Sugestões Culturais em junho

Alagamares e Chão de Oliva apresentam a 25 de junho novas obras de Filomena Marona Beja e Sérgio Luís Carvalho.

Dia 25 de junho pelas 16h a Alagamares em parceria com o Chão de Oliva promove a apresentação em Sintra das mais recentes obras de Sérgio Luís Carvalho e Filomena Marona Beja, editados pela Parsifal.

De Sérgio Luís Carvalho será apresentada “Lisboa Árabe”, e de Filomena Marona Beja “Lisboa, indo e vindo”, obras de natureza diferente e que serão apresentadas reciprocamente por ambos os autores. Entrada Livre.

Sérgio Luís de Carvalho nasceu em Lisboa em 2 de julho de 1959 e reside em Sintra.

Licenciou-se em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1981) e tirou o mestrado em História Medieval pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1988).

Apresentação do Muscarium#8 a 26 de junho no Palácio da Pena

teatromosca organizará no dia 26 junho, entre as 17h00 e as 19h00, no Parque do Palácio Nacional da Pena, num dos mais emblemáticos espaços da serra de Sintra, o lançamento do MUSCARIUM#8 – Festival de Artes Performativas em Sintra para o qual tem todo o gosto em vos convidar a estarem presentes. Após o lançamento haverá uma conversa informal, sobre a mudança de formato do Festival e sobre o papel e importância de espaços de residências artísticas para a criação, com as convidadas Sofia Neuparth e Margarida Agostinho, em representação do c.e.m –centro em movimento. Este momento contará com a presença dos parceiros públicos e privados, bem como dos artistas que farão parte desta edição do festival. A mesma terá como seguimento um beberete e momento de convívio.

Fica aqui o convite para assistir, às 21h, ao concerto de Arooj Aftab, cantora paquistanesa, vencedora do Grammy de Melhor Performance de Música Internacional pelo single “Mohabbat” em 2022. Apresentará o seu mais recente registo, “Vulture Prince”, considerado pela National Public Radio e pelo The New York Times, como um dos melhores álbuns de artistas femininas do século XXI.

Poderão confirmar a vossa presença até ao dia 23 de junho (quinta-feira) respondendo ao email teatromosca.milene@gmail.com

“Splash – Dá um mergulho no mar de lixo!” na Ribeira de Sintra até setembro

“Splash – Dá um mergulho no mar de lixo!” é a nova exposição do Espaço SMAS (Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Sintra) da Ribeira de Sintra, que explora o potencial artístico de resíduos recolhidos nas praias de Sintra, ao mesmo tempo que sensibiliza para uma problemática que, cada vez mais, prolifera nas zonas balneares. Patente de 21 de maio a 24 de setembro, a exposição combina as duas facetas de Nuno Antunes, fotógrafo profissional e defensor do ambiente, e desvenda ao visitante a possibilidade de “dar uma nova vida” ao lixo, ao mesmo tempo que apela a uma redução da produção de resíduos.

Constituída por fotografias de grande dimensão, algumas instalações artísticas e peças utilitárias, como uma mesa e candeeiros, a exposição pretende que ninguém fique indiferente a uma realidade preocupante à escala planetária, que se traduz, por exemplo, em oito milhões de toneladas de lixo plástico que, anualmente, vão parar aos oceanos. Nuno Antunes não esconde o seu objetivo de que o visitante fique “incomodado” com o lixo espalhado pelo espaço, “com um efeito provocatório”, para retratar aquilo que se encontra na realidade. “É uma exposição provocatória, em que as fotografias criam algo artístico, mas que visa chamar a atenção de que o lixo está por todo o lado”, sublinha este fotógrafo profissional que, pela primeira vez, se lança na aventura de expor publicamente as suas preocupações de cariz ambiental.

“Quero mostrar que o lixo existe, por muito que seja camuflado e escondido, e alertar que, a este ritmo, vamos ser todos ‘engolidos’ pelos resíduos”, acrescenta o autor da exposição, que, na sequência das suas incursões pelas praias sintrenses, para conseguir as melhores fotos, se deparou com uma multiplicidade de objetos como foco de poluição. “Tenho recolhido de tudo, desde garrafas a plásticos, madeiras, bóias, redes de pesca, bidões de combustíveis, sapatos, uma grande panóplia de materiais”, acentua Nuno Antunes, que também já recolheu capacetes das obras e dos bombeiros, uma bola oficial da Liga dos Campeões e até uma banheira.

“Faço muitas fotos de paisagem, e quero encontrar os locais o mais preservados possíveis, mas a nossa zona costeira tem vindo a ficar, cada vez mais, com mais lixo”, reforça o autor da exposição, sempre à procura da melhor imagem e do melhor ângulo, que efetua as suas recolhas, tanto em praias mais frequentadas, como São Julião, Magoito, Maçãs e Grande, como em zonas mais recônditas, como a Vigia, Giribeto e Ursa. Nestes casos, de acessos bastante difíceis, a exigir um esforço extra para o transporte do lixo pelas arribas.

Apostado em produzir produtos “Made in Sintra”, com material proveniente das praias sintrenses ao sabor das marés, Nuno Antunes vai apresentar, ainda, o registo fotográfico que efetuou aquando das diferentes recolhas, “para que as pessoas percebam que o lixo foi recolhido, efetivamente, naquelas zonas costeiras”, o que se traduziu em captar “objetos insólitos” com o penedo da Praia da Ursa, as arribas da Praia do Magoito ou o areal da Praia das Maçãs no enquadramento. O visitante poderá visualizar, ainda, um vídeo que evidencia o conceito da exposição, desde a recolha dos objetos nas praias até à conceção das peças utilitárias.

Partindo da constatação de que, para além da sua retirada das zonas balneares, os objetos “deveriam ter uma segunda vida”, Nuno Antunes criou uma marca, a RECYCLE.SEA.ART, e lançou mãos ao engenho e à arte. “No meu ateliê, transformo e fabrico, artesanalmente, cada peça com o propósito do lixo virar um utensílio para uso nas nossas casas e, acima de tudo, que nos dê muito prazer”, acentua, realçando que esta atitude “é uma forma de respeito pela natureza, de aplicar princípios básicos de sustentabilidade ao nosso dia a dia, de contribuir com pequenos gestos diários para a limpeza do meio ambiente”.

Reutilizar e reciclar são, assim, palavras importantes no dicionário ambiental, mas Nuno Antunes coloca o foco em ‘reduzir’. “O primeiro passo tem de ser o de reduzir o nosso consumo, com a consequente diminuição de lixo, porque senão não há reciclagem que nos valha”, reforça o autor da exposição, que deixa o alerta de que a espécie humana está “a deixar uma pegada ecológica gigante e não há meios técnicos e humanos de eliminar o lixo produzido”. Os trabalhos apresentados no Espaço SMAS da Ribeira de Sintra são “uma maneira de alertar, de chocar e de sensibilizar” a população em geral, mas, particularmente, os mais jovens, que poderão ser a mola impulsionadora de mudanças em relação ao futuro do Planeta.

A exposição “Splash – Dá um mergulho no mar de lixo!”, que inaugura no próximo sábado, dia 21 de maio, pelas 17h00, é mais um passo de afirmação do Espaço SMAS da Ribeira de Sintra que, ainda este ano, vai dar lugar ao Museu da Água e Resíduos. Um espaço museológico que se pretende afirmar como uma referência nas áreas da educação e sensibilização ambiental e de divulgação científica e tecnológica, no âmbito do ciclo urbano da água e dos resíduos, sensibilizando a comunidade em geral para os valores da preservação do ambiente.

A exposição da autoria de Nuno Antunes, que estará patente de 21 de maio a 24 de setembro, enquadra-se no âmbito da agenda 2030 das Nações Unidas, concretamente do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14, relativo à proteção da vida marinha, que visa prevenir e reduzir a poluição marítima, especialmente a que advém de atividades terrestres.

Espaço SMAS – Ribeira de Sintra, Rua Carlos de Oliveira Carvalho, n.º 9,

Telefone: (+351) 219 247 730. E-mail: reservas@smas-sintra.pt.

 Tarifário:€4 – Adulto;€3 – Cartão Jovem / Estudante;€3 – 4 aos 17 anos;Grátis – Criança (até 3 anos inclusive);€3 – Sénior:

Decorreu a festa do centenário de “Os Aliados”

Decorreu a 12 de junho a festa do centenário da Sociedade Filarmónica Os Aliados, tendo nessa ocasião a par de um concerto e da homenagem a alguns filarmónicos sido entregue a medalha de mérito municipal grau ouro e descerrada uma lápide comemorativa.

O vice presidente da CMS Bruno parreira e a presidente da Direção da SFA Filipa Couto descerraram a lápide comemorativa

Fundada em 12 de Junho de 1922, sedeada no Largo dos Aliados em S. Pedro de Penaferrim, Sintra, local que pertenceu à freguesia de Santa Maria e S. Miguel até 1985, o nascimento desta sociedade deveu-se a uma cisão entre os filarmónicos da Sociedade União 1.° de Dezembro. Dessa cisão, constituíram-se dois grupos. Um, procurava a continuidade da banda, (a qual, segundo jornais da época, durou até 1928), enquanto o outro, determinado a abandoná-la, criou uma nova banda no bairro de S. Pedro. Embora ainda sem sede, ensaiavam onde podiam, com predominância nas residências de Alfredo de Oliveira e Silva e de Olímpio Chalanca, embora também e durante algum tempo, numa dependência da “taberna” de Joaquim Gomes dos Santos, também conhecido por “Joaquim Galego”, na Cova da Onça (Calçada de S. Pedro), local situado muito próximo da atual sede. Durante os primeiros anos de vida, sem sede própria, a banda ensaiava onde podia, ou onde lhe facultavam um espaço, que é como quem diz, hoje aqui, amanhã acolá e nestas andanças, com a casa às costas, passou a ser conhecida por “banda dos caracóis”.

Apesar das várias adversidades, com teimosia e tenacidade, determinados a construírem a sua sede, organizavam vários festejos populares e concertos, estes, no antigo Cinema Garrett (atualmente sede da Sociedade União Sintrense), na Rua Maria Eugenia Navarro, também esta Sociedade localizada a escassos 1500 metros do Largo dos Aliados, com maior incidência no período de Inverno.

Durante o Verão organizavam as suas festas, com o mesmo objetivo e determinação, na “Quinta D. Dinis, localizada próximo do Largo da Feira de S. Pedro, propriedade do Senhor Soares Ribeiro.

Em 29 de Junho de 1924, foi apresentada oficialmente, a toda a população de S. Pedro, a sua bandeira, tendo sido para o efeito, realizado um concerto musical, no coreto existente, na altura, no Largo da Feira de S. Pedro, junto à atual peixaria do “Pescadinha”.

Em 7 de Junho de mil novecentos e vinte e três (1923), a Direção da Sociedade propõe em Assembleia-Geral, a aquisição do terreno onde hoje se encontra instalada a sua sede. O terreno foi adquirido pela quantia de dois mil e quinhentos escudos, ao seu proprietário, senhor Manuel Constantino Jorge, conforme consta na acta lavrada em Assembleia Geral de 4 de Fevereiro de mil novecentos e vinte e quatro (1924), devidamente assinada por todos os sócios presentes. É de realçar que no período de 12 de Junho de 1924 estavam registados no livro de inscrição de sócios, um total de quatrocentos e setenta e dois. Foi deste grupo de associados que se constituíram várias comissões (quermesse, bufete, auxiliar da Direção), destinadas a trabalhar na organização dos festejos populares, com o objetivo de angariar donativos e outros fundos para a construção da sua sede e a manutenção da banda de música.

Finalmente, no dia 25 de Dezembro de mil novecentos e vinte e cinco (1925), após abnegados esforços de todos os envolvidos, a Sociedade Filarmónica “Os Aliados”, abriu as portas aos seus associados e à população em geral.

Foi e será sempre o objetivo dos corpos gerentes da “Sociedade”, ter orgulho na sua sede e na sua banda de música. As Direções, ao longo da história da coletividade, tem dado prestimoso apoio à banda de música, à escola de música e à manutenção da sua sede, sempre com o propósito de bem servir os seus associados, para melhor levar a efeito a realização dos seus eventos culturais e lúdicos, tais como concertos musicais, bailes, teatro, noites de Fado ou ensino de música

A Banda de Música é sem dúvida “a galinha dos ovos de ouro” da Sociedade, assim como a Escola de Música. O famoso baile da Rainha, ao qual, pela primeira vez, se faz referência no jornal “Semana de Sintra” datado de 21 de Fevereiro de 1926, tem resistido, realizando-se sem interrupção até à atualidade, bem como o tradicional desfile carnavalesco, também com início no mesmo ano. Estas são, sem dúvida, as atividades que mais se destacam na vasta lista de organização de eventos, anualmente levada a efeito.

A Byfurcação apresenta “RAPunzel – talvez musical”

O clássico dos irmãos Grimm chega-nos agora com sons e ritmos diferentes. Uma estória em Rap ou um Rap a contar a estória. Castigada por erro que os pais fizeram antes dela nascer, Rapunzel vivia num quarto de uma torre muito alta, apenas com uma janela virada para um bosque profundo.

Rapunzel passava os dias a pentear o seu lindo e longo cabelo loiro e a entrançá-lo para que a sua madrinha, uma velha muito velha com fama de bruxa má, pudesse subir pelas tranças até ao topo da torre e visitar Rapunzel. Mas um dia… à noite… enquanto ela cantava ao luar, um jovem príncipe, Louis de seu nome, que andava perdido da sua comitiva, ficou a ouvir Rapunzel e apaixonou-se pela sua doce voz. Ambos começaram a conversar e Rapunzel contou a sua triste vida. O

príncipe Louis, prometeu a si mesmo e à sua amada que havia de arranjar forma de subir aquela torre tão alta e pedir a mão de Rapunzel em casamento.

Ficha técnica:Adaptação de texto: João Ascenso | Encenação: Paulo Cintrão Interpretação: Paulo Cintrão, João Ascenso, João Parreira, Carlos Gonçalves e Ricardo Karitsis | Música: Nuno Cintrão |

Técnico de som: José Frutuoso | Design gráfico: José Frutuoso Produção: Telma Grova e Sandra Cruz 

Local: Quinta da Ribafria, Sintra – Estrada da Várzea

Datas: 18 e 25 junho e 2 julho – sábados às 11h e 16h

Bilhetes: 10€ bilhete geral a partir dos 12 anos 8€ bilhete de criança até aos 12 anos, inclusive

Bilhetes à venda na Ticketline e no local do espetáculo no próprio dia.

Reservas para: reservas@byfurcacao.pt 938 109 644

Condições Especiais: Oferta 20% desconto mediante a apresentação do respetivo cartão, para sócios, colaboradores e familiares diretos do: ACP – Automóvel Clube de Portugal; ARCCAS – Associação Recreativa e Cultural da Caixa Agrícola Seguros; Cofre de Previdência; EMC; Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (colaboradores, alunos e antigos alunos); Ibero Asistencia; Leroy Merlin; Here & Now Portal; Mapfre Asistencia; Sysmatch; Serviços Sociais da Caixa Geral de Depósitos; STHA – Sindicato dos Técnicos de Handling e Aeroportos; clientes das lojas Kid to Kid com apresentação de talão de compras tem desconto de 20%, leitores da revista Up To Kids com a apresentação da revista tem desconto de 20% |

Cartões bYfurcação usufruem de 50% desconto | Escolas e Grupos com Condições Especiais |

Descontos aplicáveis apenas no local e com reservas efetuadas para: reservas@byfurcacao.pt  | Ofertas não acumuláveis

Importante:

• As reservas deverão ser levantadas na bilheteira com 30 minutos de antecedência.

• As reservas não levantadas até 30 minutos antes do início do espetáculo serão desbloqueadas e colocadas à venda.

• A bilheteira para o espetáculo fecha 10 minutos antes do início do mesmo.

•Após o início do espetáculo não são permitidas entradas, e os bilhetes adquiridos não terão direito a reembolso.

• As crianças com menos de 3 anos podem entrar mediante o pagamento de 3€. Caso as crianças fiquem muito agitadas ou façam muito barulho deverão sair da plateia.

• Não é permitido comer, filmar ou fotografar durante o decorrer do espetáculo.

www.byfurcacao.pt

Chão de Oliva em junho

Junho é o mês do solstício de verão, que traz dias mais longos e mais quentes, e convida a sairmos de casa, ao passeio e à vivência das artes e da cultura! O Chão de Oliva vaI estar em itinerância entre Lisboa e Vila Real. Na Casa de Teatro de Sintra, recebe dois novos espetáculos: “Conto Contigo” e “Ain’t Miss Saint”.


Digressão | Fio d’Azeite | O Segredo do Rio | 11 e 18 de junho | Quinta da Caverneira na Maia e Pequeno Auditório do Centro Cultural Olga Cadaval em Sintra
A partir da leitura de extratos do livro conta-se a história de uma bela amizade entre um peixe e um rapaz, “O Segredo do Rio” que Miguel de Sousa Tavares escreveu e que agora se apresenta em forma de espetáculo de marionetas de luva. Uma história pedagógica que pode ser lida como uma parábola protagonizada pela humanidade e a natureza: se a humanidade (rapaz) tratar a natureza (peixe) com amor, fidelidade e respeito – no fundo, como merece –, a natureza é generosa.
Autor Miguel Sousa Tavares | Adaptação e Encenação Nuno Correia Pinto | Intérprete Nuno Correia Pinto |Marionetas Jorge Cerqueira | Ilustração Fernanda Fragateiro | Imagem Gráfica André Rabaça| Direção Técnica ShowVentura | Sonoplastia Carlos Arroja | Operador Luz e Som Marco Lopes | Direção de Produção: Nuno Correia Pinto | Secretária de Direção e Produção Cristina Costa | Produção Executiva: Cláudia Faria.11 de junho | 16h00 | Quinta da Caverneira, Maia

Acolhimento | Sofia Borges & João Borges da Cunha | Espetáculo Ain’t Miss Saint | 24 e 25 de Junho às 21h30 e 26 de Junho às 17h00 | Casa de teatro de Sintra
Uma aluna reclama uma nota. O nome dela é Júlia, mas chama-se a si mesma menina. Ela, menina. De pé, em frente da mesa que é a secretária do professor a quem ela trata por senhor – e que mal ele a avaliou, o professor a quem ela trata por senhor –, a Menina Júlia protesta. E testa-o, a ele senhor. Não diz logo ao que vem, começa antes por atormentá-lo, ao senhor professor, com insinuações ínvias e molestas. E molesta-o. Só que por detrás da mesa, não há ninguém. Júlia fala apenas para uma cadeira vazia, um quadro rasgado, e a mesa que, puxada por uma corda, insiste em fugir-lhe. Quando já a mesa estiver a sair de cena, há-de Júlia transformar-se na pessoa com quem ela se insurge e protesta, e que é alguém de inesperado, alguém que Júlia não suspeitaria, não um professor, não um senhor. Mas também não Miss Saint.

Texto: João Borges da Cunha | Interpretação: Sofia Borges | Instrumentista: Homem-de-Lata | Operação Técnica: Luiz Quaresma – Chão de Oliva


 
Residência | Maria Gil e Joana Linda em residência para a peça Avieiras – Viagem de Lamas | de 14 a 26 de junho
Com Avieiras – Viagem de Lamas, Maria Gil dá continuidade ao seu projeto Mulheres do Mar. A criação desta nova palestra performance tem como foco as mulheres avieiras e ainda a viagem que a jornalista Maria Lamas realizou para escrever a sua obra, As Mulheres do Meu País.

A residência artística no Espaço de Formação do Chão de Oliva (MUSA) será desenvolvida em conjunto com a fotógrafa, realizadora e designer, Joana Linda e terá lugar entre os dias 14 e 26 de junho.

“Inferno!” é o trabalho deste Verão da Companhia TapaFuros

DATA: 07/07/2022 • 03/09/2022HORÁRIO: sextas e sábados 21h3022 e 23/07 não haverá espetáculo
SESSÃO EXTRA: 
11/08/2022Seguindo a descida do Poeta Dante ao Inferno para poder depois reencontrar a sua Amada Beatriz, através de excertos originais, entrelaça-se uma estrutura paralela e contemporânea onde surgem sete atores disponíveis, a qualquer preço, a lutar pelo papel de Dante, num jogo teatral em inesperado formato, comandados por uma Master Voice e muito próximos do público.Acesso: € 12 (desconto de 10% para Munícipes de Sintra mediante apresentação de um comprovativo de morada válido por bilhete. Desconto aplicável a bilhetes vendidos/levantados na bilheteira na Quinta da Regaleira e restantes postos de venda excepto Internet)Classificação: M/12
Duração: 90 minutosBilhetes à venda: Bilheteira da Quinta da Regaleira, blueticket.meo.pt e nos postos de venda BlueticketEspectáculo itinerante ao ar livre
Aconselha-se agasalho e calçado confortávelFICHA ARTISTICA E TÉCNICATexto Original: Dante Alighieri
Tradução, Dramaturgia e Adaptação de Texto: Nuno Vicente
Encenação: Rui Mário
Música Original: Pedro Hilário
Interpretação: Ana Valente, Artur Dinis, Francisco Sousa, Nuno Fonseca, Sara Rio Frio, Samuel Saraiva e Vasco Barroso
Figurinos: Sónia Marques e Xana Capela
Imagem do cartaz:
Criação e direcção:Julio Almas
Fotografia: Sérgio Santos
Figurinos e caracterização: Xana Capela
Pós-produção: Julio Almas e Ronald Van Middendorp
Grafismo: Adriano Lopes
Adereços e cenários: Júlio Almas
Fotografia: Sérgio Santos
Produção Executiva: Joana Rodrigues
Produção: Teatro Tapa Furos
Promotor: Fundação Cultursintra FP

Sobre o Teatro TapaFurosO Teatro Tapa Furos, fundado em 1990, com 30 anos de atividade ininterrupta em Sintra, tem desde sempre procurado a versatilidade que julga imprescindível face ao panorama cultural contemporâneo.
O trabalho do coletivo marca-se por uma estratégia bem definida de sensibilização de públicos e da sua recepção, sendo as produções apresentadas na rua a prova dessa aposta,
ao fazer com que os espectadores se sintam integrados nos seus espetáculos, participando como figurantes num jogo teatral que se pretende, antes de mais, comunicante – conforme sucedeu em vários locais como o largo fronteiro ao Palácio Nacional de Sintra, a Quinta da Regaleira, Biblioteca Municipal – Casa Mantero ou Parque da Liberdade e , mais recentemente, no igualmente prestigiado Museu Arqueológico de S. Miguel de Odrinhas.
O reconhecimento do trabalho do colectivo, por parte da edilidade Sintrense. Teve um ponto de relevo com a atribuição da medalha de mérito municipal grau ouro. Tem como mecenas a Fundação Cultursintra e como parceira a Câmara Municipal de Sintra.AGENDA 2022 | NORMAS DE ACESSO· Nos dias de espetáculo, a bilheteira também abrirá no local de realização do mesmo, uma hora antes do seu início.
· Não é permitida a entrada a menores de 3 anos nos espetáculos, nos termos da alínea b) do art. 25º do Decreto-Lei nº 23/2014 de 14 de fevereiro.
· Não é permitida a entrada de público após a hora de início do espetáculo.
· Não é permitido qualquer tipo de registo fotográfico, áudio ou vídeo sem autorização prévia da Fundação Cultursintra FP;
· Não é permitido o uso de telemóvel ou de outros equipamentos eletrónicos durante o espetáculo, devendo os mesmos serem mantidos em silêncio;
· Não é permitido comer e/ou beber no recinto do espetáculo;
· Não é permitido fumar na Quinta da Regaleira e na Quinta da Ribafria, exceto nos locais assinalados;
· A restituição do valor do bilhete apenas será feita nos casos previstos no art. 9º do Decreto-Lei n.º 23/2014 de 14 de fevereiro, não havendo lugar à mesma em caso de atraso do público;
· Os espetáculos de teatro realizam-se com um quórum mínimo de 10% da sua lotação.
· O bilhete deve ser conservado até ao final do espetáculo.AVISO | Nos espetáculos ao ar livre, caso não se reúnam as condições meteorológicas favoráveis à realização do evento, a Fundação Cultursintra FP reserva-se o direito de cancelar a sessão, salvaguardando a remarcação dos bilhetes para outra sessão ou respetivo reembolso (Decreto-Lei n.º 23/2014 de 14 de Fevereiro).
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