Poema explicativo do trabalho em cinema-Tiago Aleixo

 Amanheceu o dia,

meio tímido e acinzentado,

as rodagens estão marcadas,

é mais um dia de trabalho.

A produção chega cedo,

monta o seu espaço,

é nela que recaí toda a logística,

têm de ter mão de aço.

A equipa técnica,

não tarda em chegar,

trazem a parte mais importante,

para um filme gravar.

Estilo tropa de elite,

a produção vai controlando,

verificar os atrasos,

sem desculpas vão descontando.

A logística foi preparada,

num momento demorado,

ainda são algumas horas de trabalho,

até estar tudo montado.

Os atores chegam,

à hora prevista,

segue-se a maquilhagem e os cabelos,

até à hora de brilhar o artista.

A marcar o ritmo,

está o assistente de realização,

não pode haver atrasos,

senão, senão!

A explicar a ideia,

existe o realizador,

entre indicação de planos,

existe a direção ao ator.

O dia de trabalho é longo,

a arte brilha,

uma equipa variada,

tem de trabalhar unida.

Silêncio,

vamos rodar,

todos concentrados,

para o filme gravar.

Café e tabaco são reis,

para manter a atenção,

entre outros vícios marados,

o que interessa é não perder a noção.

Câmara e Som,

a gravar,

atores movimentam-se,

a história está a desenrolar.

Se fosse em pleno Verão,

quem sofria era o ator,

entre vários retoques na maquilhagem,

existe muita conversa e amor.

A responsabilidade é dividida,

entre os vários elementos,

é a união que faz o filme,

o resto são talentos.

Tiago Aleixo

Agosto 2020

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