O Palácio Valenças, em Sintra, recebeu de 3 a 5 de maio de 2007 o III Encontro de História de Sintra, que por iniciativa da Alagamares retomou uma iniciativa que já não se realizava desde os anos 90,a 14 de janeiro de 1993, o primeiro (foto abaixo) e a 30 de janeiro de 1997, o segundo.
III ENCONTRO-3 A 5 DE MAIO DE 2007, PALÁCIO VALENÇAS
No encontro de 2007, com que a Alagamares recuperou e continuou a tradição, falaram entre outros, Liberto Cruz, sobre a obra de M.S. Lourenço (por sinal, incógnito na assistência) Helena Langrouva, sobre a obra de Liberto Cruz, Maria Almira Medina, Martins Carneiro, Teresa Caetano, Eugénio Montoito, Pinharanda Gomes, Rui Oliveira, Carlos Manique, e outros.
Promovido e organizado pela Alagamares-Associação Cultural, com o apoio da Câmara Municipal de Sintra, o III Encontro de História de Sintra teve quatro painéis de conferencistas sobre Cultura, Instituições, Espaço e Sagrado, tendo sido apresentadas mais de 20 comunicações sobre diversas e originais temáticas da história local.
Em paralelo foi homenageado Francisco Costa, figura ímpar na organização dos arquivos e da Biblioteca Municipal de Sintra e sobre o qual falou Jesué Pinharanda Gomes.
A Comissão Científica do Encontro foi composta por Sérgio Luís Carvalho, director do Museu do Pão de Seia; Eugénio Montoito, da Câmara Municipal de Sintra; Cruz Alves, director da Quinta da Regaleira e José Martins Carneiro, director do Palácio da Pena.
Algumas das comunicações no site da Alagamares:
Fernando Moreira-Os deputados de Sintra durante a Regeneração
Os deputados de Sintra durante a Regeneração – Alagamares
Fernando Figueiredo- A morte em Sintra no início do século XX
A morte em Sintra no princípio do século XX – Alagamares
Helena Langrouva e a obra de Liberto Cruz:
A obra de Liberto Cruz – Alagamares
Intervenção de Maria Almira Medina:
Um texto de Maria Almira Medina – Alagamares
Joana Macedo- O vinho corporativo de Colares
O Vinho de Colares – Alagamares
IV ENCONTRO-29 E 30 DE MAIO DE 2014, PALÁCIO VALENÇAS
Pela quarta vez, depois de 1993,1997 e 2007, se realizou o Encontro de História de Sintra, desta feita sujeito ao tema “Historiadores Sintrenses”, numa homenagem aos inúmeros estudiosos da temática sintrense, e, curiosamente, com início no dia em que decorreram 127 anos do falecimento de um dos mais importantes entre eles, o 2º Visconde de Juromenha, autor da célebre e incontornável Cintra Pinturesca.
Neste evento, o segundo organizado pela Alagamares, contámos com o saber dos mais proficuos autores de temas relacionados com Sintra, seus espaços e tempos, procurámos reunir a comunidade científica local, investigadores de grande qualidade e com anos de devoção e visão crítica, bem como dar a conhecer novos e inéditos contributos para a História Local, assim dinamizando a nossa vida cultural e o debate em torno de temas novos e sedutores e de clássicos nunca definitivamente estudados. Com esta iniciativa pretendeu-se igualmente continuar a contribuir para a construção de um espaço cultural público local e plural. Quem melhor poderá contribuir para as necessárias e urgentes alterações políticas, sociais e culturais senão os agentes culturais, na sua diversidade de interesses? Assim procedendo, contribuímos para a cidadania livre por oposição à reverência domesticada, na prossecução de uma praxis em estreita conexão com as actividades criativas e o mundo da investigação.
Falando de Sintra e da sua magia, Taylor Moore, um amigo da Alagamares, usou uma expressão que é em si um programa de ação para a nossa associação e para os defensores do património em geral: Sintra: Build a Legacy. Construir um Legado. Para isso cá estamos, iguais entre muitos, mas atentos e críticos, cidadãos e criativos, certamente.
Na abertura, usaram da palavra o Presidente da Alagamares,Fernando Morais Gomes e o Presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, que relacionou a Cultura com outras áreas de intervenção pública, realçando que a reabilitação e a acção social são igualmente Cultura.
Programa:
Dia 29 de maio
9h30m – Receção aos participantes e distribuição de documentação.
10h00 – Abertura do IV Colóquio de História de Sintra presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, e pelo presidente da Alagamares, Fernando Morais Gomes.
10h45m – Miguel Real: «Historiadores de Sintra»
11h30m – Maria Teresa Caetano: «Os Cavalos do Vento»
14h30m – Rui Oliveira: «Um vizinho Ilustre na Vila de Belas setecentista; Infante D. Manuel Bartolomeu de Bragança»
15h30m – Jorge Telles de Menezes: «António Gancho Inocência e Liberdade Encarceradas»
16h15m – Comunicação de Ricardo Alves “Ferreira de Castro, 40 anos depois”
Após os trabalhos ocorrerá uma visita dos participantes ao MU.SA, novo Museu das Artes de Sintra
Dia 30 de maio
9h30m – Carlos Manique da Silva: Um projeto de democratização do ensino na I República: a singularidade da Escola Primária Superior de Sintra.
10h30m – Eugénio Montoito: «Efemérides e Memórias: Vobis qui sintrie habitatis».
11h30m – João Rodil: «A Câmara de Sintra e a 1ª República – Figuras e factos de uma jovem democracia».
14h30m – Nuno Miguel Gaspar: «A coleção de vitrais do Palácio da Pena e a coleção de D. Fernando II».
15h30m – Sérgio Luís de Carvalho: «Sintra Medieval – uma vila no contexto do seu tempo».
16h30m – Encerramento por Domingos Quintas, presidente da Assembleia Municipal de Sintra
17h00 – Concerto pelo agrupamento de sopros Trio Pasculi.
O escritor Miguel Real apresentou a comunicação tema do Encontro, «Historiadores de Sintra», com a qual fez uma viagem pelos autores e obras mais relevantes na historiografia sintrense.E de Herculano a Vitor Serrão, dos românticos aos esotéricos evocou os nomes mais relevantes, muitos felizmente ainda no activo.
Numa viagem pela Antiguidade e Mitologia, Maria Teresa Caetano discorreu de forma apaixonante por um tema até hoje pouco abordado. «Os Cavalos do Vento» levaram-nos até Varrão e às míticas éguas fecundadas pelo Zéfiro.
Já Rui Oliveira com «Um vizinho Ilustre na Vila de Belas setecentista: Infante D. Manuel Bartolomeu de Bragança» transportou-nos para o século XVIII, Belas, e uma figura da família real com essa vila relacionado, e o seu historial pouco desvendado. (ver em https://www.alagamares.com/um-vizinho-ilustre-na-belas-setecentista/ )
O poeta Jorge Telles de Menezes trouxe-nos até ao século XX e à descoberta dum poeta nocturno e supostamente louco. «António Gancho – Inocência e Liberdade Encarceradas» foi o tema da sua brilhante e original comunicação.
Outro escritor, Ferreira de Castro, de quem em 29 de Junho passam 40 anos do seu desaparecimento foi igualmente recordado pela Alagamares, com a comunicação do director do Museu Ferreira de Castro, Ricardo Alves “Ferreira de Castro, 40 anos depois”
E o primeiro dia terminou com uma visita guiada ao MU.SA, o novo Museu das Artes de Sintra.
No dia 30 de manhã decorreram 3 comunicações: a de Carlos Manique da Silva “Um projecto de democratização do ensino na I República: a singularidade da Escola Primária Superior de Sintra.”
E as de Eugénio Montoito: «Efemérides e Memórias: Vobis qui sintrie habitatis»
e João Rodil: «A Câmara de Sintra e a I República – Figuras e factos de uma jovem democracia»
Ver em
A Câmara de Sintra e a 1ª República- um trabalho de João Rodil – Alagamares
Pela tarde, as comunicações de Nuno Miguel Gaspar: «A colecção de vitrais do Palácio da Pena e a colecção de D. Fernando II», e a de Sérgio Luís de Carvalho «Sintra Medieval – uma vila no contexto do seu tempo».
Após o encerramento dos trabalhos do IV Encontro pelo Presidente da Assembleia Municipal de Sintra, Dr. Domingos Quintas, actuou o Trio Pasculli, grupo de instrumentistas de oboé e corne inglês, com arranjos para música de câmara e clássica.
V ENCONTRO- 27 A 29 DE OUTUBRO DE 2016, PALÁCIO NACIONAL DE SINTRA
O V Encontro de História de Sintra ocorreu por ocasião dos 200 anos do nascimento de D. Fernando II, rei a quem Sintra e a cultura portuguesa muito devem.
https://youtube.com/watch?v=qGoSnbD4DMw%3Ffeature%3Doembed
O Encontro teve lugar na Sala das Colunas do Palácio da Vila de Sintra nos dias 27 e 28 de outubro de 2016 e no Chalé da Condessa no dia 29, tendo terminado com uma actuação do Coral Allegro.
Algumas imagens:
Sessão de abertura, na qual usaram da palavra o presidente da Alagamares, o vicepresidente da Câmara Municipal de Sintra, Rui Pereira, e a directora do Palácio Nacional de Sintra, Inês Ferro. (Foto Marco Martin)
Fotos de Marco Martin
Foto Carlos Lourenço Fernandes
Alguns dos participantes
João Rodil, o vicepresidente da CMS Rui Pereira e o vereador Pedro Ventura
Miguel Real (a direita) fez uma comunicação dedicada à maior poetisa de Sintra do século XX, Maria Almira Medina, e Ricardo Duarte (à esquerda do presidente da Alagamares, Fernando Morais Gomes) sobre o círio da Pena.Foto Marco Martin
Ler comunicação de Miguel Real em
Lirismo e denúncia social na poesia de Maria Almira Medina – Alagamares
Foto Fernando Morais Gomes
O professor Galopim de Carvalho durante a sua muita aplaudida comunicação sobre a história geológica da serra de Sintra. Foto Rui Oliveira
Ler comunicação em
Geologia da serra de Sintra, pelo prof. Galopim de Carvalho – Alagamares
O professor António Ventura durante a sua comunicação sobre a Maçonaria em Sintra. Foto Fernando Morais Gomes
Comunicação do prof. Cardim Ribeiro sobre o primeiro foral de Sintra. Foto Fernando Morais Gomes
Comunicação de Rui Oliveira e Vítor Rafael Sousa sobre a descoberta de um raro azulejo valenciano. Foto Carlos Albuquerque
Comunicação do dr. Rodrigo Sobral Cunha sobre a xorca de Sintra. Foto Fernando Morais Gomes
Aspectos da assistência. Fotos Fernando Morais Gomes
Comunicação do Dr. Carlos Manique da Silva sobre Iniciativas Filantrópicas em prol da Misericórdia de Sintra no final de Oitocentos.Foto Fernando Morais Gomes
Nuno Miguel Gaspar apresentando a sua comunicação sobre o Sultanato da Pena. Foto Sónia Maria
Comunicação de Marco Oliveira Borges sobre Corso e Pirataria na Costa de Sintra no século XVI. Foto Rui Oliveira
Comunicação de Carlos Albuquerque sobre a Mortalidade em Sintra durante o Terramoto de 1755. Foto Rui Oliveira
Comunicação de Jorge Martins sobre a Inquisição em Sintra. Foto Fernando Morais Gomes
Ver em
A Inquisição em Sintra – Alagamares
Comunicação de Eugénio Montoito sobre a cadeia comarcã de Sintra. Foto Carlos Lourenço FernandesComunicação de Rui Oliveira sobre a Ribeira das Jardas e seus vestígios históricos. Foto Marco Borges
Comunicação de João Rodil sobre Christopher Isherwood e a Geração Auden em Sintra. Foto Rui Oliveira
Ler comunicação em
Christopher Isherwood e a Geração Auden em Sintra, por João Rodil – Alagamares
Comunicação de José Manuel Vargas sobre o Foral de Colares no Contexto dos Forais Manuelinos da Região. Foto Carlos Lourenço Fernandes. Ver texto em
A reforma do Foral de Colares, por José Manuel Vargas – Alagamares
Domingos Linhares Quintas, presidente da Assembleia Municipal de Sintra, no encerramento dos trabalhos. Foto de João Afonso Aguiar
No dia 29 decorreu uma visita guiada pelo Parque da Pena e Chalé da Condessa d’Edla, terminando o Encontro com um concerto pelo Coral Allegro na Abegoaria do Parque da Pena. Fotos Marco Martin e Catilina Rocha
Fotos Carlos Albuquerque
Foto Ofélia Cabaço
Ver excerto da actuação no vídeo de Catilina Rocha em:
https://www.facebook.com/catilina.rocha/videos/1100198576754347/
VI ENCONTRO- 24 E 25 DE JUNHO DE 2021, QUINTA DA RIBAFRIA
Adiado devido à pandemia, realizou-se finalmente na Quinta da Ribafria a 24 e 25 de junho de 2021 o VI Encontro de História de Sintra, promovido pela Alagamares com a colaboração da Cultursintra, depois de em 2007, 2014 e 2016 ter já organizado os III,IV e V Encontros.
Como habitualmente, temas diversificados e originais relacionados com a História de Sintra, quer da Sintra histórica, quer a dos aglomerados que a constituem, foram abordados, num encontro que se pretendeu vivo e participado.
Podem assistir aqui às intervenções
24 de junho:
Intervenções de Marco Oliveira Borges e Miguel Real:
https://www.facebook.com/alagamares/videos/131991755703549/
Texto da intervenção de Miguel Real:
Intervenções de Carlos Manique da Silva e Marta Frade:
https://www.facebook.com/alagamares/videos/587064968938035/
Intervenção de Ricardo Duarte:
https://www.facebook.com/alagamares/videos/1194565734300143/
25 de junho
Intervenções de Alexandre Gonçalves, João Rodil e Júlio Cortez Fernandes:
Intervenções de Nuno Miguel Gaspar, Jorge Martins, Margarida Magalhães Ramalho e Mário João Machado
NOTA-Começa ao minuto 17:30:
No primeiro dia de trabalhos, a 24 de junho, durante a manhã, Marco Oliveira Borges abordou o tema “História Marítima de Sintra: uma síntese de doze anos de investigação
Marco Oliveira Borges é Licenciado, Mestre e Doutor em História pela Universidade de Lisboa, investigador integrado do Centro de História da Universidade de Lisboa, membro correspondente da Academia de Marinha, membro da Rede Internacional de Estudo sobre as Pequenas Cidades no Tempo (In_Scit) e da Rede Cultural de Sintra.
Seguiu-se a intervenção de Miguel Real, conhecido ensaísta e escritor, que escolheu homenagear o poeta Jorge Telles de Menezes, falecido em 2017. Sobejamente conhecido, Miguel Real é autor duma vasta obra na área da ficção e ensaio, com destaque para obras como “A Voz da Terra” ou “O último Negreiro”
No período da tarde, Carlos Manique da Silva debruçou-se sobre o tema José Maria Latino Coelho e a educação popular. Doutor em Ciências da Educação (especialidade História da Educação) e diretor do Centro de Formação de Associação de Escolas Rómulo de Carvalho, em Mafra, é investigador da Unidade de Investigação e Desenvolvimento em Educação e Formação do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Realce para o papel de Latino Coelho enquanto pedagogo, tendo durante alguns anos sido o dia do seu falecimento, a 29 de agosto de 1891, o dia do feriado municipal de Sintra.
Seguiu-se Marta Frade, que iniciou a sua formação na Escola Profissional de Recuperação do Património de Sintra (EPRPS) em 1997, onde despertou o seu interesse pelo património executado em gesso, e que se debruçou sobre 10 anos de restauros em Monserrate, abordando todo o trabalho sob sua orientação aí desenvolvido, terminando o primeiro dia com a comunicação de Ricardo Duarte, mestre em História de Arte, Azulejaria de Exterior em Sintra – Arte e Tipologias, e que foi a sua dissertação na Faculdade de Letras de Lisboa em 2018.
Na manhã de 25 de junho, Alexandre Gonçalves , Arqueólogo no Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas, Mestre em Pré-história e Arqueologia pela Faculdade de Letras de Lisboa e Diretor do projeto AVISRARA (Alto da Vigia: Santuário Imperial Romano e Ribat de Alconchel) falou sobre O sítio arqueológico do Alto da Vigia, a que se seguiu João Rodil, autor de “Serra, Luas e Literatura” ou “Os Dias do Corvo”, e conhecido entusiasta de História Local que escolheu como tema Carvalho Monteiro e a portugalidade da Quinta da Regaleira, e Júlio Cortêz Fernandes, presidente da Assembleia de Freguesia de Rio de Mouro que aprofundou o conhecimento dos presentes com o tema Casal do Almargem, domínio senhorial da antiga freguesia de Nossa Senhora de Belém em Rio de Mouro termo da Vila de Sintra
Da parte da tarde ‘O Sultanato da Pena’… outras visões e o mais que está por vir”, de Nuno Miguel Gaspar, da Parques de Sintra-Monte da Lua, levou os presentes numa visita por aspetos simbólicos e menos conhecidos do Palácio da Pena, o historiador Jorge Martins, especialista em temas judaicos, escolheu falar sobre A Comunidade Cristã Nova de Sintra entre os séculos XVI e XIX, Margarida Magalhães Ramalho desvendou aspetos desconhecidos sobre Os Kingsbury, últimos habitantes de Monserrate, e o antigo chefe dos serviços de Turismo da Câmara Municipal de Sintra, Mário João Machado levou os presentes numa viagem por 55 anos de Festival de Sintra.
VII ENCONTRO-25 E 26 DE MAIO DE 2023, PALÁCIO NACIONAL DE QUELUZ
Como já se tornou tradição, a Alagamares promoveu em cooperação com a Parques de Sintra-Monte da Lua, nos dias 25 e 26 de maio de 2023 no Palácio de Queluz, o VII Encontro de História de Sintra.
Depois de ter promovido 4 dos 6 encontros anteriores, autores e ensaístas, e membros da comunidade académica expuseram os seus trabalhos e investigações, num conjunto de comunicações que duraram dois dias.
DIA 25
João Rodil
“Sintra e as Ordens Religiosas”
Escritor, poeta e ensaísta, nasceu nas Azenhas do Mar, a 22 de fevereiro de 1961. Tem mais de vinte obras publicadas, muitas das quais sobre a História, a Literatura e a Etnografia sintrense, objeto preferencial de uma vida de estudo e investigação.
Conselheiro do Património Mundial de Sintra e Vice-presidente da Comissão para o Arvoredo Histórico Municipal, é autor e apresentador de vários documentários para televisão, colaborador em jornais e revistas nacionais e internacionais, conferencista e coordenador de múltiplos congressos, colóquios e encontros culturais.
Daniel André
“A Serra de Sintra de nascente a poente”
Guia de montanha da Andamento – Turismo de Aventura, sintrense de nascença e grande conhecedor do território. Investigador na área de história de Sintra, coleciona há mais de 25 anos, cartografia, topografia, livros e postais antigos raros de Sintra.
Filomena Barata
“O longo caminho de Apolo citaredo. Exemplos do Palácio de Queluz e da Quinta da Regaleira”
Maria Filomena Barata, tem Mestrado em Arqueologia e é Doutoranda em Museologia.
Técnica Superior do Museu Nacional do Traje. Diretora Regional do ex-Instituto Português do Património Arquitetónico de Évora entre 2000 e 2008.Lecionou na Universidade de Évora, como assistente convidada, nos anos de 2005 e 2006.
Foi responsável pelas Ruínas de Miróbriga entre 1990 e 2008.
A sua área preferencial de investigação centra-se em torno das temáticas do Património Cultural, tendo-se dedicado com particular atenção ao estudo da Religião na Época Romana, tema sobre o qual tem publicado inúmera bibliografia.
Nuno Miguel Gaspar
“Os Capuchos da Serra de Sintra: o que eu digo sobre o que foi dito”
Nuno Miguel Gaspar nasceu em Lisboa em 1968. Em 1993, ingressa no curso profissional de pintura decorativa da Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva. Em 1997, candidata-se à frequência da licenciatura de História da Arte, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Na sequência da licenciatura, obtém o grau de mestre em Arte, Património e Teoria do Restauro. Exerce, desde 2001, várias funções profissionais na Parques de Sintra – Monte da Lua, S.A.
Carlos Filipe Reis
O último capitão-mor Máximo José dos Reis (1769-1849).
A vida dramática de um sintrense dedicado
Carlos Reis é licenciado em Arquitetura em 1986 pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, e mestre em Cultura e Formação Autárquica, em 2005, pelo Departamento de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tendo sido orientador o Professor Doutor José Tengarrinha. Vereador NA Câmara Municipal de Cascais em 1992, e de 2002 a 2005; Administrador do Aeródromo de Cascais, em Tires, de 2006 a 2010. Membro do Colégio do Património Arquitetónico da Ordem dos Arquitetos
Comunicação do Arq. Carlos Reis:
https://drive.google.com/file/d/1Fv7oqR-ZY8lBLOub3Q_wGXB0W3ZyueOY/view?usp=share_link
Jorge Batista
A representação visual de Sintra e o itinerário romântico. O papel da gravura.
Doutor em Belas-Artes, especialidade Teoria da Imagem, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e mestre em Arte, Património e Teoria da Imagem pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde também se licenciou em História, variante – História da Arte. É autor de artigos e publicações no âmbito da História da Arte e comissariou mais de uma dezena de exposições. É Técnico Superior de História da Arte da Câmara Municipal de Sintra, desempenhando atualmente funções de Chefe da Divisão de Bibliotecas e Museus. É investigador do CIEBA – Centro de Investigação e Estudos em Belas Artes – Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.
DIA 26
José Aguiar
O património de Sintra e os imperativos do novo milénio
O arquiteto José Aguiar é doutorado em Conservação (UE 1999). Foi Investigador do LNEC (1986 – 2005); hoje é Professor Associado com Agregação da FAUL, responsável científico das Unidades Curriculares de Conservação, Restauro e Reabilitação, dirigindo o grupo de Investigação ARCHC3D. Participou e coordenou projectos de Investigação em conservação, com algumas centenas de publicações. Foi Presidente do ICOMOS-Portugal (2008-2011), e integrou Comissões Científicas e de Especialistas da UNESCO e do ICOMOS; foi fundador da Sociedade Portuguesa de História da Construção. Desde há cerca de uma década destaca-se no ensino de Projeto a finalistas da FAUL, e na Praxis em Conservação.
Comunicação do Prof. José Aguiar
WeTransfer – Send Large Files & Share Photos Online – Up to 2GB Free
Miguel Real
“Os paradoxos do corvo-homenagem a João Rodil”
Miguel Real é o pseudónimo literário de Luís Martins, escritor, ensaísta e professor de filosofia.
Recebeu o Prémio Revelação de Ficção da APE/IPLB, em 1979, com O Outro e o Mesmo.
Em 2006, conquistou o Prémio Literário Fernando Namora com o romance A Voz da Terra.
Licenciado em Filosofia pela Universidade de Lisboa e Mestre em Estudos Portugueses pela Universidade Aberta, com uma tese sobre Eduardo Lourenço.
É, atualmente, colaborador do JL, Jornal de Letras, Artes e Ideias onde faz crítica literária.
Colaborou no programa de rádio Um Certo Olhar, da Antena 2, apresentado por Luís Caetano, com nomes como Maria João Seixas, Luísa Schmidt e Carla Hilário Quevedo.
Sobre o livro de João Rodil, ver aqui:
João Rodil lançou “Os Dias do Corvo” – Alagamares
Rui Oliveira
“Acerca do lugar do Pendão – Queluz”.
Investigador da História Local e Etnografia Saloia Sintrense, promotor das “Caminhadas com História” da RJ ANIMA, Associação Cultural e Ambiental da Agualva – Mira Sintra.
Marco Oliveira Borges
Um naufrágio na costa de Sintra: o caso da nau Santa Catarina de Ribamar(1636)
Marco Oliveira Borges é doutorado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tendo defendido uma tese sobre o trajecto final da carreira da Índia na torna-viagem. Actualmente, é professor do Ensino Secundário, investigador integrado do Centro de História da Universidade de Lisboa, membro efectivo da Academia de Marinha, membro da Rede Internacional de Estudo sobre as Pequenas Cidades no Tempo (In_Scit) e da Rede Cultural de Sintra. Os resultados das suas investigações têm sido apresentados em encontros científicos de âmbito nacional e internacional, bem como em diversos artigos publicados em revistas nacionais e estrangeiras da especialidade.
Galopim de Carvalho
“Geodiversidade e Geoconservação”
Galopim de Carvalho nasceu em 1931, em Évora.
Licenciou-se em Ciências Geológicas pela Universidade de Lisboa (1959), doutorou-se em Geologia (1969) na mesma universidade e viria a ensinar na sua alma mater no Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências até 2001.
Responsável pelo carinho do público pelos dinossauros, fez “lobby” da questão das esquecidas pegadas da pedreira de Carenque, no concelho de Sintra, um dos trilhos mais longos do Cretáceo e conseguiu salvar as pegadas. É um símbolo nacional da defesa e preservação do património cultural e científico, nomeadamente de sinais marcantes da riquíssima evolução da história natural.
Dirigiu inúmeros projetos de investigação, de que são exemplo a “Paleontologia dos vertebrados fósseis do Jurássico superior da Lourinhã e Pombal” e “Icnofósseis de dinossáurios do Jurássico e do Cretácico Português”. Dirige e integra diversos organismos nacionais e internacionais, nomeadamente a comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO. Foi colaborador dos Serviços Geológicos de Portugal e trabalhou no Centro de Estudos Geográficos, do Instituto de Geografia da Faculdade de Letras de Lisboa e no Centro de Estudos Ambientais.
Foi consultor científico da RTP para as séries televisivas de divulgação científica na área das Ciências da Terra. Participou e dirigiu várias exposições. Contudo, devido ao enorme impacto causado, sobressai a famosa “Dinossáurios regressam a Lisboa”, que contou com 347 000 visitantes em apenas 11 semanas.
Publicou diversos trabalhos e artigos científicos em revistas nacionais e internacionais das diversas especialidades em que desenvolveu investigação.
É responsável por livros didáticos e de divulgação, como Morfogénese e Sedimentogénese (1996), Petrogénese e Orogénese (1997) e Introdução à cristalografia e Mineralogia (1997). Publicou também alguns livros na área da literatura de ficção: O Cheiro da Madeira (1994), O Preço da Borrega (1995) e Os Homens Não Tapam as Orelhas (1997).
Foi diretor do Museu Nacional de História Natural durante vários anos e é Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
No encerramento, a poetisa e escritora Ofélia Cabaço recitou alguns dos seus poemas, seguindo-se um momento musical com o Coral Allegro
O Coral Allegro iniciou as suas atividades em 1986, mas só em 2005 se deu a sua oficialização como Coral Allegro – Associação Coral de Sintra.
Para além de uma colaboração regular em concertos de Natal ou outros com a Câmara Municipal de Sintra, participou nas gravações do CD duplo “Os Melhores Coros Amadores da Região de Lisboa (1997)” e com o projeto Música POPular Portuguesa (2010). Colaborou com a Orquestra Metropolitana (Libera me de Domingos Bomtempo), Orquestra Sinfonieta de Lisboa (Misa Criolla de Ariel Ramirez), na ópera cómica “L’Ivrogne Corrigé” de Gluck, com o grupo de teatro Valdevinos – “Teatro de Marionetas”, e com os grupos “Danças com História” e Alagamares de Sintra. Comemoraram os “400 Anos de Amor Dito e Cantado” (Gulbenkian e U. Lusófona), e os 500 anos de Lutero. No MN Arqueologia apresentou o programa “Espirituais Brancos-Espirituais Negros” no âmbito duma exposição sobre escravatura em Portugal.
Desde 2001 que colaboram como o Coro Ares Novos e o Coro da Universidade Católica, tendo realizado diversos concertos com acompanhamento instrumental, nomeadamente a Missa Katharina de Jacob Haan, o Requiem e o cântico de Jean Racine de G. Faure e os “Musicais da Broadway”. Este ano farão uma gala de ópera com obras de Mozart, Verdi, Puccini, Rossini, Bizet, entre outros. No projeto “Concertos Inclusivos” deram voz ao grupo Mãos que Cantam (constituído por pessoas surdas), tendo sido uma experiência prática notável no campo da inclusão.
Colaboraram no programa “Ópera na Rua” organizado pela CMS com a ópera barroca “Dido e Eneias” de H. Purcell, no programa Festival de Música de Sintra com a ópera “Summer Sunday”, do contemporâneo Joseph Horovitz, tendo sido acompanhados pelo pianista Mário Laginha, Bernardo Moreira e o Coro Infantil Sintra Voci, do Conservatório de Música de Sintra.
Ver em
Favoritos partilhados – OneDrive (live.com)
https://drive.google.com/drive/folders/1gGH3y00YBqqGEajK2q3MHDnXf4HSzrmt?usp=share_link
Muitos artigos culturais e de História de Sintra podem ser consultados no site da Alagamares, bem como no blogue por nós administrado Sintra Deambulada, onde recomendamos 62 artigos: