Na noite de 3 de Março, no Salão de Galamares, Sintra, o ACTIS levou à cena O Doente Imaginário, inspirado na obra de Moliére, com o apoio da Alagamares-Associação Cultural e do Grupo Desportivo e Cultural de Galamares.
A sua primeira representação teve lugar a 10 de Fevereiro de 1673. Apenas uma semana depois, a 17 de Fevereiro, durante a quarta representação da peça, Molière desmaiou, tendo falecido pouco depois.
A peça, composta por três actos, contemplava, na sua versão original, alguns interlúdios de dança e música, estes últimos da autoria do compositor Marc-Antoine Charpentier.
Sinopse
A peça conta a história de um velho hipocondríaco, Argan, que se julga doente sem de facto o estar, e que, por isso, acata toda e qualquer ordem do médico que, por sua vez, se aproveita da situação.
Argan quer que sua filha Angélique se case com o filho de um médico para que ele receba tratamento médico como favor de seu genro, ainda que ela esteja apaixonada por Cléante.
Junto com a empregada de Argan, Toinette, seu irmão Bérald tenta “curar” Argan da sua fixação em médicos. Juntos, eles convencem-no a fingir-se de morto para descobrir quem é realmente leal e gosta dele. Assim, torna-se patente que a segunda esposa de Argan está atrás apenas do seu dinheiro, enquanto que a sua filha realmente o ama. Após a “ressureição” do supostamente morto Argan, Angélique fica livre para casar com quem quiser.