Sintrenses.
É criado o Ten- Chi International, de George Stobbarts, na Várzea de Sintra.
Abre em Sintra a galeria “Do Outro Lado do Espelho”.
Afonso Rocha cria a Rádio Onda Cacém.
Maio
1-O GDC de Galamares vence a 1ª Estafeta do Litoral Saloio (Ricardo Frade, João Pereira, José Ribeiro, Joaquim Costa e Afonso Gordulho).
19-Constituída a AMTRES- Associação de Municípios para o Tratamento de Resíduos Sólidos.
24-Sintra gemina-se com a cidade marroquina de El Jadida (antiga Mazagão).O protocolo será assinado a 5 de Outubro.
Junho
Nasce a Rádio Onda Verde, em 100.6.
20- Reatadas escavações no castro eneolítico de Olelas, em Almargem do Bispo, por Eduardo Cunha Serrão e João Ludgero Gonçalves.
Julho
2-Inaugurado o 2º Bairro da CHESMAS.
Setembro
17- Incêndio nas fábricas Duraplás e Printer, em Mem Martins
As Nozes Douradas de Galamares ganham um prémio em Inglaterra.
Outubro
I Mercado de Teatro de Sintra.
Novembro
19- O Mem Martins Futebol Clube instala-se na Quinta do Recanto.
Reconhecida a utilidade pública do Grupo Coral de Queluz
A União Mucifalense é campeã do mundo por equipas de pesca no mar
1989
Gerald Luckhurst e José Cornélio da Silva publicam Sintra- A Paisagem e as Quintas
Vítor Serrão publica Sintra. Lisboa: Editorial Presença
Vítor Serrão é hoje (2020) membro da Academia Portuguesa da História, da Academia das Ciências de Lisboa, e da Academia Nacional de Belas-Artes, membro da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais e do Conselho Redatorial do Archivo Español de Arte.
Recebeu o Prémio Nacional José de Figueiredo da Academia Nacional de Belas-Artes pelo livro O Maneirismo e o Estatuto Social dos Pintores Portugueses, o Prémio APOM pelo melhor catálogo de 1995, com a publicação A Pintura Maneirista em Portugal – arte no tempo de Camões, e o Prémio Nacional Gulbenkian de História de Arte pela obra Josefa de Óbidos e o tempo barroco. Foi um dos autores do projeto da candidatura de Sintra a Património da Humanidade
Simoneta Luz Afonso publica Le Palais de Queluz. Lisboa: Publicações Alfa
Zulmira Oliva publica Sintra, O Grande Bosque, edição da Câmara Municipal
Hotel Lawrence´s-Início do projecto de recuperação da autoria do arquitecto Tiago Bradell e projecto decorativo da autoria de Maria Aura Troçolo.
Remodelação do mercado de Queluz, projecto do Arq. Alberto Sousa Oliveira
Acordo com a Câmara Municipal de Sintra para cedência de um espaço tendo em vista a criação de um Museu do Brinquedo, abertura do Museu do Brinquedo na cave da Casa Cunha e Costa.
Obras de reabilitação da ala Norte e esquerda do Palácio de Seteais, com vista à sua adaptação a quartos do hotel; construção de uma passagem subterrânea entre as duas alas do hotel; restauro pinturas murais.
Aprovação do restauro exterior da igreja paroquial de São Martinho, pela participação no Programa Municipal Coresintra
Janeiro
31-A CMS lança a revista “Sintria”, orientada por Cardim Ribeiro.
Estreia a Orquestra de Câmara D. Fernando II.
Fevereiro
15-Pela portaria 105/89 são impostos condicionamentos construtivos junto ao rio Jamor
Março
Joaquim Santos vence o 33º Rali das Camélias.
José Valentim Lourenço encena “Bodas de Prata” na Sociedade Recreativa de Fontanelas e Gouveia.
14-Inauguradas as instalações da CMS no Cacém.
III Festival de Teatro de Amadores do Concelho de Sintra.
Abril
5- Criado o grupo de Sintra (o 19) da Amnistia Internacional
22-O 1ºMinistro Cavaco Silva visita Casal de Cambra.
22- Fundado o Grupo de Cantares de Sacotes
O Sport União Sintrense sobe à II Divisão Nacional.
Junho
É exibida na União Mucifalense a peça “O Padre Piedade”
30-Pela lei 60/89 Pêro Pinheiro é elevada a vila
Julho
I Feira do Livro em Sintra.
O Teatro da Meia-Lua representa Portugal no Festival Mundial de Teatro Amador no Mónaco, com a peça “Foi como é”.
27-Incêndio na Peninha devasta a serra durante 5 dias
Setembro
Abre a delegação de Colares do Exército de Salvação.
Outubro
Aprovado o Elucidário Arquitectónico-Construtivo para o Centro Histórico de Sintra
Novembro
Surge em Queluz a banda Claustrophobia
Abre a Escola Profissional de Recuperação do Património.
Começa a recuperação do Lawrence, sob projecto dos arquitetos Tiago Bradell e Maria Aura Troçolo. Ver video abaixo.
26- O Chão de Oliva apresenta “Comunidade” de Luís Pacheco no Casino.
Dezembro
17-João Justino é eleito presidente da Câmara como independente pela lista PSD/CDS, com 33% dos votos. A CDU obtêm 30% e o PS 28%.
PPD/PSD-CDS-PPM: | 31546 | ( 33,07%) | 4 | |||
PCP/PEV: | 28686 | ( 30,07%) | 4 | |||
PS: | 26870 | ( 28,17%) | 3 | |||
PRD: | 1912 | ( 2,00%) | 0 | |||
PCTP/MRPP: | 1211 | ( 1,27%) | 0 | |||
PPM: | 793 | ( 0,83%) | 0 | |||
MDP/CDE: | 459 | ( 0,48%) | 0 | |||
FER: | 143 | ( 0,15%) | 0 |
Da nova Câmara fazem parte Rui Silva, Ferreira dos Anjos, João Carlos Cifuentes, Lino Paulo, Jaime da Mata, Felício Loureiro, Vera Dantas, Correia de Andrade, Álvaro de Carvalho e Pinto Simões. Rómulo Ribeiro é presidente da Assembleia Municipal
Juntas: S. Maria e S. Miguel- Jorge Afonso Teves Borges; S. Pedro de Penaferrim- Marco Teotónio Pereira; S. Martinho-João Pedro Miranda
RECOLHA DE FERNANDO MORAIS GOMES
EM ATUALIZAÇÃO PERMANENTE
LIGAÇÕES PARA OUTROS PERÍODOS CRONOLÓGICOS
1880-1910
1911-1926
1927-1945
1946-1960
1961-1974
1990-2001
2002-2013
2014-2019
2020-ATUALIDADE
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