Cronologia de Sintra 1990-2001

Nos anos 90 apareceram diversos grupos musicais na linha de Sintra, como os Ground Factory, Ao Acaso, X-Acto(foto), Crawl e Vala Comum.

X-Acto

1990

Nuno Gonçalo Figueiredo de Freitas Leal publica O Maciço Eruptivo de Sintra: Novos Dados de Natureza Petrográfica e geoquímica (Dissertação apresentada no âmbito das provas de aptidão e capacidade científica, Departamento de Geologia, Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa)

Ana Maria Azinheira Runkel publica  Crises de Mortalidade em Oeiras, Cascais e Sintra nos Séculos XVI a XVIII (Dissertação de Mestrado em Demografia Histórica e Social apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa)


Reabilitação da fonte e lavadouro do Rio do Porto.

Janeiro

Descoberta uma necrópole medieval na igreja matriz de Colares.

No Carlos Manuel vai à cena “Foi como é“, com encenação de João de Mello Alvim

Roubadas imagens de S. António e S. Francisco do Convento dos Capuchos.

7-Toma posse a nova Câmara: João Justino, Rui Silva, Ferreira dos Anjos, João Carlos Cifuentes, Lino Paulo,(foto abaixo) Jaime da Mata, Felício Loureiro, Vera Dantas, Correia de Andrade, Álvaro de Carvalho e Pinto Simões.

Lino Paulo

Presidentes de Junta: Joaquim Veríssimo (Pêro Pinheiro) David Andrade (S. João das Lampas) Marco António Pereira (S. Pedro) Rogério Filipe (Montelavar) Guilherme Dias (Belas) Orlando Raposo (Algueirão-Mem Martins) João Pedro Miranda (S. Martinho) Carlos Duarte (Agualva-Cacém) António Caruna (Colares) Sérgio Soares (Queluz) Maria Alice Monteiro( Rio de Mouro) Joaquim Prego (Terrugem).

30- Contestação à saída dos escoteiros de Sintra da antiga cadeia comarcã. Ver video.

Fevereiro

4-I Trienal de Arquitectura de Sintra.

27-Inauguração do relvado do Sintrense.

Polémica em torno da instalação dos SMAS no edifício da cadeia comarcã.

Março

3-Almoço em Seteais do 1ºM Cavaco Silva com autarcas da região de Lisboa

4- Constituição da cooperativa Veredas.

9-Acidente em Galamares com um autocarro da autarquia provoca 27 feridos. 
23- Sai o primeiro número do Vila Saloia
24- Constituição formal da cooperativa Veredas (registo comercial)- Cooperativa Cultural CRL, com sede na Av. Augusto Freire nº2, na Estefânea

100 Anos dos Bombeiros Voluntários de Colares.

No Carlos Manuel João de Mello Alvim encena “O Falatório do Ruzante

Abril

Fundada a Associação de Reformados Pensionistas e Idosos de Mira Sintra

Maio

A população de Manique de Cima reclama contra a poluição provocada pela fábrica Herbex.

Após 30 anos de serviço, aposenta-se o cabo da GNR de Colares José Ricardo.

15- Almoça em Sintra o presidente da Africa do Sul, Frederick de Klerk

Junho

1-Fundado o grupo Amigos da Caça e Pesca de Colares

5-Primeiro Ministro Cavaco Silva em Monserrate no Dia do Ambiente. Ver video abaixo.

Julho

Fundado o grupo 19, de Sintra, da Amnistia Internacional 

17- A fonte de Armés e o monumento megalítico de Pego Longo são classificados como imóveis de interesse público. Sobre o Pego longo (foto abaixo) escreveu a DGPC:

O designado Monumento Megalítico de Pego Longo situa-se numa área com grande pressão urbanística, próximo da pedreira do Bairro do Pego Longo, numa zona de cumeada do maciço calcário que separa o Vale da Ribeira de Castanheira e o Vale da Ribeira de Carenque. De notar ainda que este sítio arqueológico se encontra igualmente nas proximidades de um dos mais importantes monumentos naturais da Península Ibérica, o “Monumento Natural de Carenque” que corresponde a uma jazida com mais de uma centena de pegadas de dinossáurios.
Da estrutura original do monumento infelizmente pouco resta uma vez que tem sido alvo de contínuos vandalismos. Originalmente tratava-se de um monumento do tipo misto parcialmente escavado na rocha a nascente sendo a parede oposta constituída por blocos de pedra, possuindo ainda, na altura que foi estudado (finais dos anos 50, inícios dos 60 do séc. XX) três lajes de cobertura, configurando uma espécie de câmara retangular com cerca de cinco metros e dez de comprimento por dois e quarenta de largura máxima e um metro e cinquenta de largura mínima, não ultrapassando um metro e cinquenta de altura (medidas retiradas por Vera Leisner nos anos 60).
Correspondia a uma estrutura semelhante a uma galeria coberta mas que, no entanto, segundo Eduardo da Cunha Serrão, foge ao tipo clássico. Numa primeira abordagem a sua configuração permitiria inseri-la no grupo dos sepulcros destinados a inumações coletivas com larga utilização em pleno Calcolítico, sendo genericamente atribuídos ao Calcolítico Inicial (entre cerca de 2700/2500 a. C., e cerca de 2300 a. C.).
O espólio recolhido durante as escavações arqueológicas realizadas no local é pouco significativo, tendo apenas sido encontradas algumas lascas de sílex na primeira intervenção que foi efetuada no local. Foi também exumado, numa escavação arqueológica mais recente, um conjunto de cerâmicas de períodos posteriores e, ainda, um pequeno fragmento de ardósia que se considera ter pertencido a um “ídolo de placa” Neolítico. Os materiais encontram-se depositados no “Museu Geológico de Lisboa”, mas não permitem estabelecer uma cronologia precisa para o monumento.
Identificado e parcialmente escavado pela primeira vez por Carlos Ribeiro no último quartel do século XIX sob a égide da Junta Consultiva de Obras Públicas e Minas, o Monumento Megalítico do Pego Longo só voltaria a ser intervencionado por Octávio da Veiga Ferreira (Serviços Geológicos de Portugal) e Vera Leisner no final dos anos cinquenta, tendo permitido conhecer melhor a estrutura original. No entanto, é apenas no início dos anos oitenta que o monumento é estudado de forma mais profunda por Eduardo da Cunha Serrão, a pedido da Câmara Municipal de Sintra, tendo sido identificados alguns níveis de lixeira moderna no interior da galeria, cerâmicas de eras históricas e proto-históricas, mas sem o enquadramento necessário que permitisse definir uma cronologia segura.
Após destruição parcial do monumento em 1991 por parte de um habitante local, o antigo IPPC (Instituto Português do Património Cultural) promoveu, em 1995, uma ação de limpeza do monumento e do terreno envolvente, em conjunto com a “Associação Olho Vivo”. O arqueossítio só volta a ser intervencionado quase dez anos depois, em 2004, por João Carlos Caninas, tendo sido possível identificar, no interior do monumento, as três lajes que funcionavam como tampa e que antes tinham sido removidas. Novamente em 2012 o monumento volta a ser alvo de destruição, tendo sido arrancados (aparentemente sem se saber do que se tratava) os elementos pétreos que ainda subsistiam, restando apenas a bancada calcária que constituía um dos lados da estrutura. Posteriormente os elementos foram recolocados mas sem qualquer critério científico, aguardando-se o momento em que este local possa finalmente ser estudado, protegido e valorizado como merece.

Setembro

XXIX Congresso Nacional dos Bombeiros portugueses em Sintra.

10-Jovens estrangeiros participam em ação de voluntariado no campo arqueológico de Sintra

26-Decorrem na BA de Sintra conversações entre as partes visando o processo de paz em Angola. Ver video abaixo.

Ao longo do ano degrada-se a relação entre o presidente Justino e o vereador Ferreira dos Anjos, originando sindicâncias à Câmara de Sintra, sendo que em Outubro o PSD lhe retira apoio político.

Outubro

8-A Veredas promove em Queluz, no Salão dos Bombeiros, o encontro luso-brasileiro Viver na Periferia

9-Abre o mercado de S. Carlos em Mem Martins.

23-O Presidente do Brasil, Collor de Mello, visita Sintra

Dezembro

9- Morre o piloto dum Cessna T37 das Asas de Portugal, José Carlos Magalhães, num acidente na BA de Sintra

14-Ana Almeida e Silva torna-se directora do jornal de Sintra, agora propriedade maioritária da cooperativa Veredas.

O teatro da Veredas apresenta “As Aventuras de D.Quixote“, com Alfredo Brito e Pedro Wilson.

É fundada por Luís Filipe Sarmento e Leonor Tomé a Editora Tertúlia, dedicada exclusivamente à poesia, tendo publicado, por exemplo, as obras completas de Melo e Castro, Pedro Tamén, João Rui de Sousa e Luís Filipe Sarmento.

Ano da fundação do Grupo de Teatro Tapa Furos na Escola Secundária Leal da Câmara, em Rio de Mouro. Espetáculo Inaugural Entra Mudo e Sai Calado. Montagem de Saudades do Paraíso de Yvette Centeno.
 

1991

Manuel Filipe Cruz de Morais Canaveira publica Os Jardins do Palácio de Queluz: Orientações de Gosto, Utência e Simbólica


Janeiro

1- Fundação da Orquestra Ligeira de Almoçageme

Ana Almeida e Silva é directora do Jornal de Sintra.

31-A Companhia da Veredas leva à cena na SUS “Aventuras de D.Quixote”

.Rómulo Ribeiro é presidente da Assembleia Municipal.

João Melo Alvim, Filomena Oliveira, e Luís Martins são colaboradores regulares do Jornal de Sintra.

No Carlos Manuel vai à cena “Auto da Barca do Inferno

Fevereiro

8-Hermínio Santos sucede a António Ferreira dos Anjos como presidente da secção de Sintra do PSD. 

16- Morre num acidente o general Firmino Miguel, natural de Sintra. 

José Miguel, em Ford Sierra Cosworth vence o Rali das Camélias

20-Cavaco Silva visita o Colégio do Ramalhão

21- A Câmara cede o Cineteatro Carlos Manuel ao Chão de Oliva.

Filipa Cavallieri, de Sintra, sagra-se campeã nacional de judo em menos 54 quilos.

Março

15-Gil Matias encena na UDR Sabuguense “O Céu da Minha Rua” de Romeu Correia. 

O grupo Pérola da Adraga leva em Almoçageme “Com a prata da casa“.

Abril

12- Inauguração da pousada da juventude em Santa Eufémia.

13- Morre o advogado e oposicionista Sargo Júnior

Sérgio Luís Carvalho publica o seu livro “Anno Domini 1348“, mais tarde Prémio Ferreira de Castro. 

Centrando a trama na última semana de vida do tabelião João Lourenço, em casa esperando a ceifa da morte, em flasback este revisita a sua vida, capítulo a capítulo desfolhando e queimando um incompleto livro de bestiário, e, conformado, fazendo em cinzas sumir besta a besta, uma vida que em dias terá um inexorável fim.

Cadenciado pelas vésperas e primas do sino em S.Martinho, sonora ampulheta dum tempo lento e sofrido, João Lourenço reporta-nos uma sociedade fechada e ritual, onde pontificam seu pai ou o amigo Martim d’Armez, também eles tabeliães, a malograda esposa Branca Vicente, morta após um frustrado parto, Iria Mateus, alcoviteira de Colares, o nefasto prior  Matias Henriques, Gaspar Eanes ou Maria do Adro, a parteira da vila. E na roda do tempo, enquanto percorre a via crucis do fim, queimando à vez figuras de animais do bestiário, recordando a infância e os bolos de Margarida Fernandez, Gil Vasques, prior e seu professor, ou a courela em Galamares. E também os ingénuos tempos de tabelião em Colares, o assassínio de Matias Henriques e a taberna do Ruço, a igreja de Santa Maria e o Hospital da Gafaria, o poço do Romão, o incendiado paço dos tabeliães ou a casa na Pêndoa, onde agoniza uma vida vã e sem razões para viver após a precoce morte de Branca. Tempo ainda para aflorar epidérmicos ódios contra os marranos, a pobreza da vereação de Sintra ou a opulência dos grandes do Reino, que em Sintra caçavam e folgavam.

João Lourenço, tabelião de Sintra e seu legal garante da palavra escrita,“que nela sinal pus, que tal é”, moribunda testemunha do tempo das vésperas, agoniza numa Sintra que o avisado Gaspar Eanes descreve de forma sintética e cabal: “Sintra é como aquelas mulheres do mundo que fazem pelos homens. Dá o seu corpo recebendo algo em troca. Uma mulher do mundo não anda aí a queixar-se da sua sorte. É assim que ela vive. É dessa forma que tem o seu sustento. Como esta vila”. E que, alheia aos humanos e sua sorte, vê os seus  holográficos e precários habitantes soçobrar, sempre ao som de primas, de terças ou de vésperas. Digneres ignem istum, quem nos indigni per invocationem unigenitifilii tui.

Maio

O médico Pinto Coelho abre uma clínica de desintoxicação de drogas em Galamares.

Manuel Oliveira é treinador do Sintrense.

O Palácio da Peninha é comprado pelo Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza por 90 mil contos, sendo 70% financiado por programa comunitário ENVIREG.

Aquisição da propriedade da Penha Verde por 2 firmas inglesas, cujo representante em Portugal é Paulo Lowndes Marques.

Julho

O Cardeal-Patriarca D. António Ribeiro faz uma visita pastoral a Sintra.

Inauguração do posto de turismo do Cabo da Roca.

Agosto

30-Abre a galeria Espaço Veredas-Galeria, na Vila, com direção de Eduardo Nascimento

Setembro

2-Decorrem as Noites de Queluz no âmbito do Festival de Sintra

30-Álvaro Cunhal no Cacém em comício. Ver video abaixo.

É apresentada a candidatura de Sintra a Património Mundial.

Outubro

8-Nasce a Comissão Instaladora da Associação de Reformados de S.João Degolado, na Terrugem

11- Classificação dos lapiás de Negrais e Granja dos Serrões pelo DL 393/91 

O Chão de Oliva, orientado por João Melo Alvim inaugura um espaço no Cineteatro Carlos Manuel.O projecto de recuperação da Casa de Teatro de Sintra fica a cargo do Departamento de obras Municipais da Câmara, sobre direção do engenheiro Luís Peyssonneau Nunes e da arquitecta projetista Maria Teresa Machado.

Nas eleições legislativas o PSD vence em Sintra com 45%. Boicote eleitoral em D. Maria por causa do saneamento básico.

Novembro

23- É lançada a primeira pedra da igreja de S. Miguel.

29- I Festival de Cinema e Romantismo em Sintra, orientado por Vieira Marques. A Camélia de Ouro é entregue a “Rés do Chão” de Igor Monaieu, da URSS.

O Chão de Oliva apresenta no Carlos Manuel Maçãs do Mar, encenação de João de Melo Alvim

Dezembro

2-Fundação da Orquestra Ligeira da Sociedade Recreativa e Musical de Almoçageme.

3-Morre José Alfredo da Costa Azevedo.

José Alfredo da Costa Azevedo nasceu em Sintra, no primeiro andar do edifício da actual pastelaria Piriquita em 8 de Dezembro de 1907.Cedo foi atraído pelo desenho, influenciado por Mestre Alonso, Leal da Câmara e Norte Júnior, produzindo proficuamente em óleo, aguarela e carvão. Tendo empreendido uma carreira de funcionário judicial, em Sintra e Lisboa, em 1948 apoiou em Sintra a candidatura de Norton de Matos á Presidência da República, tendo mantido tertúlias literárias com figuras intelectuais do seu tempo, como Ferreira de Castro, que veraneava no Hotel Netto, e outros opositores ao regime.

Foi no início dos anos 30 que começou a sua colaboração no Jornal de Sintra, com artigos de índole cultural e também de intervenção cívica, assinando muitas vezes como Zé da Vila, transformando-se ao longo dos anos num cultor de ensaios historiográficos-epistolares e da monografia geocircunscrita.

Após o 25 de Abril de 1974 foi aclamado como presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Sintra, nunca tendo recebido um tostão, destinando o vencimento para a Santa Casa da Misericórdia de Sintra e para os Bombeiros Voluntários de Sintra alternadamente, e dispensando o uso de carro com motorista, fazendo a pé o percurso de sua casa até á Câmara. Demitiu-se em 1976,desiludido com a política.

Nesse lugar, pugnou pela colocação da estátua de D. Fernando II, abandonada num armazém, no local onde hoje se encontra no Ramalhão e pela defesa do património de Sintra, em período conturbado da vida portuguesa.

Afastado da política activa, dedica-se então ao seu sacerdócio de jornalismo histórico-cultural, compilado na série de volumes Velharias de Sintra, já dos anos 80.

Foi igualmente maçon, a partir de 1929,na Loja Luz do Sol, nº246 do registo do Grande Oriente Lusitano Unido, que funcionou no nº38 da R. Alfredo Costa, em Sintra, destacada na luta pela alfabetização segundo o método da Cartilha Maternal de João de Deus. José Alfredo foi iniciado maçon no primeiro grau de Aprendiz em 6 de Junho de 1930 em Lisboa, na Loja Cândido dos Reis, do Rito Escocês Antigo e Aceite, com o nome simbólico de “António Oliveira” e matriculado no regime geral de membros daquela Potência sob o nº 22,sendo subsequentemente Companheiro e Mestre. Seguidamente foi iniciado no 9ºgrau de Mestre Eleito dos Nove em 14 de Janeiro de 1932,na Loja Tomé de Barros Queiróz, de Lisboa, do mesmo rito, no 14º grau de Mestre Perfeito Sublime e no 30º de Cavaleiro Kadosh.

Morreu aos 83 anos a 3 de Dezembro de 1991,e em sinal das suas afinidades maçónicas foi descerrada por Raul Rego, então Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano, uma lápide na fachada da casa onde nasceu.

Os Tapafuros promovem a montagem do espetáculo Silêncio Estamos no Ar!, a partir do poema de Jaques Prèvert, sobre a vida e obra de Galileu. Ainda em 91 montagem de O Grito do Índio, a partir de um texto escrito pelo último Chefe Sioux ao Grande Chefe Branco, com encenação de Catarina Beja.

A Candidatura de Sintra a Património Mundial é entregue na UNESCO. 
Inaugurada a sede do Progresso Clube do Algueirão

1992

Luciano Reis publica Roteisintra/1: Roteiro e Guia do Concelho de Sintra. Sintra: Pluri4, Gabinete de Estudos, Projectos e Construções, Lda.

Sérgio Luís de Carvalho publica História de Sintra: As Eras da Vila no Contexto do Seu Tempo

Janeiro

Fundada a associação juvenil A Ponte

Fundada a Associação dos Amigos de Monserrate

17- 4º Festival de Teatro Amador do Concelho de Sintra.

Rui Cunha é provedor da Santa Casa da Misericórdia.

Março

Carmo Pais sucede a Manuel de Oliveira como treinador do Sintrense.

O Grupo Desportivo e Cultural de Galamares vence a V Estafeta dos Vidais, nas Caldas da Rainha.

Arranca a Universidade da Terceira Idade, na Portela de Sintra.

O teatro da Veredas apresenta-se no Ar Cénico, em S. Pedro, com encenação de Rui Paulo.

Abril

O Tribunal Administrativo declara a perda de mandato do presidente João Justino, substituído pelo vice presidente Rui Silva. Fausto Caiado sobe a vereador.

Carlos Godinho é presidente da Sociedade União Sintrense.

22-Colisão de comboios no Cacém.

Maio

1-O Lisbon Meeting reune na Quinta da Ribafria dirigentes liberais europeus. Ver video abaixo.

A Companhia de Teatro de Sintra apresenta no Carlos Manuel “Grande trabalho é viver“, com encenação de Cândido Ferreira.

30- É inaugurado o Centro Internacional de Escultura de Pêro Pinheiro.

Junho

1- O Palácio de Seteais, Monserrate e o Paço da Vila são afectos ao IPPAR pelo DL 106F/92.

1- A ponte romana de Catribana é classificada como imóvel de interesse público pelo DL 26A/92

Gerald Luckurst recupera os jardins da Quinta da Penha Verde. 

O Sport União Sintrense sobe à II Divisão, sendo Francisco Nunes presidente. A 12, Jorge Leitão assume como presidente.

24- Nasce a Associação de Reformados de S. João Degolado (Terrugem).

28- Inaugurada a Igreja de Nossa Senhora da Paz, em Rio de Mouro. 

Julho

3- Nasce o Fio d’Azeite, teatro de marionetas, com o espectáculo “Concerto em um acto para dois actos e duas marionetas“, encenado por José Ramalho.

Inaugurado o complexo de ténis de Lourel.

Inaugurado o complexo paroquial de S. Bento de Massamá

A Companhia de Teatro de Sintra apresenta no Carlos Manuel “O Falatório de Ruzante”, com encenação de João Melo Alvim.

Polémica em torno da construção de um silo automóvel no Vale da Raposa. 


Setembro
22- Abre a C+S Ferreira de Castro em Ouressa

Outubro

5- As cinzas de José Alfredo são inumadas no Castelo dos Mouros.

M. S. Lourenço recebe o prémio D. Diniz com a sua obra “Os Degraus de Parnasso”.

Fundado o Grupo de Teatro Os Audazes, nos Bombeiros de Agualva Cacém

28- Nasce o Núcleo Sportinguista de Almoçageme

A vereadora da CDU Vera Dantas passa a independente.

Dezembro

João Melo Alvim e a Companhia de Teatro de Sintra apresentam no Carlos Manuel “A Fé nos Amores“.

4- Constituída a Associação de Professores de Sintra. 
8- Abre o Salão Paroquial das Mercês

Fundado o grupo de teatro Pérola da Adraga, que leva à cena a peça “Com a prata da casa”

Montagem de Habutuneiromatópobia pelos Tapafuros, criação coletiva orientada por António Miguel, da Companhia de Teatro de Sintra. Espetáculo de cariz experimental apresentado na 1ª Mostra de Teatro das Escolas do Concelho de Sintra, tendo sido consagrado vencedor. Montagem pelo mesmo grupo de  O Encantado do Nevoeiro de José Dias de Sousa, encenação de Catarina Beja. Teatro Infantil para Escolas apresentado no 4º Festival de Teatro Amador do Concelho de Sintra, certame no qual foi granjeado com o prémio de Melhor Encenação.​

1993

Carlos Pereira da Silva publica Potencialidades dos Estudos de Percepção para o Planeamento: Os casos da Arrábida, Sintra e Ericeira


Janeiro

No Carlos Manuel, Nuno Pinto e o Teatro da Meia Lua apresentam “Sopinhas de Mel”.

14-I Colóquio de História de Sintra no Palácio da Vila.

Fevereiro

9- O presidente Mário Soares realiza uma presidência aberta em Sintra.

11- Começa a publicar-se o semanário “A Pena” dirigido por Rui Teixeira.

27- Abre o mercado de Rio de Mouro.

Março

15-Fundada A Nossa Ancora-Associação de Pais em Luto, primeiro na Estrada da Madre de Deus, no Carrascal, depois na R. Almada Guerra 25, em Sintra (até 2013)
15- Fundação no Sabugo do Acusa Teatro, por José Sabugo(foto) e Cláudio Brito


O Grupo de Teatro do Mem Martins Sport Clube ganha a 5º edição do festival de teatro amador do concelho de Sintra com “O Vagabundo das mãos de ouro” de Romeu Correia

Abril

A Companhia de Teatro de Sintra apresenta “Quando passarem cinco anos“, em colaboração com a Comuna

Inaugurado em Rio de Mouro o campo de jogos “António Carraça da Silva”

Maio

6-Feira Medieval na Vila Velha

15- O Clube Atlético de Queluz sagra-se campeão nacional de basquetebol da II Divisão

16- O Galamares vence o Grande Prémio do Ambiente da CMS, que decorre em Mem Martins. Norberto Alves primeiro classificado

20- Rio de Mouro elevado a vila.

22- Os Bombeiros de Sintra e Colares são agraciados com a Ordem do Infante D. Henrique

António José Melo sucede a Cipriano Santos como presidente da direcção do Hockey Clube de Sintra

29- O Hóckey Clube de Sintra regressa à I Divisão.

Junho

5- Andreia Cavallieri, de Sintra, sagra-se campeã do mundo de judo escolar na categoria de -66 quilos

8- Pela portaria 13/93 o rio de Colares fica sujeito a condicionamentos construtivos nas suas imediações

10- Dia de Portugal em Sintra, com a presença do Presidente da República, Mário Soares.Ver video abaixo.

12- Inauguração das piscinas de Ouressa

17- No Carlos Manuel, a Companhia de Teatro de Sintra apresenta “A Birra do Morto”

.Na Estefânea abre o restaurante Cintrália

25- III Encontro Nacional de Espeleólogos em Sintra 
25- Mário Soares e o cardeal D. António Ribeiro visitam a Casa de Saúde do Telhal

Julho

9- I Bienal de Artes Plásticas de Belas

28-Constituída a Associação de Reformados da Assafora, Cortesia e Cabrela

Setembro

Inaugurado o mercado do Mucifal.

Outubro

3- Inaugurado o pavilhão desportivo da Abelheira, na Urbanização da Fonte das Eiras

5- Após um encerramento de 5 anos, reabre a casa-museu Leal da Câmara.
15-É criado o Grupo Acusa (actividades Culturais do Sabugo) por Jozé Sabugo e Cláudio de Brito

A Companhia de Teatro de Sintra apresenta A Menina Girassol


Novembro

1-Inaugurado o bairro de Varge Mondar

II Trienal de Arquitectura.
6- Abre a escola de música Acorde Comigo em Mem Martins
10-Inaugurado o Hotel da Penha Longa.


20- Vasco Ventura começa a publicar Varanda de Sintra

26- Os SMAS abrem as suas instalações na Portela de Sintra

30- O chalé da Condessa, na Pena, e o conjunto megalítico da Barreira, são classificados de interesse público

O grupo Fio d’Azeite apresenta “Histórias em Castelo

30- Pelo DL 45/93 o Palacete Pombal, em Queluz, é classificado como monumento nacional.

Dezembro

8- Inaugurado um busto de José Alfredo no Palácio Valenças.

12- Nas eleições autárquicas, Edite Estrela, do PS, vence com 34,6% dos votos, a CDU tem 28,8%, o PSD 27%, o CDS perde o único vereador. São vereadores nesse período Álvaro de Carvalho, Pinto Simões, Lino Paulo, Estrela Ribeiro, Viegas Palma,Fausto Caiado,Matos Manso, Rui Pereira, Baptista Alves entre outros. Fernando Reino e Jorge Trigo presidem à Assembleia Municipal.  Resultados de 1993: 

PS: 43959 ( 34,63%) 4
PCP/PEV: 36592 ( 28,83%) 4
PPD/PSD: 34298 ( 27,02%) 3
CDS-PP: 4668 ( 3,68%) 0
MPT: 1463 ( 1,15%) 0
PSN: 989 ( 0,78%) 0
PCTP/MRPP: 709 ( 0,56%) 0

Montagem pelos Tapafuros de Eu, Tu, Eles, Nós, Vós, Eles, de Sérgio Godinho, encenação de Catarina Beja. Primeiro espetáculo com o grupo já independente e em fase de legalização, foi apresentado ao público em geral e também inserido no 5º Festival de Teatro Amador do Concelho de Sintra, onde ganhou o prémio de Melhor Espectáculo Infantil.

Em 1993 decorre a I Mostra de Teatro das Escolas

1994

O Centro Operacional de Almoçageme passou a coordenar 25 corporações de bombeiros localizadas em cinco concelhos – Sintra, Mafra, Amadora, Oeiras e Cascais.

De Ida Kingsbury, publica-se Castles, Caliphs and Christians: a Landscape with Figures.

Janeiro

1-Constituída a Cooperativa Quinta Verde CRL, em Nafarros (acabou em 2015)

7-Posse do executivo de Edite Estrela. Fernando Reino é presidente da Assembleia Municipal.

Fevereiro

Inaugurado em Pêro Pinheiro o monumento ao canteiro e o quartel da GNR.

O Teatro da Meia Lua apresenta no Carlos Manuel a peça “Médico à Força”.

10- Abre a fábrica da Wurth na Abrunheira.

Manuel de Oliveira é treinador do Sintrense.

Edite Estrela realiza presidências abertas nas freguesias.

28-Deputados do PS visitam o Parque Natural Sintra Cascais. Ver video

Março

11- Publicado o Plano de Ordenamento do Parque Natural Sintra-Cascais.

O Parque Natural de Sintra-Cascais é um parque natural localizado em Portugal. Estende-se desde a foz do rio Falcão, limite norte do concelho de Sintra, até à zona da Guia, em Cascais. Está inserido na região ocidental da Terra Saloia e no quadrante norte-ocidental da Área Metropolitana de Lisboa. Divide-se em duas zonas distintas: a zona agrícola com vista a produzir fruta e vinho, e a zona costeira, com praias, falésias e dunas.

No parque encontra-se uma floresta primitiva com quase todas as espécies de Quercus, entre elas o carvalho-roble e o carvalho-negral. Encontram-se também eucalipto, pinheiro-bravo, choupo, salgueiro e acácia.

Em termos de fauna, o parque tem aves de rapina como o falcão-peregrino, a coruja-das-torres, o gavião, o açor e a águia-de-bonelli. Encontram-se também aves marítimas como gaivotas e pardelas.

Dos répteis e anfíbios fazem parte a salamandra-de-pintas-amarelas, o sapo-parteiro, a víbora-cornuda e o tritão-de-ventre-laranja. Encontram-se mamíferos como raposas, toupeiras e ouriços.

Abrem as instalações de “Os Patarecos” na Várzea de Sintra.

O Acusa Teatro, do Sabugo, apresenta “Era feliz e não sabia

Abril

Galopim de Carvalho escreve Dinossáurios e a Batalha de Carenque

A Companhia de Teatro de Sintra apresenta “O Mistério da Estrada de Sintra”

17-Mário Soares realiza uma Presidência Aberta em Sintra (ver video abaixo)

Maio

2- Abre o Centro de Emprego de Sintra.

Junho

2- O Sintrense volta a descer de divisão, no dia em que assume a presidência Luciano Ferreira dos Anjos.

5-Inaugurada a igreja de Nossa Senhora da Fé, em Monte Abraão

Sai o primeiro número da revista “Vária“, da Câmara Municipal, Gabinete de Estudos Históricos e Documentais, dirigido por Eugénio Montoito e com João Rodil e Ricardo Alves no Conselho de Redacção.

Entre 1994 e 2005 publicou anualmente a Câmara Municipal de Sintra a revista Vária Escrita, sob a égide do inicialmente Centro de Estudos Históricos e Documentais. Com direcção de Eugénio Montoito, foram membros do seu conselho redactorial Ricardo Alves e João Rodil bem como Élvio Melim de Sousa, Basilissa Calhau, Irene Lima ou Vítor Gomes. Foram 12 anos em que algumas das mais importantes figuras ligadas à cultura portuguesa, bem como investigadores de temáticas sintrenses publicaram artigos do maior relevo, podendo Sintra dizer que tinha um veículo de comunicação cultural escrita digno de rivalizar em qualidade com as melhores publicações que se editavam no país. Alguns dos números foram inclusive dedicados a eventos do maior relevo realizados em Sintra por essa altura, o de 1996 (dedicado ao colóquio que em 1995 assinalo em Sintra os 20 anos do desaparecimento de Ferreira de Castro) 1997 (dedicado aos 150 anos do nascimento de Eça de Queirós) 1998(dedicado ao I Encontro Camiliano de Sintra)ou 2002 (com as comunicações do Encontro Internacional Vergílio Ferreira. Nesses 12 exemplares escreveram autores como Pinharanda Gomes, Miguel Real, Samuel Calvelas Vicente, João Medina, Almeida Flor, Eduardo Lourenço e outros.

18-Inaugurado em Nafarros o pavilhão da UDCN.

Fernando Peres é treinador do Sintrense.

25-Inaugurado em Lourel o quartel dos Bombeiros Voluntários de Sintra.

29- I Feira de Comércio e Indústria de Sintra, em S. Pedro

Julho

9-“Então já lá foi” vai à cena no Carlos Manuel

Francisco Janelas presidente do Grupo Desportivo de Queluz

Nas Casas Novas, nasce a Escola de Natação “Os Pinguins”

Agosto

5-Noites de Bailado em Seteais com A Bela Adormecida. Ver video abaixo

26- II Festival Internacional de Folclore, na Terrugem

Uma reportagem da RTP sobre a aldeia abandonada de Broas:

Setembro

4- Bailado em Queluz, com temas de Vivaldi

10-Inaugurado o quartel dos Bombeiros de Montelavar.

18- A Sociedade União 1º de Dezembro campeão distrital da II Divisão em futebol 
25- Abre o posto clínico dos Bombeiros de Mem Martins

No Sintra-Cinema decorre o Congresso “Sintra rumo ao futuro

Aprovada a urbanização da Quinta Verde em Nafarros, de Livia Tirone, polémico projecto de arquitectura bioclimática

Outubro

O grupo de teatro Tapafuros encena no Progresso Clube “Diálogo e Aleluia Erótica”.

9- A Companhia de Teatro de Sintra apresenta “O Auto da Índia”.

Surto de gastroenterite em Sintra.
10-Abre a escola C+S da Coopalme, no Algueirão
Américo Marques Francisco é presidente do Atlético Clube do Cacém (até 2003)
Abre a casa de repouso O Castelo na Abrunheira
Ferreira dos Anjos abandona o Sintrense, Fernando Morais Gomes presidente interino.

Novembro

A Companhia de Teatro de Sintra apresenta “Não se paga! Não se paga!”

O Acusa Teatro, do Sabugo, apresenta “Meu rico dinheiro”

Dezembro

1- Inaugurado o pavilhão do Hockey Clube de Sintra, em Monte Santos

18-Convenção concelhia do PS no Palácio Valenças. Ver video abaixo


21- Morre Mestre Domingos Saraiva
21-Adriano Filipe presidente do Sintrense. 

Montagem pelos Tapafuros de Amor de D. Perlimplim com Belisa em seu jardim e Diálogo de Amargo, de Federico García Lorca, encenação de Rui Mário.

A CMS edita Colóquio Internacional Ferreira de Castro e a Contemporaneidade Portuguesa [Visual Gráfico].

1995

Helmer da Cruz Ferreira publica Paço Real de Sintra. Lisboa: Heliópolis

Raquel Henriques da Silva publica A Propósito do Paço Real de Sintra. Estudos de Arte e História: Homenagem a Artur Nobre de Gusmão.

Maria Isabel N. Miguéns publica O Tombo do Hospital e Gafaria do Santo Espírito(Sintra): Funcionalidade e Intencionalidade (Dissertação de Mestrado em Paleografia e Diplomática da Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa)

João Rodil  e Sérgio Luís de Carvalho publicam  Sintra: As Pedras e o Tempo (Roteiro Histórico de Sintra). Lisboa: Ministério da Educação

Janeiro

12-Entregues 58 casas do PER-Plano de Erradicação de Barracas

14-No âmbito da candidatura de Sintra a Património da Humanidade visita Sintra a técnica da UNESCO Carmen Anon (ver o video abaixo)

27- O Grupo Desportivo de Queluz e o Clube Recreativo de Massamá decidem a fusão, sob influência de José Libório

Fevereiro

2- Inauguração da Jaba Farmacêutica, na Abrunheira

O PSD renuncia aos pelouros na Câmara. Viegas Palma passa a independente.

Daúto Faquirá treinador do Sintrense.

Regressa o Sport União Colarense, dirigido por José Feixeira, depois dum interregno entre 1988 e 1994.

13-Centenário dos Bombeiros de Almoçageme. Ver video abaixo.

Março

O Acusa Teatro, de José Sabugo, apresenta “As bruxas não são boas nem más, mas são… mais fortes”.

A Companhia de Teatro de Sintra apresenta “A Lamentação da Mula e Outras”.
Fundação da companhia de teatro Teatrosfera.

Inaugurado o Centro de Cultura e Desporto (CCD) da CMS.

26-Congresso Mundial de Poetas, coordenado por Luís Filipe Sarmento(foto), com a presença do presidente Mário Soares na abertura e encerramento. Ver video abaixo

Inauguradas as instalações do CCD da CMS na R. Câmara Pestana

Abril

2417 fogos habitacionais são transferidos do IGAPHE para a Câmara de Sintra

Maio

Sintra gemina-se com a cidade de Brava, em Cabo Verde.

Graça Afonso encena “O Castiçal” no Teatro da Meia Lua.

Inaugurada a pousada D. Maria I em Queluz.

Inaugurado o troço do IC-16 entre Ranholas e Lourel

Restauro do edifício dos Bombeiros Voluntários na Vila.

Junho

Nasce o Real Futebol Clube, da fusão do Grupo Desportivo de Queluz e do CDR Massamá. 

3- Inaugurada a escola dos 2º e 3º ciclo de Casal de Cambra

9- Morre a figura emblemática de Colares Amílcar Augusto Gil, dono da “Casa dos Frangos

18-Inaugurada a nova igreja de S. Miguel.

21-Inaugurado o Hospital Amadora-Sintra

21-Mikail Gorbatchev visita Sintra.

28- Mais 83 casas são entregues ao abrigo do Programa PER de erradicação de barracas

29- III Feira do Livro de Sintra

30- João Patrício preside aos Recreios do Algueirão

Vai à cena “A Surpresa do Amor” encenado por João de Mello Alvim

João Rodil apresenta o seu livro “Serra, Luas e Literatura

Julho

Abre a biblioteca de Rio de Mouro.

2- Morre o benemérito de Sintra comendador Nunes Corrêa

7- Fernando Cunha sucede a António Paulos na presidência do 1º de Dezembro

Inauguração da igreja paroquial de Agualva

Agosto

Criação do Real Massamá, por junção do Grupo Desportivo de Queluz com o Grupo Desportivo e Recreativo de Massamá.

O futebol feminino regressa ao 1º de Dezembro.

Setembro

20-Inaugurado o Fitares Shopping

23- José Libório eleito presidente do Real de Massamá, após a fusão

23-Inauguração da igreja da Azóia

Abre em Sintra a loja Ventisca

24- Inaugurada a estação ferroviária Queluz-Massamá.

Outubro

1- Após 8 anos, o padre Delmar Barreiros deixa a paróquia de Rio de Mouro 

1- Eleições legislativas. Em Sintra o PS ganha com 45,8%, PSD 27,8%, CDU 11,8%, CDS 9,0%.

A Companhia de Teatro de Sintra apresenta “O Urso” de Ttchekov, e “O Auto da Índia“, com encenação de João de Mello Alvim

Novembro

A Companhia de Teatro de Sintra apresenta “Hamlet, sete cenas de um golpe”.

22-Colóquio Internacional Eça de Queirós, por ocasião dos 150 anos do seu nascimento.

Dezembro

6- Sintra elevada a Património da Humanidade na categoria Paisagem Cultural.

9- Um incêndio na Vila Velha desaloja 18 pessoas

A Santa Casa da Misericórdia de Sintra abre o Centro de Dia Rui Cunha

A Companhia de Teatro de Sintra apresenta “As irmãs travesseiro“, com encenação de Joaquim Nicolau

Neste ano, o Cénico do Mucifalense leva à cena “A Bisbilhoteira

Re-montagem pelos Tapafuros de Amor de D. Perlimplim com Belisa em seu jardim e Diálogo de Amargo, de Federico García Lorca, encenação de Rui Mário, também apresentado no 6º Festival de Teatro Amador do Concelho de Sintra, onde seria distinguido com os prémios de Melhor Encenação e Melhor Cenografia.

Exposição fotográfica e do acervo pertencente ao grupo, apresentação do espetáculo de García Lorca e animações de rua a partir de três textos de Yvette Centeno, A Porta, O Poeta e A Árvore da Vida.

1996

Francisco Pedro Ribeiro e Costa publica  Castelo de Sintra ou Castelo dos Mouros. Sintra: Lyon Multimédia

Ana Margarida Conceição Santos publica Disputar os Monumentos, Monumentalizar as Tradições: “Usos Políticos da Cultura” nos Arredores de Sintra (Dissertação de Mestrado em Antropologia apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa)

José Cardim Ribeiro coordena a publicação de  Sintra: Património da Humanidade. Sintra: Secretariado Nacional de Informação Câmara Municipal de Sintra

Maria Carla Ribeiro Kullberg publica  Estudos Tectónicos e Fotogeológicos nas Serras de Sintra e Arrábida
Janeiro

Nas presidenciais, Jorge Sampaio arrecada 53,8% dos votos em Sintra contra 46,1% de Cavaco Silva.

26- Silva Carvalho é presidente da Associação de Comerciantes.

Fevereiro

Março

1-Morre Virgílio Ferreira, com ligação física e literária a Sintra.

Sintra é um dos lugares frequentemente presentes na sua obra. Na sua Conta-Corrente, por exemplo, são frequentes as referências a Fontanelas, onde passou largos períodos, e a outros sítios de Sintra, como local onde pôde repousar e ler, e também concluir alguns dos seus livros até a morte chegar, em Março de 1996, aos 80 anos.

Dois dos seus romances foram concluídos em Fontanelas: Para Sempre (1982) e Na Tua Face (1993). E a acção de Nítido Nulo (1971) decorre no Magoito.

Além de Fontanelas, muitos são os registos sobre Praia das Maçãs, Praia Grande, Azenhas do Mar ou a Aguda. Sobre a Praia das Maçãs escreveu em 1981:”A Regina e eu fomos depois do almoço à Praia das Maçãs tomar o café e olhar o mar. Praia quase deserta. A armação de algumas barracas agrupadas a um lado. Os panos listrados de azul já arrumados. Um ou outro banhista ainda despido por exemplarismo ou falta de resignação. O mar com uma cor já fria de inverno e muito batido de espuma da ondulação. Sentamo-nos na esplanada do café, ao sol.”

Ou a Praia Grande, depois das cheias de 1983:

“22 de Novembro.1983 – Ontem de tarde fomos ver os desastres da cheia aqui ao pé. Do Rodízio para a Praia Grande há uma ponte com um pilar sobre uma ribeira seca durante quase todo o ano. Com a enchente, a ribeira inchou pavorosamente e levou a ponte adiante ontem inundava todo o areal numa maré de água turva. Havia almofadas vermelhas a boiarem, talvez de automóveis, muros derrubados, canos rebentados ou postos à mostra nas ruas. Na grande adega de Colares os tonéis sem vinho boiavam leves e ficaram trancados contra as portas que eram estreitas para darem passagem”.

Deslumbrado pelas Azenhas do Mar, onde “as águas alargavam-se até a um horizonte de neblina, as ondas quebravam num rolar manso e dormente sobre a breve areia da praia”, grande parte de Até ao Fim (1987) decorre em Fontanelas e nas Azenhas do Mar, com a Capela de São Mamede relembrada na Conta-Corrente em 1983:

“Aproveitámos para excursionar até São Mamede que tem uma capela num alto donde se vê o mar. E foi um deambular lento, de olhos abismados na verdura dos campos, nas flores silvestres à beira da estrada. (…) Divagámos até ao alto de São Mamede. Nas margens da estrada e no meio dos campos visíveis havia maciços rubros de papoilas, manchas amarelas de malmequeres. De um eucalipto novo colhi um ramo de que esmaguei na mão algumas folhas para o seu perfume me penetrar.”

Também a Peninha, Galamares ou o Cabo da Roca são presença familiar nos seus textos (“ouve-se ao longe, no Cabo da Roca, a “ronca” de aviso à navegação. Não há vento, os pinheiros imobilizam-se na névoa como espectros. Silêncio. Nem uma ave se ouve. E irresistivelmente lembro- me de um mundo nos começos da génese, antes de um ser vivo surgir à sua face. E então, mais evidente, assola-me o absurdo de um universo sem razão, sem sequer um ser pensante que o fizesse existir.”)

De resto, há sempre um registo dos muitos amigos que passaram por Fontanelas para longas conversas e tertúlias. E foi nesse modo de conviver descontraído que o autor de Aparição encontrou a razão de ser para assim não deixar de registar as suas impressões de Fontanelas e quase sempre nos dias de Verão, na presença de pinheiros, o cantar dos pássaros ou a imensidão do mar.

Sobre Sintra, “o único lugar do país onde a História se fez jardim”, como escreveu um dia, foi profético, quando a exalta, de forma lapidar: ”Sintra é o mais belo adeus da Europa quando enfim encontra o mar. Camões o soube quando os seus navegadores a fixaram como a última memória da terra, antes de não verem mais que “mar e céu”. E no entanto, ou por isso, o espaço que ela nos abre não é o da infinitude mas o do que a limita a um envolvimento de repouso. Alguém a trouxe de um paraíso perdido ou de uma ilha dos amores para uma serenidade de amar. Ela é assim o refúgio de nós próprios e de todo o excesso que nos agride ou ameaça.

Ver vídeo abaixo.

6-A Capela da Misericórdia de Colares e o Palácio do Ramalhão(foto) são classificados como imóveis de interesse público pelo DL 2/96.

DGPC: O palácio do Ramalhão, cujas origens remontam à segunda metade do século XV, resulta, tal como hoje o conhecemos, da campanha de obras iniciada nos primeiros anos da centúria de Setecentos, e que terminou com a profunda intervenção, de gosto neoclássico, patrocinada por D. Carlota Joaquina, que adquiriu o imóvel em 1802, e que aqui viveu desterrada após ter recusado jurar a Constituição de 1822.

Depois da notícia de D. Afonso V ter aforado o terreno da Quinta a Diogo Gomes, a 17 de Dezembro de 1470, voltamos a conhecer notícias sobre o Ramalhão quando, em 1517-20, o tombo do Hospital de Nosso Senhor Santo Espírito menciona uma morada de casas no local. Pertença da Misericórdia de Sintra, a Quinta foi objecto de múltiplos emprazamentos, e em 1709 foi adquirida por Luís Garcia Bívar, um influente homem de negócios que deu início às obras, e ampliou as casas existentes (IDEM, pp. 55-60). Foi, no entanto, o seu filho, com o mesmo nome, que comprou as terras confinantes, em 1712 e 1740, tendo prosseguido as obras da casa, onde se incluí a capela, e construindo, a partir de 1744, o aqueduto do Ramalhão. O edifício, que corresponde ao corpo longitudinal, estaria concluído em 1748. Dele fazem parte os lagos fronteiros à longa fachada que dá para o jardim (IDEM, p. 54). Todavia, a morte de Luis Bívar, em 1760, que entretanto havia partido para a colónia do Sacramento, trouxe graves problemas e, em 1768, a propriedade foi vendida por 12 contos de réis a D. Maria da Encarnação Correia, viúva de João Dias da Cunha e detentora de uma considerável fortuna (IDEM, p. 65).

A partir desta data inaugura-se, no Ramalhão, uma época de vida palaciana, e as obras ocorreram a nível da varanda do primeiro andar, ampliando-se ainda as duas quintas, de baixo e de cima, através da aquisição de algumas terras. Depois da medição e demarcação dos terrenos, em 1770, D. Maria da Encarnação Correia mandou colocar, no ano seguinte, um azulejo na capela com a representação de Nossa Senhora da Conceição e São Brás. Alguns anos mais tarde, e por empréstimo dos Street Arriaga, então seus proprietários por falecimento da viúva e herança da sua filha, a casa foi temporariamente habitada pelo célebre viajante inglês William Beckford, que se refere a ela no seu diário, o que muito contribuiu para determinar as obras levadas a cabo posteriormente (COSTA, 1982 p. 17 e ss.).

Desde a estadia de Beckford até 1802, a casa conheceu uma forte degradação, assim a encontrando D. Carlota Joaquina. Apesar da confusa situação política que o país atravessava, a rainha iniciou as obras do Ramalhão, prolongando a casa para Nascente, e formando, assim, o pátio interno e o túnel, encimado pela torre sineira. Ganha especial importância, neste contexto, o edifício que fecha o espaço, a Poente, e cuja decoração neoclássica de frisos com grinaldas Luís XVI se aproxima muito do arco do Palácio de Seteais, podendo ter sido concebido pelo mesmo arquitecto, Francisco Leal Garcia. Já do período de desterro, são as pinturas decorativas da escadaria e do denominado Salão da Floresta (o hall em forma de lanterna tão referido por Beckford), inspiradas na flora brasileira e atribuíveis a Manuel da Costa, que trabalhou em Queluz (SERRÃO, 1989, p. 67).

Após a morte de D. Carlota Joaquina, o Ramalhão teve vários proprietários, até ser adquirido, em 1941, pelas Irmãs Dominicanas, que aí instalaram Casa Generalícia da Congregação, transformando o imóvel num colégio feminino, que ainda hoje se mantém em actividade. Realizou-se, assim, o desejo da rainha, que pretendia estabelecer no seu palácio um convento. (Rosário Carvalho)

6- Fundado o Lions Clube de Sintra, preside Maria Eduarda Delgado

8- A Câmara entrega 85 fogos do PER em Casal de Cambra.

13- Augusto Raposeira abre a livraria Astrolábio em Mem Martins.

Abre a galeria e restaurante Orixás, incrementado por Erik Steffen (ver video abaixo)

Arrancam em Belas as obras do Belas Clube de Campo, promovidas pela empresa Planbelas.

Apresenta-se pela primeira vez o Utopia Teatro no Bar Tópico, em Sintra, com a peça “O Dia da Iguana“, encenado por Nuno Vicente

28- O novo presidente, Jorge Sampaio, visita Sintra no Dia Nacional dos Centros Históricos.

Abril

12-O grupo de teatro Os Jotas apresenta “A Louca de Chaillot ” na Escola Secundária Ferreira Dias, no Cacém.

A Companhia de Teatro de Sintra apresenta “Amor de Perdição“.

Jorge Trigo substitui Fernando Reino como presidente da Assembleia Municipal de Sintra. 

Maio

1- Inaugurado o Centro Social e Paroquial de Algueirão Mem Martins

A TV Cabo chega a Sintra

VII Festival de Teatro Amador de Sintra. Participam entre outros o Núcleo de Teatro e Animação da Sarrazola, os Lordes do Caos, da Escola Secundária de Mem Martins, dirigidos por Eurico Leote, a Cena Aberta, de Rio de Mouro, ou os Jovens Alegres, da Maceira.

Neste ano, os Tapafuros montam Cinco Estórias Bem Contadas, a partir de cinco textos de Yvette Centeno (A Porta, o Poeta, O Ídolo, A Baleia e A Árvore da Vida), encenação de Rui Mário. Apresentado ao júri do 7º Festival de Teatro Amador do Concelho de Sintra, júri que distinguiu o referido espetáculo com os prémios de Melhor Encenação e Melhor Actor Secundário. O espetáculo foi apresentado em diversas atividades culturais concelhias – Feira do Livro, Aniversário da Galeria Municipal de Rio de Mouro – e fora do concelho no Instituto Superior Técnico, Instituto Superior de Agronomia e no interior do país, num evento denominado Tramagal Cultura.

16- Publicada no Diário da República a manutenção em vigor do Plano de Urbanização de Sintra (Groer) de 11 de Novembro de 1949

17- Classificação da vila romana de Santo André, em Almoçageme, como imóvel de interesse público

20- Fórum Internacional Educação para a Não Violência, em Sintra.

Junho

12-Festival do Monte da Lua na Quinta D. Diniz em S. Pedro.

O edifício do Centro de Arte Moderna é recuperado no antigo Casino segundo projecto do arq. João Paciência, sendo efectuado um protocolo para albergar parte da colecção do empresário Joe Berardo.

A Companhia de Teatro de Sintra apresenta “Corpo Amativo“.Inaugurado o Mercado de Casal de Cambra

13º Grande Prémio de Galamares em atletismo.

Joaquim Valadas é presidente do Mem Martins Sport Club e António José Melo (foto) do Hockey Clube de Sintra. 

15- Lançada a primeira pedra da Urbanização Quinta Verde, em Nafarros

17- É assinado o contrato de empreitada para a construção do novo edifício municipal na Portela.

Julho

2- Entregues mais 153 fogos no âmbito do PER, em Casal de Cambra e no Casal de S. José

5-Lançada pelo 1º ministro António Guterres a primeira pedra do novo edifício municipal na Portela de Sintra

Lançadas as obras da ETAR da bacia de Colares, Sistema 2

9-Vai à cena no Carlos Manuel a peça Corpo Amativo, pela Companhia de Teatro de Sintra, encenação de Manuel Joaquim e Ana Maria Pereirinha (ver video abaixo)

19- Maria Almira Medina lança o seu livro “Sem moldura”.

O grupo Fio d’Azeite apresenta “As aventuras do Gorro Vermelho e os fãs tosse”

25- Assinado o protocolo para aquisição de 14 autocarros, um para cada freguesia, num valor de 380.000 contos

26 – Despacho de homologação da classificação como Valor Concelhio pelo Ministro da Cultura, do Conjunto da Fachada do Convento da Trindade, fonte seiscentista e calçada até à Igreja de Santa Maria;

O infantário “Papoila” instala-se no Bairro de S. Carlos

Agosto

10- Os Tapafuros apresentam no Parque Central de Massamá “Aventura suburbana”.

Setembro

Moradores de Lourel protestam contra a construção da nova igreja numa zona residencial.

A Universidade da 3º idade instala-se na Portela de Sintra

A Câmara e o empresário Joe Berardo assinam um protocolo para instalação de parte da colecção deste no futuro Centro de Arte Moderna

23-Morre Dorita Castel Branco. Ver video abaixo

Outubro

Exposintra em Pêro Pinheiro.

Inaugurada a escola do 1º ciclo nº1 do Cacém.

20-Inaugurado o monumento ao bombeiro em Queluz, da autoria de Carlos Vizeu, por ocasião dos 75 anos dessa corporação.

31-Abre o Centro Comercial Satélite, no Cacém

Cândida Cunha expõe no Museu Regional de Sintra

Novembro

O IPPAR classifica como de interesse público a Quinta do Relógio.

O vereador do PSD Viegas Palma passa a independente.

X Edição do Grande Prémio do Fim da Europa dominado pelo Galamares, vencendo João Caldeira. Também esse mês Ricardo Frade do Galamares vence a VI Maratona Popular Cidade de Badajoz.

Abre o Driving Range, escola de golfe, na Ponte Redonda, Galamares

A Companhia de Teatro de Sintra apresenta “Quantas Artes, Quantas Manhas”.

18-Jonathan Palmer, 40 anos, ex-piloto inglês de Fórmula 1, conduzia um Honda Prelude 2.2  VTI, na estrada Nacional 247, entre a Malveira da Serra e a Azóia, passavam poucos minutos do meio-dia em 18 de Novembro de 1996 – o potente carro ( apenas com 59 kilómetros) e volante à direita, modelo que tinha sido apresentado no último salão automóvel de Paris, participava naquele momento nas filmagens promocionais, em plena estrada, organizadas pela sucursal inglesa da marca nipónica.O Honda, ficou com o lado esquerdo totalmente desfeito, após a violenta colisão com o Ford Sierra de Rein (Ray) Fallo Slattun de 52 anos,que circulava  dentro da sua mão em sentido contrário conduzido pelo ex-piloto de Rallis norueguês, com casa em Janas, que foi apanhado do lado do volante e despitou-se, tendo morte imediata.
Na altura da colisão Jonathan Palmer, que seguia com um carro de uma equipa de filmagens atrás e preparava-se para efectuar, comentários em directo sobre diversos aspectos técnicos do novo automóvel de marca nipónica.
Os Bombeiros Voluntários de Almoçageme com uma viatura do INEM, estiveram no local, mas não foi possível fazer nada pela vítima deste infeliz acidente.

20- O grupo de teatro Os Audazes, do Cacém, apresenta a peça “O Homem da Massa”

28- A Sobreira dos Fetos junto à Quinta do Relógio é classificada de interesse publico

Dezembro

20- Abre em Mem Martins o primeiro restaurante McDonald’s do concelho de Sintra

21- Morre aos 96 anos a Marquesa Olga de Cadaval.

Ficou na memória de muitos a imagem austera e aquilínea de Olga, marquesa de Cadaval, na sua Quinta da Piedade, levando o sortilégio da música perfumada através da serra chilreante, num cenário que só Sintra tornou irrepetível. De Rubinstein a Stravinsky ou Barenboim e Ashkenazy, muitos foram os que receberam ajuda e apoio de Olga Nicolis de Robilant, descendente de Catarina a Grande e de doges venezianos. Nascida em Turim, em 1900, pela casa da sua família passaram Verdi, d’Annunzio, Diaghilev, Nijinsky e até Eugenio Pacelli, o futuro Papa Pio XII. Cole Porter fez-lhe uma serenata em Veneza, Chaliapin cantou para ela, correspondeu-se com Ravel.Aos 14 anos, em plena guerra, juntou-se à Cruz Vermelha, como voluntária, e aos 20 conseguiu convencer Rubinstein a fazer um concerto grátis para os Amigos da Música de Florença. Aliás, tanto ele, como Ravel e Stravinsky estiveram juntos na sua casa de Veneza. A sua amizade com Stravinsky teve um episódio macabro: às portas da morte, manifestou desejo de morrer em casa dela, em Veneza, o que a deixou hesitante, ante a ideia de voltar a dormir na casa onde este morresse. Recusou, mas o mestre não chegou a saber, tendo morrido noutro lugar, entretanto.

Conheceu o marido, D. António Álvares Pereira de Melo em Veneza, tendo vindo em 1929 para Portugal, onde, recuperando a então arruinada Quinta da Piedade, em Sintra, a ela se dedicou depois de ficar prematuramente viúva aos 38 anos. Francis Poulenc aí apresentou uma récita da sua ópera O Diálogo das Carmelitas, e doravante a casa passou a estar aberta a músicos e artistas que aí encontraram um paraíso perdido. Benjamin Britten foi também um dos seus protegidos, tendo em sua honra composto, em 1964 a parábola religiosa Curlew River. Ali Jacqueline Dupré e Daniel Barenboim passaram as primeiras semanas de casados, e a Salazar terá dito uma vez que se queria ver entre nós os melhores, tinha de deixar entrar os “seus” russos, o que ela fez, alojando-os, e deixando-os a compor e exercitar a arte que tanto apreciavam.

Ver videos abaixo

 

O Teatroesfera apresenta “Caixa Preta” no Real Sport Clube de Massamá.

Abre anexo à Sociedade União Sintrense o restaurante “Pátio da Vila”

Formado o Clube de Natação Pinguins Sintra Litoral, em Casas Novas

Também em 1996 publica-se o livro “Uma casa em Portugal” de Richard Hewitt, com as peripécias em Sintra de um casal americano


1997

Edite Estrela publica Sintra, Nossa Terra Nossa Gente. Lisboa: Notícias Editorial

Fernando Real publica Algumas Observações sobre a Auréola Metamórfica da Serra de Sintra

João Rodil publica Sintra: Patrimònio Mondiale. Sintra: Câmara Municipal de Sintra

Maria Inez Gonçalves Marques publica  A Colegiada de S. Martinho de Sintra nos Séculos XIV e XV: Património e Gestão (Dissertação de Mestrado em História Medieval apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa)

José Sarmento de Matos publica História do Casino ou Equívocos de um Tempo Sintrense. Sintra: Câmara Municipal de Sintra

Ana Cristina Lourenço publica Agualva. Primeiras Ocupações. Jornal de Arquitectos, n.º 171-172: 23-24

Miguel de Menezes Braula Reis publica  Parque Natural de Sintra – Cascais

A. Freitas Leal publica Os Paços de Sintra: Alguns Subsídios para a sua História. Arqueologia Medieval, n.º 5: 267-276

M. L.Ribeiro publica  A Geologia da Peninha: Sintra. Sintra: Parque Natural de Sintra-Cascais

João Sande Freitas e Raul Constâncio publicam  Árvores de Monserrate. Lisboa: Inapa

Luís Filipe Marques da Gama publica Dos Leais de Sintra e Colares aos da Região Oeste. Óbidos: Câmara Municipal de Óbidos


Janeiro

Cristina Teté Garcia publica Ermida de São Saturnino: Breve Nota de uma Escavação Arqueológica na Serra de Sintra. Arqueologia Medieval, n.º 5: 85-101

O escritor sintrense Sérgio Luís Carvalho edita “As Horas de Monsaraz“.

Agitação laboral na fábrica da Melka, no Cacém, por causa das 40 horas semanais.

Por essa altura avança a ritmo galopante a urbanização de grande parte do concelho, com empreendimentos como a Quinta da Beloura, Urbanil, Tapada das Mercês, Quinta da Barroca, Fitares, Rufinos, etc. 


O Acusa Teatro passa a Grupo Acusa Teatro, inaugurando a Hora do Conto, com Maria Almira Medina como madrinha

Gil Andrade é presidente do Atlético de Queluz

30- II Encontro de História de Sintra, promovido pela Associação de Professores de Sintra e a cooperativa Veredas no Hotel Tivoli

Fevereiro

1- Em Fontanelas vai à cena a revista “O Fim da Macacada”.

14- O Convento de Sant’Ana de Colares classificado como de interesse público

17- Inaugurada em Pêro Pinheiro a Casa das Cenas do grupo Acuso Teatro, com a peça “Ensaio… Poético…”

Artur Bual expõe na Galeria de Fitares

Março

12-Assinado o contrato pelo qual a autarquia adquire a Quinta da Regaleira por 380.000.000 escudos. 

17- Trabalhadores da autarquia e dos SMAS protestam contra o regime de carreiras e o subsídio de risco.

20- José Manuel Cosme eleito presidente do Hockey Clube de Sintra

20- Morre na casa onde hoje é o seu museu, aos 88 anos, o escultor Pedro Anjos Teixeira. 

Pedro Augusto Franco dos Anjos Teixeira (Paris, 11 de Maio de 1908 – Sintra, 20 de Março de 1997) foi um  escultor, filho do também escultor Artur Gaspar dos Anjos Teixeira. Aos seis anos de idade regressou a Sintra acompanhado por seus pais, tendo a família fixado residência em Mem Martins.

Tendo vivido parte da sua infância e adolescência em contacto com a natureza, adquiriu grande apreço pela vida dos camponeses e pelos animais, conforme refletiu posteriormente em dois de seus livros, “História dos Grilos, Amigos da Minha Infância” e “Memórias de um Grão de Trigo”. O conhecimento advindo dessa vivência reflete-se ainda nas obras “Anatomia Artística do Homem Comparada à dos Animais” e “Tecnologias da Escultura” e na temática escultórica dos “Saloios”.

Aos 16 anos começou a trabalhar, em colaboração com o seu pai, no Atelier de Lisboa, actividade que exerceu até 1935. Após esta data, aos 26 anos de idade, esculpe “Homem com o Polvo”, obra que pela, sua originalidade, revela-o como escultor. Dotado de grande sensibilidade artística, é exímio na representação estética naturalista, tanto humana como animal, mostrando grande rigor técnico a par de grande conhecimento de anatomia humana, esta última patente nas estátuas de nus e em “Os Perseguidos”. No âmbito da anatomia animal, destacam-se “O Boi de Trabalho” e os animais do “Transporte do Vinho da Madeira”.

Entre 1952 e 1953, frequentou a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, vindo a exercer depois a função de professor de Modelação e de Desenho nas Escolas António Arroio, Pedro de Santarém e Francisco Arruda.

Foi perseguido pela PIDE ao ponto de, durante anos, não ter ganho um único concurso de Escultura. Por essa razão, em 1959 decidiu “auto-exilar-se” no Funchal, onde exerceu atividades diversas: docente, escultor, músico, jornalista, entre outras.

Regressou a Sintra em 1980, onde veio a falecer, deixando um legado de mais de 900 trabalhos.

Muitos dos seus trabalhos deste período encontram-se expostos no Concelho de Sintra, como por exemplo, o “Monumento ao Trabalhador Rural” (reproduzido em bronze, em tamanho natural, em São João das Lampas) e o “Monumento ao Professor Primário” (1972), no Cacém.

22- Decorre mais um Baile das Camélias na SUS.

Abril

O vereador socialista Álvaro de Carvalho deixa o executivo municipal.

4- Arranca o 8º Festival de Teatro Amador de Sintra

6- Inaugurada a extensão do Centro de Saúde de Negrais

24- O Acusa Teatro, do Sabugo, apresenta a peça “Meu amor é traiçoeiro

25- O Grupo de Teatro Absurdo, da Escola Secundária de Mem Martins apresenta a peça “Desconserto”

A Companhia de Teatro de Sintra apresenta Coração, Coração

Maio

5- As jazidas de icnofósseis de Carenque são classificadas como monumento nacional

17-Abre portas o novo Centro de Arte Moderna. 
Publica-se o primeiro número do Correio das Mercês

Junho

20- Queluz é elevada a cidade (Lei 88/97) e Colares elevada a vila ( Lei 78/97)

Assinado acordo de geminação entre Sintra e o Lobito, Angola.

Julho

Festa da Língua Portuguesa.

12- Criadas as freguesias de Massamá, Monte Abrãao e Casal de Cambra

O advogado José António Barreiros apresenta a candidatura à Câmara pelo PSD

12- Edite Estrela anuncia a recandidatura à Câmara 
15- Abre nas Mercês o Floresta Center

No Estúdio 2M, a Companhia de teatro de Sintra apresenta “A Mulher do Meio” com encenação de João de Mello Alvim

José Ruy lança um álbum de banda desenhada dedicado a Sintra.

17- A primeira dama dos EUA, Hillary Clinton visita as obras da escola americana, no Linhó

24-Belas volta a obter o estatuto de vila.

24-Pela Lei 88/97 Queluz é elevada a cidade

25- Feira do Livro de Queluz

26- Festival de Folclore Luso-Eshol, no Sabugo

28- O Utopia Teatro apresenta a peça “Tonitruante“, junto com o teatro madrileno Tinto Teatro.

Agosto

2-Cortejo histórico de Belas

30- No aniversário do Hockey de Sintra, o presidente Jorge Sampaio é homenageado e inaugura o museu do clube

Setembro

6-XIII Festival de Folclore de Mem Martins

Geminação de Sintra com a cidade japonesa de Omura

16- Retomada a circulação do eléctrico entre o Banzão e a Praia das Maçãs, concessionado à empresa Stagecoach.

20- II Festival da Vitela, em Colares

23- Inaugurados os novos edifícios da junta e centro de dia da Terrugem.

Outubro

2- Decorre em Pêro Pinheiro mais uma edição da Exposintra.

4-Sarmento de Matos lança o seu livro ” História do Casino ou os equívocos de um tempo sintrense”

Abre a variante à EN 250 que elimina as curvas da Idanha

11- Inaugurado o novo pavilhão da União Mucifalense.

11- Inaugurado o Centro Comercial de S. Marcos

18- Inaugurado o Infantário Popular de Sintra, na Portela.

31- Inaugurada a Casa da Juventude na Tapada das Mercês.

31- Inaugurado o Centro de Dia da Associação de Reformados de Covas de Ferro.

Novembro

O eléctrico circula agora já entre a Ribeira e a Praia das Maçãs.

8-Inaugurado o Museu do Brinquedo

11- Inaugurado o complexo da União Mucifalense

11-Inaugurado o Mercado de Mira Sintra.

11-Inaugurada a Biblioteca de Agualva

16- Inaugurado o Centro de Dia de S. João das Lampas e o Centro Social de Pêro Pinheiro pelo primeiro ministro António Guterres

O Teatrosfera apresenta “Smog” no Real de Massamá.

22- Inauguradas as piscinas dos Bombeiros Voluntários de Colares

29- Inaugurado pelo ministro do Ambiente, José Sócrates, o novo edifício do Departamento de Urbanismo, na Portela de Sintra

Dezembro

3- Doação à CMS do espólio literário de Luís Almeida Braga.

Os Tapafuros encenam “Veado Florido“, no espaço gentilmente cedido pela Companhia de Teatro de Sintra.

Neste ano montaram  Assembleia ou Partida, de Correia Garção, uma co-produção entre o Teatro Tapa Furos e o Teatroesfera, e fizeram animações de rua com o espetáculo de criação coletiva Aventura Suburbana em diversos mercados municipais de Sintra, montando ainda  A Bicharada, a partir de Os Bichos de Miguel Torga, encenação de Mário Trigo. 

8- É inaugurado o busto de Zé Alfredo junto ao Palácio Valenças.

No 2M em Mem Martins, o Fio d’Azeite apresenta “O Gato das Botas“.

14- Eleições autárquicas. Edite Estrela reeleita com 48,6% dos votos e 6 vereadores (alem dela, Herculano Pombo, Paiva Nunes, Rui Pereira, Paula Alves e Viegas Palma),a CDU com 23,1% e 3 vereadores (Lino Paulo, Baptista Alves e Jaime da Mata) o PSD com 18,7% e 2 vereadores (Matos Manso e Luís Patrício, o cabeça de lista, José António Barreiros renunciou.O CDS, encabeçado por Celeste Cardona não elegeu qualquer vereador.

Resultados de 1997 

PS: 60166 ( 48,59%) 6
PCP/PEV: 28682 ( 23,16%) 3
PPD/PSD: 23247 ( 18,77%) 2
CDS-PP: 3820 ( 3,09%) 0
PCTP/MRPP: 1620 ( 1,31%) 0
PSR: 677 ( 0,55%) 0
UDP: 639 ( 0,52%) 0

Acácio Barreiros presidente da Assembleia Municipal.

Nas juntas de freguesia, eleitos Guilherme Dias (Belas) Nunes dos Santos (Algueirão-Mem Martins) Fátima Campos (Monte Abraão) Victor Saraiva (Massamá) José Elias (Casal de Cambra) Adriano Filipe (S. Martinho) Alice Monteiro (Rio de Mouro) José Portelinha (S. João das Lampas) Teodora Freire (S. Maria e S. Miguel) Joaquim Prego (Terrugem) Sebastião Antunes (Cacém) Mário Pinto (Almargem do Bispo)

31-O Decreto nº 67/97 de 31/12 classifica como imóveis de interesse público a Quinta do Relógio, a Quinta de São Sebastião, incluindo a casa, capela e mais edifícios de apoio, e aVilla romana de Santo André de Almoçageme, freguesia de Colares.

1998

Ana Rita Soveral Padeira Navarro publica Um Quadro da Sintra Setecentista. Sintra: Câmara Municipal de Sintra.

Os Tapafuros remontam O Veado Florido, representado no 9º Festival de Teatro Amador do Concelho de Sintra, consagrado com os prémios de Melhor Espetáculo Infanto-Juvenil, Melhor Ator Principal, Melhor Atriz Secundária, Melhor Sonoplastia e Melhor Cenografia.

Montagem de A História do Corvo de Ténis, uma adaptação do álbum de B.D. homónimo de Fred, encenação de Rui Mário. Ainda este ano Cidade Sem Sono, encenado por Rui Mário, a partir de textos de Federico García Lorca.

Construção de um espetáculo comemorativo do 50º aniversário da Declaração dos Direitos do Homem, intitulado As Aventuras do Homem das Barbas, com encenação de Rui Mário, a partir do conto homónimo de António Torrado.

Janeiro

Rogério Carapinha director do Jornal de Sintra.

Posse do novo executivo de Edite Estrela.

23-Abre em Ouressa o polo de Sintra da AERLIS

25-Eduardo Lacerda Tavares é provedor da Santa Casa da Misericórdia. 

28- Manuel do Cabo eleito presidente da Associação de Comerciantes de Sintra

30- O grupo Utopia Teatro, fundado por, entre outros, Nuno Vicente, apresenta-se nos Aliados, em S. Pedro, com a peça “Um Esgar”

31- Inauguração da nova sede do Grupo Coral de Queluz, no Espaço Lavadouro.

Fevereiro

4- Eleitos os novos corpos sociais da cooperativa Veredas, com Lino Paulo como presidente.

Março

3- I Encontro Camiliano de Sintra

8- A equipa feminina do JOMA torna-se campeã nacional de corta-mato

A Companhia de Teatro de Sintra apresenta no Espaço 2M em Mem Martins a peça “Acabar de vez”.

14- Inaugurado o Centro de Convívio da Terceira Idade, da Associação de Solidariedade Social das Mercês

20- José Eduardo Tomás é presidente do Mem Martins Futebol Clube

26- Pela portaria 203/98 é publicado o Plano de Pormenor de Salvaguarda do Bairro Almeida Araújo em Queluz

27- Inicia-se o IX Festival de Teatro Amador de Sintra

29- Emílio Correia presidente da direcção dos Bombeiros Voluntários de Queluz

Abril

O grupo de teatro Absurdo apresenta na Escola Secundária de Mem Martins a peça “Fernando, talvez Pessoa

Durante uma semana, os trabalhadores dos SMAS fazem uma greve por conquista de direitos.

10- Após 60 anos, a procissão do Senhor dos Passos realiza-se nas freguesias de S. Martinho e Santa Maria e S. Miguel

18- O Hockey Clube de Sintra regressa à I Divisão Nacional

23- Abre a biblioteca municipal da Tapada das Mercês

26- O Sport União Sintrense, com Daúto Faquirá como treinador, sobe à II Divisão B após um jogo com o Atlético da Malveira.

Maio

1-O Mucifalense sagra-se campeão do mundo de pesca

O Prémio Gazeta 97 da imprensa regional é atribuído ao Jornal de Sintra.

26- A Câmara Municipal compra a antiga fábrica da Messa em Mem Martins por 810.000 contos ( 4 milhões de euros).

29- Homenagem dos Bombeiros Voluntários de Queluz ao comandante Jacinto Garcia, após 55 anos de atividade

30- Dia de Sintra na Expo 98

30- III Feira do Artesanato de Agualva-Cacém

Junho

5- A Companhia de Teatro de Sintra apresenta no Espaço 2M em Mem Martins a peça “Amor Obscuro“.

Abre ao público a Quinta da Regaleira.

20-Abre o gabinete de apoio ao empresário de Agualva-Cacém

A peça “Aurora da minha vida” do Grupo Cénico da União Mucifalense vence o IX Festival de Teatro Amador de Sintra

27- O Hockey Clube de Sintra é campeão nacional da II Divisão.

28- No referendo sobre a despenalização do aborto, o “sim” vence em Sintra com 72,8%.

Julho

5- O vereador Herculano Pombo sofre um acidente de ultraleve em Chaves, e fica em perigo de vida.

11- III Trienal de Arquitectura.

O grupo de teatro Fio d’Azeite leva à cena “A Bandeira Azul” com encenação de Nuno Correia Pinto

Filomena Marona Beja lança o seu livro “As Cidadãs”

Agosto

14-A equipa de Sintra representa Portugal nos Jogos Sem Fronteiras em Trento, Itália.

Setembro

2-A queda de uma placa mata 2 operários nas obras de construção do hipermercado Feira Nova no Alto de Forte (Rio de Mouro).

Festas de Nossa Senhora do Cabo em S. João das Lampas.

Outubro

Exposintra na Base Aérea nº1 na Granja do Marquês.

9- Assinado o acordo de geminação de Sintra com Honolulu.

Novembro

8- No referendo sobre a regionalização, Sintra vota no “não” com 72, 8%, apesar de menos de 50% dos inscritos terem exercido o direito de voto.

No Estúdio 2M em Mem Martins vai à cena “Desconsertos” pela Companhia de Teatro de Sintra

O o grupo Fio d’Azeite apresenta “Estórias de D. Roberto”

Dezembro

8-Inauguração da igreja de Vila Verde.

28- Morre o antigo vereador Felício Loureiro

1999

M. Justino Maciel publica A Antiguidade Tardia no «Ager» Olisiponense: O Mausoléu de Odrinhas. Porto: Centro de Estudos de Ciências Humanas

Izhar Perlman publica A Magia de Sintra/The Magic of Sintra: Ensaio Fotográfico/A Black and White Photographic Essay. Cascais: Azula

Raquel Moreira publica Queijadas de Sintra: História de um Doce Regional. Sintra: Colares Editora

Denise Pereira da Silva publica Penha Longa

Janeiro

18-Inês Ferro é directora do Palácio Nacional de Sintra

Lançado o CD “Sintra“, do compositor Rui Serôdio

23- Fundado o Moto Clube do Mucifal

Fevereiro

19-Abre ao público o Centro de Saúde do Cacém

20- Inaugurada a ampliação do quartel dos Bombeiros Voluntários do Cacém

Março

9- O primeiro-ministro António Guterres vem a Sintra anunciar a construção do novo hospital.

12- VII Mostra de Teatro nas Escolas.

Fundação da companhia do Teatromosca.

José Manuel Cosme é reeleito presidente do Hóckey Clube de Sintra.

Inaugurado o supermercado Modelo, em Lourel

27- Estreia o novo relvado do Real de Massamá

27- XVI Grande Prémio de Galamares

31- A Assembleia Municipal de Sintra aprova o Plano Director Municipal

Abril

12- Benazir Butho vem a Sintra a um colóquio sobre poder no feminino.

22- IX Colóquio Infanto-Juvenil e o ensino

Maio

Um incêndio num lar de idosos em Mem Martins mata 8 pessoas no Lar Coração de Maria

21- O presidente Jorge Sampaio inaugura o Centro de Acção Comunitária Tomé de Barros Queiróz, da Santa Casa da Misericórdia.

23- Lançada a primeira pedra do Centro Paroquial da Terrugem

23- II Festa da Língua Portuguesa.

23- Ao garantir o 2º lugar na II Divisão Zona Sul, a equipa de hóquei da União Desportiva e Recreativa de Nafarros sobe à I Divisão Nacional

Filomena Oliveira encena “Toma lá O’Neill” no 2M em Mem Martins

30- Inaugurado o nó Fervença- Montelavar da Via de Cintura

Junho

13-Eleições para o Parlamento Europeu, em Sintra o PS alcança 44,6%

15- Fogo no Rio da Mula destrói 22 hectares de mata

22- Abre o hipermercado Feira Nova.

25- Morre o antigo vereador João Carlos Cifuentes

Julho

14-Um incêndio destrói o Chalé da Condessa, no Parque da Pena.

14- O presidente da Sociedade União Sintrense morre num acidente no Gerês.

O Teatro Tapafuros apresenta no Centro Histórico “Um corvo de ténis..na rua”, com encenação de Rui Mário, re-montagem, para a rua do espetáculo baseado no álbum de BD de Fred

31- O grupo de teatro Byfurcação apresenta a sua primeira peça “Até às cinzas”, de Joaquim Murale. Neste ano apresentarão ainda “Sopinhas de Mel” “Sim, Senhor!”

Agosto

6- Assinado o contrato de cedência da Casa de Teatro de Sintra ao Chão de Oliva

Setembro

11- Lançada a primeira pedra da igreja de Santo António na Abrunheira.

11- Inaugurado o Museu de S. Miguel de Odrinhas.

13- Inaugurada a Casa Dorita Castel-Branco.

18-Festas de Nossa Senhora do Cabo em Montelavar.

30-É criada a Liga dos Amigos dos Capuchos.

Outubro

4- É publicado no Diário da República o Plano Director Municipal de Sintra.

7-O teatromosca apresenta “Ser Bom“, com encenação de Paulo Campos dos Reis

10- O PS de António Guterres vence as eleições legislativas, no país e em Sintra.

15- Decorre a Teatríada, promovida pela Casa das Cenas.

15- Abre a Casa de Teatro de Sintra. 

18- A Companhia de Teatro de Sintra apresenta A Gaveta dos Sonhos

Novembro

Reabre o Hotel Lawrence.

27- O Espaço 2M em Mem Martins é entregue aos Tapafuros, que aí apresentam a peça “Estória da gaivota e do gato que a ensinou a voar

Neste ano, os Tapafuros estreiam Fim de Partida, uma peça de Samuel Beckett, encenado por Rui Mário. Apresentada no 10º Festival de Teatro Amador do Concelho de Sintra, onde foi galardoada com os seguintes prémios: Melhor Espetáculo Dramático, Melhor Encenação, Melhor Representação Coletiva, Melhor Música Original (Pedro Hilário), Melhor Desenho de Luz (Mário Trigo, Sérgio Santos), Melhor Cenografia e Melhor Figurino (Carlos Coxo, Sandra Canelas), Melhor Sonosplastia (Laura Scheidecker), Melhor Luminotécnia (José Miguel Antunes), Melhor Grafismo (Pedro Alves), Melhor Produção (Rui Mário, Laura Scheidecker, Marco Martin).

Dezembro

Decorre a Exposintra, nas antigas instalações da Messa em Mem Martins.

9-O Teatrosfera apresenta “O erro humano” no Real de Massamá.

Durante o ano decorre em Sintra e no Chalé Biester a rodagem de cenas do filme “A Nona Porta” de Roman Polanski com Johnny Depp

2000

O padre António Ambrósio escreve O Arquivo Paroquial de São João das Lampas (Sintra): Algumas Fontes para a sua História

Ana Macedo Sousa e Teresa Mascarenhas publicam Agualva-Cacém e a sua História. Agualva-Cacém: Junta de Freguesia de Agualva-Cacém

Carlos Manique da Silva publica Estudos Históricos sobre Sintra. Sintra: Santa Casa da Misericórdia de Sintra

Teresa Campos publica Igreja de São Pedro de Penaferrim em Sintra: Revestimento Azulejar. Lisboa: Ofícios Necessários

Eugénio Montoito publica A Quinta e o Palácio de Valenças

Carlos Dinis Calhaz Cardoso da Fonseca publica Evolução e Gestão do Litoral do Concelho de Sintra (Dissertação de Mestrado em Ecologia, Gestão e Modelação dos Recursos Marinhos da Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa)


Janeiro

3- Depois de 16 anos, José Manuel Conceição passa o lugar na direcção dos Bombeiros Voluntários de Sintra a Manuel Terraquente.

O grupo de teatro Byfurcação apresenta no Mem Martins Sport Club a peça “2Mythos- o Diálogo“.

15- Duarte André é presidente dos Bombeiros de Queluz

18- O pintor Ernesto Neves abre um espaço/atelier em Sintra

21- Constituída a empresa Sintrolândia para gerir o futuro Parque Temático, na Granja do Marquês ( que nunca chegou a ser construído)

21-Fernando Pereira presidente da Sociedade União Sintrense

É inaugurada uma nova ETAR nas instalações da Resiquímica, em Mem Martins.

A Câmara de Sintra e a empresa Stagecoach rescindem o contrato pelo qual a segunda explorava a linha do eléctrico de Sintra entre a Ribeira de Sintra e a Praia das Maçãs

É anunciada a pedonalização da Estefânea, com projecto do arquitecto Jesus Noivo, bem como que as obras do novo Parque Temático, em Campo raso, iriam ter início no fim do ano…

Fevereiro

O teatro virtual que estivera no Pavilhão do Japão na EXPO 98 é inaugurado no Parque da Liberdade.

1-Morre Sérgio Soares, presidente da Assembleia de Freguesia de Queluz e antigo presidente dessa Junta

4- Na Escola Secundária de Mem Martins, o Teatro Absurdo apresenta “A Birra do Morto”

7- Falece o poeta-cavador do Mucifal, José Fernandes Badajoz

13- É inaugurada a igreja de S. Bento de Massamá

14-É interdito o estacionamento de carros no largo fronteiro ao Palácio da Vila

24- O presidente da Junta de Freguesia de Queluz, Armando Santos, falece sob suspeitas de má assistência hospitalar, três semanas depois de ter sucedido a Sérgio Soares. Sucede-lhe Barbosa de Oliveira

Março

2-Decorre na sociedade “Os Aliados” o tradicional carnaval caracolinho

4- No Progresso Clube o grupo Aí a Dança! apresenta a obra “Sintonias”

Vai à cena na Casa de Teatro de Sintra “O Amor também passa pelo Estômago” de Pedro Estorninho

Decorre uma luta laboral entre os trabalhadores do sector da recolha de lixo e a CMS

17-O Chão de Oliva promove uma tertúlia para discutir o problema do urbanismo

19- Decorre o 17º Grande Prémio de Galamares, sendo vencedor Jonas Hagelin, de Pego Longo

21- O presidente Jorge Sampaio é agraciado com o emblema de 50 anos de sócio do Hockey Clube de Sintra

25-Decorre na SUS o Baile das Camélias

25-O grupo Byfurcação apresenta no Mem Martins Sport Clube a peça de António Júlio Valinho “Noite Branca

Abril

Falatório do Ruzante de Volta da Guerra, pelos Tapafuros, encenado por Rui Mário, a partir de textos de Angelo Beolco e Erich Fried. Prémio de melhor Espetáculo Dramático no XI Festival de Teatro Amador do Concelho de Sintra, assim como o prémio de Melhor Luminotécnia.

1-Criado o Movimento Cívico em Defesa do Parque Natural Sintra-Cascais

1-Inicia-se o XI Festival de Teatro Amador do Concelho de Sintra

2- Lançada a primeira pedra do Centro Paroquial e Social do Cacém 
7- Abre o SAP de Mem Martins

14- É lançado pelo 1º Ministro António Guterres o Programa Pólis do Cacém, prometendo-se o fim das obras para 2004 

17-A Assembleia Municipal de Sintra aprova a criação da HPEM

20- Decorre o 3º Grande Prémio M.R.Cortez em ciclismo

28- O secretário-geral do PCP, Álvaro Cunhal, participa numa sessão na Escola Secundária Ferreira Dias

30- Inaugurada a nova igreja de Anços

A Assembleia Municipal de Sintra aprova a criação da Polícia Municipal

Luís Martins vence o Prémio Círculo de Leitores com a obra “A visão de Túndalo em Eça de Queirós

Maio

4-Alunos da Escola Secundária de Mem Martins fecham a escola, reclamando a construção do polidesportivo

No Espaço 2M, em Mem Martins, o Tapafuros leva à cena “Falatório de Ruzante de volta da Guerra” (viria a ganhar o prémio de melhor espectáculo na classe drama do XI Festival de Teatro Amador)

11- Greve estudantil nas escolas de Sintra contra a revisão curricular

11- III Encontro de Educação de Sintra

17- É apresentado o Projecto SIS Sintra, visando regular o estacionamento e trânsito no centro de Sintra, protocolado em 7 milhões de escudos com a empresa FKC

O Sporting de Lourel sobe à III Divisão e o Hóckey Clube de Sintra desce para a 2ª

28- Inaugurada pelo 1º Ministro António Guterres a Porta da Estefânea

31-Celebra-se com a FPF a escritura para a construção da Casa das Selecções em Almargem do Bispo (nunca foi construída)

O Grupo Cénico do União Mucifalense apresenta “O Cravo Espanhol” com encenação de Fernando Louro

Junho

1-Decorre na Quinta do Mar, Almoçageme, o Sintranima

5-Fundação da associação Danças com História

9-O 1º Ministro António Guterres anuncia a criação da empresa Monte da Lua para gestão da Pena e Monserrate, sendo presidente o biólogo Paulo Serras Lopes. A empresa fora criada em Conselho de Ministros de dia 1.

10-Abre em Sintra a livraria “Chá no Deserto“, gerida por Rui de Freitas, perto da estação

A União Mucifalense e “O Cravo Espanhol” ganham o prémio de melhor comédia no XI Festival de Teatro

A equipa feminina do Hóquei Clube de Sintra sagra-se campeã nacional de hóquei em patins

Luís Filipe Sarmento lança “A Vida Social dos Ocultistas

Lançado o livro “Estudos Históricos sobre Sintra” de Carlos Manique da Silva

Julho

Estreia Estória do Contador Eléctrico, um espectáculo de rua encenado por Rui Mário, a partir da Banda Desenhada homónima do autor francês Fred. Apresentado no Largo Fronteiro ao Palácio Nacional de Sintra.

No tribunal de Sintra, recusa-se a extradição para Espanha do alegado membro da ETA Telletxea Maya

Adriano Filipe é reeleito presidente do Sport União Sintrense

21-Sintra gemina-se com a cidade de Havana, Cuba

22- Inauguração da exposição sobre Pisani Burnay na Quinta da Regaleira

23- Abre o Office Center, junto do AKI, na Abrunheira

Setembro

19-Um incêndio destrói a Creche Popular em Almocreve, Rio de Mouro

22- Celebra-se pela primeira vez em Sintra o Dia Europeu sem Carros

A festa da Nossa Senhora do Cabo decorre em Rio de Mouro, provinda de Montelavar

30- Inaugurado o novo mercado de Agualva

Sérgio Luís Carvalho lança o livro “El-Rei Pastor”

Outubro

18- O Sport União Sintrense recebe do ministro Armando Vara a medalha de mérito desportivo

25- Decorre nas instalações da antiga fábrica Messa, em Mem Martins, a 7ª Exposintra

26- O Utopia Teatro leva à cena no Palácio Valenças a peça “Singular Amor”

É formado o Sintra Estúdio de Ópera

A Casa de Teatro de Sintra apresenta a peça “Câmara Lenta”

Criada a Associação de Bodyboard e Surf da Costa de Sintra

Novembro

15-Abre o Retail Park

17-Decorre na Sociedade União 1º de Dezembro a Teatríada, promovida pela Casa das Cenas

Na Casa de Teatro de Sintra vai à cena “O Lobo das Orelhas Vermelhas

Um movimento cívico luta contra a existência de um estaleiro e vazadouro em Colaride

Dezembro

O grupo de teatro Tapafuros leva à cena no Espaço 2M em Mem Martins “O Pequeno Príncipe

20- O ministro do Ambiente, José Sócrates, inaugura no Cacém um relógio que irá marcar o tempo em falta até ao fim dos trabalhos do Pólis do Cacém

2001

Edite Estrela publica Nomes de Sintra… Que Valem Mais do que Simples Palavras. Lisboa: Editorial Notícias

Maria Alexandra Salgado Quintas publica Do Passeio Público à Pena: Um Percurso do Jardim Romântico (Dissertação de Mestrado em Reabilitação de Arquitectura e Núcleos Urbanos da Faculdade de Arquitectura, Universidade Técnica de Lisboa)

Eugénio Montoito orienta a publicação de Sintra… e suas Gentes. Sintra: Câmara Municipal de Sintra

Heitor José Rocha Gomes publica Reestruturação e Expansão Industrial da Área Metropolitana de Lisboa (Dissertação de Mestrado em Geografia Humana e Planeamento Regional e Local da Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa)


Janeiro

5- Ramiro Ramos sucede a Duarte Caldeira nos Bombeiros de Agualva-Cacém

14-Eleições presidenciais. Em Sintra, onde estavam inscritos 245675 eleitores, votaram 48,2% tendo Jorge Sampaio obtido 59,12% e Ferreira do Amaral 28,46%, António Abreu 6,46%, Fernando Rosas 3,78% e Garcia Pereira 2,18%.

17- Adelino Silva presidente da Cooperativa Agrícola de Sintra

17- Crime na discoteca VIP, na Fervença, provoca a morte do porteiro.

18-Na Casa de Saúde do Telhal Adel Hino apresenta o seu livro “Versos ditados do coração”

20- “Apagão” informático na CMS faz desaparecer informação técnica de inúmeros processos urbanísticos

5º Encontro Nacional de Fundações

27- O Teatroesfera abre um espaço em Queluz com a peça “O Sangue” de Camilo Castelo Branco

27-Exposição “Mãos que falam, mãos que criam” no Museu Regional de Sintra

29- Cimeira Luso-Espanhola reúne em Sintra (Penha Longa) os primeiros ministros Aznar e Guterres

31-“Dia do Futebol” inter-escolas do concelho de Sintra

Fevereiro

1-A Companhia de Teatro de Sintra apresenta “A Armadilha de Medusa” de Eric Satie, com encenação de João de Mello Alvim

Nasce a Associação de Idosos, Pensionistas e Reformados do Mucifal

6- António Guterres visita a Escola Leal da Câmara

10-No Progresso Clube, no Algueirão, o Ai a Dança! apresenta “Os 4 elementos e os 5 sentidos”

12-Semana do Romantismo, promovida pela Associação de Comerciantes de Sintra

17- A CMS reedita a obra de João Rodil “Sintra na obra de Eça de Queirós”

19-A Assembleia Municipal aprova o desdobramento de Agualva-Cacém em 4 freguesias

20-Jorge Trigo lança “Sintra- caminhos de ferro e crescimento urbano no concelho”

23- Carnaval Caracolino nos Aliados

24-Apresentado o Coro Infanto-Juvenil de Massamá

Março

5- Buzinão no IC 19 contra as condições de circulação nessa via

6-Uma árvore kaki, sobrevivente do massacre de Hiroshima, é plantada no Centro de Arte Moderna, em Sintra

10-O grupo de teatro “Pérola da Adraga” apresenta “A Maluquinha de Arroios” em Almoçageme, com encenação de Gil Matias

10-O grupo Byfurcação apresenta “A Última gravação de Krapp” de Samuel Beckett, com encenação de Carlos Ramos

10-No Espaço 2M os Valdevinos apresentam “Cinderela”

10- O grupo Focolitos apresenta-se no Espaço 2M, em Mem Martins

A Associação Olho Vivo promove uma acção em prol de um Parque Cultural e Natural em Colaride

24- Baile das Camélias, abrilhantado por António Calvário e os 6 Latinos

24- Semana de luta dos estudantes de Sintra contra a revisão curricular

Abril

5- Na Casa de Teatro de Sintra João de Mello Alvim encena “O Desassossego”, a partir de textos de Fernando Pessoa

9-Inaugurado o Centro Comunitário de Casal de Cambra

13-Os Tapafuros estreiam no Espaço 2M, em Mem Martins, “A Metamorfose“, a partir da obra de Kafka

20- Na Escola Secundária de Mem Martins, Eurico Leote encena “Olá Fernando”, de Jaime Salazar Sampaio, interpretado pelo Teatro Absurdo

19- A Assembleia da República eleva Agualva Cacem a cidade e desdobra a freguesia em 4: Agualva, Cacém, Mira Sintra e S. Marcos

20- José Manuel Cosme reeleito presidente do Hóquei Clube de Sintra

27-12º Edição do Festival de Teatro de Sintra

José Valentim Lourenço leva à cena em Fontanelas a revista “Gaivotas em Terra”

27-IX Mostra de Teatro das Escolas

José Lavrador presidente do Sporting de Vila Verde

Maio

7 a 9- Festa da Língua Portuguesa, durante a qual o presidente Jorge Sampaio entrega o Prémio Camões a Autran Dourado

17- O Hóquei de Sintra assegura o regresso à I Divisão

19-O grupo Cénico da União Mucifalense apresenta “O Tartufo“, de Moliére, com encenação de Fernando Louro

26-O Sintra Estúdio de Ópera estreia no Progresso Clube, do Algueirão, “O Ébrio Corrigido” de Gluck

26- Reunião da ANAFRE em Sintra

Ao longo do mês, ocorrem acções de protesto e buzinões contra a falta de solução de tráfego no IC-19

26-“Amor de Dom Perlimplim com Belisa em seu jardim“, vai à cena na Sociedade União Sintrense pelo grupo de teatro Que Cena Garrett

31- O PSD escolhe Fernando Seara como candidato à Câmara de Sintra 

Junho

7-João de Mello Alvim encena na Casa de Teatro de Sintra “A Menina Discreta de Fábrica Nova“, de José Daniel Rodrigues da Costa

9- No Império de Anços vai à cena a revista “Á Grande e á Portuguesa

Findo o 12º Festival de Teatro de Sintra, “O Tartufo“, da União Mucifalense, vence em comédia, e “A Metamorfose“, encenado pelos Tapafuros, em drama

Polémica em torno dos pavilhões destinados a bilheteira e apoio a visitantes colocados pela empresa Monte da Lua em Monserrate e nos Capuchos, suscitada pela associação Salvar Sintra

22-Reeditada a obra Estudos Sintrenses de Francisco Costa

23- O Utopia Teatro apresenta “O Pequeno Anjo de Rosto Mutilado” nos Recreios do Algueirão, com encenação de Nuno Vicente.

29- A Junta de Freguesia de Queluz instala-se na R. Conde Almeida Araújo.
29-O Bloco de Esquerda apresenta no Liberto’s Bar, na Vila, a sua primeira candidatura autárquica, sendo Luís Fazenda candidato à CM e João Silva à AM

Reabre ao público o Convento dos Capuchos

Publicados os Censos 2001, Sintra tem nesta altura 363556 habitantes, mais 100.000 que em 1991, quando apenas moravam 260951, mais 39% que nos 10 anos anteriores, tendo nesse período sido construídos mais 7584 novos edifícios, correspondendo a 52689 alojamentos e 57390 famílias.

Julho

3- Pelo DL 18C/2001 são criadas as freguesias de Agualva, Cacém, Mira Sintra e São Marcos

A peça “Os Patriotas”, de Miguel Real e Filomena Oliveira vai à cena na Quinta da Regaleira

Reabre a capela do Palácio de Queluz

O Teatrosfera apresenta no seu espaço “Kikapoo”, com encenação de Paula Sousa

6- Inaugurado o campus da Universidade Católica em S. Marcos pelo 1º Ministro Guterres

12- Agualva-Cacém elevada a cidade

Nas escadas do Paço de Sintra, os Tapafuros apresentam “Estórias de Anjos”

12-Os advogados de Sintra protestam contra a deslocação das instalações de parte do Tribunal para o Sintra Business Park

A fábrica da Samsung em Ranholas encerra, deixando cerca de 300 trabalhadores no desemprego

Exposição de Vitor Belém “Fadas e Elfos” no Museu Regional de Sintra

Criada a Associação de Proprietários das Quintas da Serra de Sintra

29- III Cortejo Evocativo Histórico de Belas

Setembro

2- Inaugurado o pavilhão polidesportivo de Cortegaça

8-XX Encontro Internacional de Folclore, em Rio de Mouro

8- Inaugurado o piso sintético no 1º de Dezembro

Francisco Rosa sucede a José Alberto Caetano nos Bombeiros de Almoçageme

Outubro

3-Realiza-se mais uma edição da Exposintra nas antigas instalações da Messa, em Mem Martins

5-Lançada a primeira pedra da sede da ARPIAC(Agualva-Cacém)

13- Inauguração do Centro Cultural Olga Cadaval

14- Edite Estrela apresenta a recandidatura à Câmara

16-Decorre no novo Centro Cultural Olga Cadaval o Encontro Internacional Vergílio Ferreira

19-Utentes do IC 19 inauguram um “monumento” ao caracol

20- Abre ao público a variante Abrunheira-Albarraque

20-No Mem Martins Sport Clube, o grupo Byfurcação apresenta a peça “Meia Noite”

José Henrique Nunes, da União Mucifalense, sagra-se campeão do mundo individual de pesca desportiva de mar.

O fadista Nuno da Câmara Pereira acusa a presidente da Câmara, Edite Estrela, de conivência em processos urbanísticos suspeitos

Novembro

9- VII Conferência Consumo e Cidadania no Olga Cadaval

10- Inaugurado o Complexo Desportivo Municipal de Fitares

No 2M, em Mem Martins, os Tapafuros apresentam “Bichos que falam

Na Casa de Teatro de Sintra, Alvim encena “O Príncipe” de Maquiavel

O Teatrosfera apresenta “Ninguém ficará imune“, de David Mamet

O Sport União Sintrense delibera mandar construir uma bancada coberta com 2000 lugares no seu estádio da Portela de Sintra

18-Inaugurada a sede do Núcleo Sportinguista de Almoçageme

19-Inaugurada a sede da Federação das Associações de Pais do concelho de Sintra, no Cacém

25-Inaugurado o Complexo de Apoio ao Idoso e Família do Centro de Bem-Estar Social de Queluz

30- 139 famílias ganham casa em Mira Sintra no âmbito do programa PER

30- Abre o novo mercado da Várzea de Sintra

Dezembro

2- Contra a construção de um parque de estacionamento na Volta do Duche, na Vila Velha, personalidades de várias tendências e partidos organizam uma marcha de protesto

3- Inauguradas as instalações da Polícia Municipal, na Portela, com 13 agentes

5- Apresentado o novo portal Internet da CMS Sintra Cidade Virtual

16- Eleições autárquicas, Fernando Seara eleito presidente da Câmara. Votaram 124943 eleitores (49,8%), tendo o PSD/CDS obtido 39,1% e 5 mandatos (Fernando Seara, Marco Almeida, Lino Ramos, Lacerda Tavares e Cardoso Martins) o PS 36,4% e 4 mandatos (Edite Estrela, Herculano Pombo, Maria José Leitão e Paiva Nunes) e o PCP 15,7% e 2 mandatos (Baptista Alves e Guadalupe Gonçalves).

Nas várias juntas são eleitos Filipe Santos PSD, em Rio de Mouro, Orlando Raposo, PSD, em Algueirão-Mem Martins, Pinto Vasques, PSD, em Santa Maria e S. Miguel, Adriano Filipe, PS, em S. Martinho, José Pedro Matias PSD, em Massamá, entre outros.

RECOLHA DE FERNANDO MORAIS GOMES

EM ATUALIZAÇÃO PERMANENTE

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1 thought on “Cronologia de Sintra 1990-2001”

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